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Investimento líquido e estoque de capital – atualização de dados desagregados de 2020 e agregados do terceiro trimestre de 2022​

Por José Ronaldo Souza Jr. e Felipe Cornelio

Esta nota atualiza as séries dos indicadores Ipea de investimento líquido e de esto- que de capital até o terceiro trimestre de 2022. Devido à divulgação dos dados anuais de 2020 do Sistema de Contas Nacionais (SCN/IBGE), todos os dados a partir desse ano foram revisados. No caso do estoque de capital, os dados anuais de 2020 permitem não só estimativas de melhor qualidade como também a desagregação por componente, inclusive três categorias de construção – infraestrutura, residencial e demais estruturas. Particularmente, destaca-se a recuperação do crescimento do estoque de infraestrutura devido às elevadas taxas de crescimento dos investimentos brutos no segmento por dois anos consectivos, 18,8% em 2019 e 13% em 2020. Com isso, o investimento líquido, que havia ficado negativo em 2017 e 2018, voltou a ficar positivo em 2019 e avançou significativamente em 2020 (ano da recessão causada pela pandemia), indicando que o estoque de capital de infraestrutura voltou a aumentar, passando de 0,1% em 2019 para 0,7% em 2020. Em relação às estimativas trimestrais agregadas com dados mais recentes, apesar da desaceleração do crescimento da formação bruta de capital fixo (FBCF), os investimentos líquidos (excluído o valor da depreciação) apresentaram aceleração do crescimento, por muito influenciado pela redução da depreciação. O resultado em termos de estoque de capital foi a continuidade de crescimento, atingindo uma taxa de crescimento interanual de 1,0% em setembro de 2022 – depois de ter fechado 2021 com 0,7%.

Gráficos 9 e 13

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Investimento líquido e estoque de capital – segundo trimestre de 2022

Por Jose Ronaldo Souza Jr. e Felipe Cornelio

Esta nota atualiza as séries dos indicadores Ipea de investimento líquido e de estoque de capital até o segundo trimestre de 2022. Embora os dados acumulados em doze meses dos investimentos brutos (Formação Bruta de Capital Fixo – FBCF) apresentem tendência de desaceleração, ainda foi alcançado um crescimento de 3,5% até o segundo trimestre de 2022. Os investimentos líquidos (excluído o valor da depreciação do estoque de capital prévio), em contrapartida, apresentaram trajetória de aceleração do crescimento, por muito influenciado pela redução da depreciação. O resultado em termos de estoque de capital foi a continuidade de crescimento, atingindo uma taxa de crescimento interanual de 1,2% em junho de 2022 – depois de ter fechado 2021 com 1,0%. Apesar do crescimento do estoque de capital das três categorias (construção, máquinas e equipamentos e outros), a categoria de máquinas e equipamentos apresentou uma tendência de queda no seu ritmo de acumulação, principalmente quando em comparação com 2021.

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Investimento líquido e estoque de capital – quarto trimestre de 2021

Por José Ronaldo de C. Souza Jr. e Felipe M. Cornelio

Esta Nota atualiza as séries dos indicadores Ipea de investimento líquido e de estoque de capital até dezembro de 2021. Com os dados acumulados em doze meses dos investimentos brutos (Formação Bruta de Capital Fixo – FBCF) alcançando um crescimento de 17,2% no ano, os investimentos líquidos (excluído o valor da depreciação do estoque de capital prévio) voltaram a apresentar valores positivos. Por conseguinte, o estoque de capital voltou a crescer, atingindo uma taxa de crescimento interanual de 1,0% em dezembro de 2021 – depois de ter fechado o ano de 2020 em queda de 0,1%. O destaque de 2021 foi o crescimento generalizado dos investimentos das três categorias (construção, máquinas e equipamentos e outros). Particularmente, a categoria de máquinas e equipamentos, que vinha com inves​timentos líquidos negativos desde 2015, voltou a fechar o ano com valor positivo (acumulação líquida de capital) em 2021.

