Arquivo da tag: Expectativa de inflação

Boletim de expectativas

Por Estêvão Kopschitz X. Bastos

Este boletim apresenta uma compilação de expectativas para diversas variáveis econômicas, coletadas de diferentes fontes. A inflação para o ano completo de 2019 tem passado por consideráveis revisões, por causa da elevação recente de alguns preços, como o da carne, mas as projeções para 2020 não foram afetadas, nem as expectativas quanto às decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) para a meta Selic. A inflação esperada para os próximos doze meses implícita nas cotações de títulos do Tesouro elevou-se recentemente, mas essa inflação tem sazonalidade e, depois de feito o ajuste, a alta mostra-se menor. A STN publicou uma atualização do Relatório de Projeções da Dívida Pública Federal do segundo quadrimestre e aqui são comparadas as projeções anteriores com as revistas para a dívida pública e o resultado primário, cotejadas com as previsões coletadas pelo boletim Focus/BCB e pelo Prisma Fiscal/SPE. Um dos motivos para a atualização foi a publicação, pelo IBGE, de uma série revista do PIB nominal: o de 2018 ficou 0,9% mais alto, e, no primeiro semestre de 2019, o aumento foi de 0,8%, o que afeta as variáveis medidas em porcentagem do PIB. São mostradas também as projeções para a conta corrente do balanço de pagamentos, que passaram a refletir as recentes revisões nos dados. Por fim, registra-se que diminuiu a probabilidade de recessão nos Estados Unidos, aferida a partir da inclinação da curva de juros.

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Boletim de expectativas

Por Estêvão Kopschitz X. Bastos

Este boletim apresenta as expectativas de mercado para diversas variáveis, cole¬tadas de diferentes fontes. Depois da reunião do Copom de 31 de julho, que reduziu a meta para a Selic, a expectativa captada pelo boletim Focus/BCB passou a ser de a Selic chegar a 5,0% em dezembro deste ano. O movimento de redução de juros nos últimos trinta dias aparece nas curvas nominais e reais, incluindo os vértices mais longos, indicando que os novos níveis de taxas de juros são percebidos como duradouros. Para cinco anos, por exemplo, a taxa nominal é de 6,8% e a real, de 2,8%. Essa redução ocorre em ambiente de taxas projetadas de inflação ancoradas nas metas para os próximos três anos, en¬quanto a taxa de câmbio nominal permanece virtualmente estável no nível atual. O resultado primário do setor público seguiria se recuperando paulatinamente, com impactos positivos na trajetória da dívida pública. O crescimento do PIB converge para 2,5% ao ano a partir de 2021, mas esse resultado depende da aprovação da reforma da Previdência: sem ela, a taxa de crescimento do PIB tenderia a 1% a.a., de acordo com sondagem da SPE/ME. As curvas de juros dos títulos do te¬souro norte-americano têm trazido importantes alertas sobre a probabilidade de uma recessão se iniciar nos Estados Unidos nos próximos doze ou 24 meses.

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Boletim de Expectativas – Julho de 2019

Por Estêvão Kopschitz X. Bastos

Este boletim apresenta as expectativas de mercado para diversas variáveis como se apresentavam em 5 de julho de 2019, comparando-as com as de 17 de maio, data de referência da última edição. Nesse período de apenas sete semanas, algumas variáveis passaram por significativas revisões, especialmente no caso dos juros, na trajetória esperada para a Selic e na estrutura a termo, tanto nominal quanto real. A inflação esperada continua caindo, em vários horizontes de tempo. A taxa de câmbio nominal ficaria virtualmente estável nos próximos quatro anos. As projeções para o crescimento do produto interno bruto (PIB) em 2019 e 2020 continuam sendo revistas para baixo, mas a trajetória de taxas sobre o mesmo período do ano anterior permanece crescente nos próximos quatro trimestres.

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Boletim de Expectativas – Maio de 2019