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Investimento líquido e estoque de capital – atualização anual desagregada até 2019 e mensal até outubro de 2021

Por José Ronaldo de C. Souza Júnior e Felipe Moraes Cornelio

Esta nota atualiza as séries de investimento líquido e de estoque de capital com base nos dados anuais desagregados por produto do Sistema de Contas Nacionais (SCN) de 2019, do IBGE, e nas estimativas preliminares agregadas com base nos dados mensais do Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). O principal resultado obtido é que o investimento líquido de depreciação – ou seja, o investimento que efetivamente amplia o estoque de capital – se manteve positivo no terceiro trimestre de 2021 após ter se recuperado do impacto inicial da pandemia. Em relação aos dados anuais desagregados de 2019, os investimentos em construção de infraestrutura e, principalmente, os investimentos em construção residencial foram os únicos componentes com aumentos do estoque de capital no ano. Esses dois componentes foram suficientes para superar os demais, trazendo um aumento de 0,01% no estoque de capital total. No outro extremo, o item que mais contribuiu de forma negativa para o estoque de capital total foi o item outros, influenciado principalmente pelo aumento da depreciação, mais que suficiente para superar o valor dos investimentos brutos nesse componente, apesar do crescimento da FBCF.

Dados disponíveis no Ipeadata

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Investimento líquido e estoque de capital – segundo trimestre de 2021

Por José Ronaldo de C. Souza Júnior e Felipe M. Cornelio

Esta Nota atualiza as séries dos indicadores Ipea de investimento líquido e de estoque de capital até junho de 2021. A aceleração do crescimento acumulado em doze meses dos investimentos brutos (Formação Bruta de Capital Fixo – FBCF) fez com que os investimentos líquidos (excluído o valor da depreciação do estoque de capital prévio) ficassem ainda mais positivos em junho de 2021 – quando comparado à taxa de crescimento acumulada em março. Por conseguinte, a taxa de crescimento interanual do estoque de capital atingiu um pico de 0,7% em junho de 2021 – depois de ter fechado o ano de 2020 em queda de 0,2%. Nos próximos meses, a provável redução dos registros contábeis de importações fictas de plataformas de petróleo do regime aduaneiro Repetro, que são contabilizados como investimentos novos, deve atenuar esse movimento de alta. Contudo, o crescimento da demanda interna de bens de capital produzidos internamente e dos investimentos em construção civil e em outros ativos fixos deve influenciar positivamente o indicador de estoque de capital.

Gráficos 3 e 4

Os dados estão disponíveis no Ipeadata

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Investimento líquido e estoque de capital – primeiro trimestre de 2021

Por José Ronaldo de C. Souza Jr. e Felipe Cornelio

Esta Nota atualiza as séries dos indicadores Ipea de investimento líquido e de estoque de capital até março de 2021. O crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) no trimestre, que se deu principalmente devido à alta dos investimentos em máquinas e equipamentos, foi o suficiente para fazer os investimentos brutos superarem o valor da depreciação do capital. Os resultados deste estudo mostram que, a partir de fevereiro de 2021, a série de investimento líquido voltou a acumular valores positivos em doze meses. Com isso, o estoque de capital voltou a apresentar variações interanuais positivas a partir de fevereiro deste ano e já conseguiu superar o patamar pré-pandemia.

Gráficos 3 e 4

Os dados estão disponíveis no Ipeadata

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Atualização das séries de estoque de capital até dezembro de 2020

Por José Ronaldo de C. Souza Jr. e Felipe Cornelio

Esta nota atualiza as séries de investimento líquido e de estoque de capital com base nos dados anuais detalhados do Sistema de Contas Nacionais (SCN) de 2018, do IBGE, e apresenta as estimativas para o período até 2020 com base nos dados do indicador Ipea mensal de investimentos. Os dados do SCN de 2018 mostraram que a formação bruta de capital fixo (FBCF) havia sido maior do que o indicado pelos dados trimestrais (do IBGE) e mensais (do Ipea) anteriormente. De agosto de 2016 até outubro de 2019, o investimento líquido acumulou resultados negativos (FBCF menor que a depreciação) em doze meses, resultando em quedas do estoque de capital. Foi apenas no final de 2019 que o investimento líquido voltou a ter resultados positivos no acumulado em doze meses. Essa recuperação, porém, foi abruptamente abortada por conta dos impactos econômicos da pandemia. Em relação aos dados anuais desagregados, o texto destaca os dados de fluxo e estoque dos investimentos em construção de infraestrutura. A crise econômica anterior teve especial impacto nos investimentos em infraestrutura, que tiveram quedas significativas (em percentual do PIB e em valores correntes e constantes). Essas quedas fizeram não só os investimentos líquidos ficarem abaixo da depreciação como também reduziram o nível do estoque em percentual do PIB a partir de 2017. Do pico recente de 41,7% do PIB em 2016, o estoque de capital de construções de infraestrutura caiu para 40% do PIB em 2018.​​

estoque de capital

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Os dados estão disponíveis no Ipeadata



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Desagregação temporal da série de estoque de capital

Por José Ronaldo Souza Júnior e Felipe Cornelio

Em Souza Júnior e Cornelio (2020a; 2020b), optou-se por fazer a desagregação temporal dos fluxos anuais de depreciação (do estoque de capital prévio) utilizando os dados mensais do Indicador Ipea de FBCF como indicador de frequência mais alta do método de Denton. Esse procedimento suavizou a série de investimento líquido (FBCF menos a depreciação), resultando numa série mensal/trimestral de estoque de capital, de certo modo, em linha com a sugestão mencionada por OECD (2001) – de interpolação dos dados anuais. Porém, com essa suavização, as variações de curto prazo do estoque de capital podem não expressar as oscilações esperadas da variável quando se leva em consideração o comportamento da FBCF mensal.

Para resolver essa questão e oferecer uma outra opção para os usuários das séries mensal e trimestral, esta Nota Técnica propõe uma alternativa metodológica para desagregar temporalmente os fluxos de depreciação – distribuindo-os mais uniformemente ao longo do ano. Essa proposta se baseia na ideia de que a depreciação ocorre de forma relativamente estável ao longo do ano, independentemente dos movimentos mensais da FBCF. Por sua vez, com a depreciação calculada dessa forma, a série mensal de investimento líquido torna-se muito mais volátil – até mesmo que a de FBCF –, porém, no acumulado de doze meses, muito parecida com a metodologia anterior.

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Investimento líquido e estoque de capital: desempenho recente

Por José Ronaldo de C. Souza Júnior e Felipe Moraes Cornelio

O Texto para Discussão (TD) de Souza Júnior e Cornelio (2020) apresenta a metodologia de cálculo e as novas séries do Ipea de investimento líquido e de estoque de capital. Os dados são anuais (desagregados por componentes) para o período de 1947 a 2019 e mensais (agregados) para o período de janeiro de 1996 a dezembro de 2019. Esta nota complementa o TD por meio da atualização dessas séries – até o junho de 2020 – e da extensão das séries mensais para o período de janeiro de 1980 a dezembro de 1995.

As estimativas apresentadas indicam que, após um período inédito (na série histórica desde 1947), iniciado em 2016, com investimentos líquidos negativos e, portanto, reduções anuais do estoque de capital fixo, o investimento líquido voltou a ficar positivo no acumulado em doze meses no início deste ano. Isso significa que, apesar da recuperação do crescimento dos investimentos brutos ter se iniciado em 2017, somente no início deste ano, o investimento bruto voltou a ficar maior que o investimento necessário para repor da depreciação – indicando o aumento da capacidade instalada do estoque de capital.

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As séries completas de investimento líquido e estoque de capital estão disponíveis no site do Ipeadata.

Acesse a nota da Carta de Conjuntura

Acesse o Texto para Discussão



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Indicadores Ipea Trimestrais de Estoque de Capital e de Investimento Líquido

Por José Ronaldo de Castro Souza Júnior

O Indicador Ipea trimestral de estoque de capital é estimado por meio de uma atualização da série anual estimada pelo Ipea para o período 1950-2008 pelo método do estoque perpétuo – descrito por Morandi e Reis (2002) – e da desagregação temporal dos dados anuais para trimestrais foram feitos com base na distribuição da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) ao longo dos trimestres. A atualização e a desagregação temporal foram feitas a partir dos dados do Sistema de Contas Nacionais – Referência 2010 (SCN 2010) do IBGE e dos dados do SCN Trimestral (SCNT 2010). Já as projeções para o período até o final de 2018 são feitas com base no cenário definido na Visão Geral da Conjuntura. 

O investimento líquido, que é a parcela dos investimentos que aumenta a capacidade produtiva da economia, é calculado por meio da subtração do valor da FBCF pelo valor da depreciação (ver Gráfico 1). Como mostra o gráfico 2, a volatilidade da taxa de crescimento do investimento líquido é, consideravelmente, maior que a do investimento bruto, apesar de as tendências serem as mesmas. A explicação é que, à medida que o estoque líquido de capital aumenta, o valor da depreciação (mantida a mesma taxa de depreciação) também se eleva – independentemente do que ocorre com o investimento bruto. A queda esperada de 2,5% da FBCF para este ano, por exemplo, deve resultar numa queda de 17,1% do investimento líquido – variação bem menor que as duas consecutivas de mais de 38% nos anos de 2015 e 2016. Para o ano que vem, a alta esperada de 4,2% para a FBCF deve gerar um crescimento de 19,3% do investimento líquido. 

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Acesse aqui a planilha com os dados do Indicador Ipea trimestral de estoque de capital



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