Por Estêvão Kopschitz X. Bastos

Este boletim apresenta as expectativas de mercado para diversas variáveis como se apresentavam em 17 de maio de 2019, comparando-as com as datas de referência das suas duas últimas edições: 29 de março e 22 de fevereiro também deste ano.1 As previsões de crescimento do produto interno bruto (PIB) em 2019 vêm passando por seguidas revisões e caíram de 2,5% em fevereiro para 1,3% em maio. A inflação esperada em doze meses caiu da vizinhança de 4,0% para 3,4%, tomando-se a média de três fontes. A mediana das expectativas do Focus para a taxa Selic a prevê estável até, pelo menos, julho do ano que vem, enquanto a média das previsões da mesma fonte capta a possibilidade de redução ainda em 2019. A taxa de juros real ex ante vem subindo um pouco e, em 17 de maio, estava em 2,9%. O texto também traz projeções para variáveis fiscais e a taxa de câmbio, que não têm sofrido alterações significativas. Esta edição introduz projeções para receita líquida e despesa do governo central, que compreende Tesouro Nacional, BCB e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), coletadas na pesquisa Prisma Fiscal, da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME). A última vez que as receitas superaram as despesas foi em 2013 (18,7% do PIB versus 17,3%) e novo superavit só é esperado em 2022, resultado da combinação de queda nas despesas e elevação nas receitas.

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Boletim de expectativas

Por Estêvão Kopschitz X. Bastos

Este boletim apresenta as expectativas de mercado como estavam em 29 de março de 2019 e as compara com as de cinco semanas antes, 22 de fevereiro, data de refe­rência da última edição. As principais alterações ocorreram nas expectativas para a meta Selic e para o crescimento do produto interno bruto (PIB). O momento esperado para o início da alta da taxa de juros tem sido seguidas vezes postergado. Em 22 de fevereiro, o início era previsto para janeiro de 2020 e a taxa chegaria a meados do ano em 7,5%. A expectativa de mercado, agora, é de estabilidade da Selic em 6,5% até abril de 2020, com posterior elevação para 7% em meados do ano que vem. No cenário básico da Dimac/Ipea, divulgado na Visão Geral da Conjuntura, a meta para a Selic permanece em 6,5% até o fim de 2020. Depois da divulgação do PIB do quarto trimestre de 2018, as projeções do Boletim Focus/BCB para o crescimento do PIB se alteraram, sofrendo também a influência de indicadores de nível de atividade já disponíveis para os primeiros meses do ano. As maiores revisões para baixo ocorreram nos três primeiros trimestres de 2019, e a previsão para o ano caiu de 2,5% para 2,0%. As expectativas de crescimento para 2020 em diante, entretanto, não foram significativamente alteradas. No cenário da Dimac/Ipea, a projeção para 2019 caiu de 2,7% em dezembro de 2018 para 2,0% em março deste ano – para 2020 é de 3,0%, um pouco acima da média do Boletim Focus, de 2,7%. As previsões do Boletim Focus e as do Prisma Fiscal para o resultado fiscal primário quase não se alteraram. O mesmo aconteceu com a taxa de câmbio, as curvas de juros reais e nominais e as expectativas de inflação.

Gráficos 2 e 14

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Boletim de expectativas

Por Estêvão Kopschitz X. Bastos

Este boletim compila expectativas para algumas variáveis oriundas de diversas fontes: pesquisa Focus do Banco Central do Brasil (BCB); Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima); BM&FBovespa; e Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (SPE/MF)

A última edição comparou as expectativas como se apresentavam aproximadamente um mês antes do segundo turno das eleições com aproximadamente um mês depois. Agora, àquela comparação são adicionadas as expectativas em 22 de fevereiro último. Como anteriormente, é preciso levar em conta que muitos fatores influenciam as mudanças de visão dos agentes em relação ao futuro, como novos dados divulgados, o ambiente internacional e o interno.

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Boletim de Expectativas – novembro de 2018

A última edição deste Boletim de Expectativas foi divulgada na semana anterior ao primeiro turno das eleições e, portanto, aproximadamente um mês antes do segundo. Este texto, por sua vez, traz as expectativas como se apresentam quatro semanas depois do segundo turno, comparadas com as daquele momento. Assim, o mote é um “antes e depois” das eleições: como seu resultado alterou as expectativas dos agentes econômicos? Tendo em mente, claro, que, nesses cerca de sessenta dias, vários outros fatores influenciaram a visão dos agentes em relação ao futuro, como novos dados divulgados e o ambiente internacional. Mas o resultado das eleições e seus desdobramentos tiveram papel, sem dúvida, relevante.

O cenário pré-eleitoral traçado pelo conjunto das projeções já se mostrava razoavelmente positivo: a inflação se manteria bem comportada e dentro das metas; a taxa de juros básica da economia subiria (mas isto estava de acordo com o reconhecimento de que ela se encontrava – e ainda se encontra – abaixo do nível neutro); o resultado primário das contas públicas melhoraria paulatinamente (melhora essa que não seria, entretanto, suficiente para impedir o crescimento da dívida pública como proporção do PIB pelo menos até 2021); o crescimento do PIB convergiria para 2,5% ao ano de 2019 a 2022; e a taxa de câmbio nominal se estabilizaria pouco abaixo de R$4,00/US$. Conhecidos os resultados das eleições e seus desdobramentos, o cenário se tornou mais favorável, especialmente no tocante às previsões para variáveis que reagem mais rapidamente, como juros, câmbio e inflação. As expectativas para produto interno bruto (PIB), resultado primário e dívida pública se alteraram pouco.

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Boletim de expectativas – outubro de 2018

Por Estêvão Kopschitz X. Bastos

Este boletim compila expectativas para algumas variáveis oriundas de diversas fontes: Pesquisa Focus do Banco Central do Brasil (BCB); Relatório de Inflação (RI) do BCB; Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima); BM&FBovespa; Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (SPE/MF); Agência Broadcast; e da própria Carta de Conjuntura. A recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) não alterou as expectativas quanto à trajetória da Selic: para os analistas consultados pelo Focus/ BCB, a taxa fica estável até abril, enquanto as projeções implícitas no Depósito Interfinanceiro (DI) Futuro indicam início do aperto monetário ainda em 2018.

A Carta de Conjuntura projeta que a taxa será mantida em 6,50% neste ano e terminará 2019 em 8,00%. Essa expectativa para o fim do ano que vem é a mesma no Focus/ BCB e para um conjunto de analistas consultados pela Agência Broadcast. Do DI Futuro, depreende-se que a Selic fechará 2019 em 10%. A estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) também não sofreu maiores alterações na comparação pré e pós-Copom, tanto em termos nominais quanto reais. Nesta edição, foram incluídas as expectativas do Focus também para a taxa de câmbio: projeta-se estabilidade em termos nominais – de 2019 até 2022 – em torno de R$ 3,90.

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Boletim de expectativas – julho/2018

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Os últimos dois meses assistiram a significativas revisões do crescimento do produto interno bruto (PIB) e da inflação em 2018. O crescimento previsto para o PIB este ano passou de 2,7% para 1,5%, entre o início de maio e a primeira semana de julho, de acordo com o boletim Focus do Banco Central do Brasil (BCB). O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) esperado passou de 3,5% para 4,2%. A inflação projetada para os próximos doze meses vinha subindo nas três fontes acompanhadas neste Boletim: Focus/BCB, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e BM&FBovespa, mas a do Focus reduziu-se significativamente em julho. Quanto à Selic, sua trajetória esperada, que pode ser obtida do Focus/BCB e das cotações do DI Futuro, exibe grande diferença entre as duas fontes: as expectativas coletadas pelo BCB apontam para manutenção da meta para a Selic em 6,5% até a reunião de 20 de março próximo, enquanto as previsões implícitas no DI futuro convergem para a elevação da taxa básica da economia ainda neste segundo semestre. Nos últimos sessenta dias, a estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) elevou-se, em média, em 0,9 ponto percentual (p.p.) em termos reais e em 1,2 p.p. em termo nominais. Para as variáveis fiscais, além do Focus/BCB, foi introduzida no Boletim uma nova fonte de expectativas, o Prisma Fiscal da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (SPE/MF), também obtidas por coleta de previsões. Além de ser uma fonte adicional para as projeções de resultado primário, tem a vantagem de trazer previsões também para a evolução da dívida bruta.

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Boletim de expectativas

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Os últimos trinta dias foram pródigos em fatos marcantes na economia, como a manutenção da meta para a Selic em 6,5%, a significativa desvalorização da taxa de câmbio e a greve dos caminhoneiros. Esses fatos se refletiram em diversos indicadores de sentimento e de expectativas. Comparando seus valores em duas datas, 11 de maio e 8 de junho, alguns destaques são: o dólar subiu 6%, o Ibovespa caiu 14%, e o CDS Brasil subiu de 185 para 251 pontos; a Selic esperada para doze meses à frente nos contratos de DI Futuro elevou-se em 1,7 ponto percentual (p.p.); a taxa de juros real para dois anos, na estrutura a termo da taxa de juros, subiu 1,5 p.p., e o crescimento previsto para o produto interno bruto (PIB) acumulado em 2018 e 2019 caiu quase 1 p.p. A expectativa de inflação (Índice de Preços ao Consumidor – IPCA) para os próximos doze meses subiu ao longo de março, abril e maio, nas três fontes aqui acompanhadas neste Boletim: Focus BCB, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e BM&F-Bovespa, estas últimas fontes de inflações implícitas em negociações com títulos públicos e com swaps, respectivamente.

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