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Panorama da economia mundial

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este texto comenta diversos indicadores da economia global e alguns destaques de Estados Unidos, China e Área do euro. O cenário que vem se configurando é o de “pouso suave”, isto é, de redução das taxas de inflação até as metas desejadas sem grande sacrifício do nível de atividade econômica. Esse cenário, porém, não é isento de riscos. Um deles é a possível recuperação de preços relativos entre serviços e bens vigentes antes da pandemia, o que poderia gerar pressões inflacionárias. Outro é o elevado endividamento público, que pode deixar pouca margem de manobra para a política fiscal em caso de necessidade. 

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Panorama da economia mundial

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos e Caio Rodrigues Gomes Leite

A desinflação global deixou a fase em que contou com redução dos preços das commodities e a resolução dos gargalos nas cadeias de suprimentos e entrou na mais difícil “última milha”, em direção às metas, em que deve precisar mais das restrições de demanda e desaquecimento nos mercados de trabalho. Não obstante, vários bancos centrais de países desenvolvidos deram início aos cortes de suas taxas de juros básicas, embora não o dos Estados Unidos. Este é o pano de fundo das análises desta seção, que inclui, além de indicadores globais, Estados Unidos, China, Área do euro, Argentina, Chile e México.

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Panorama da economia mundial

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos e Caio Rodrigues Gomes Leite

A resistência da inflação dos serviços nos Estados Unidos e a duradoura crise no setor imobiliário na China são dois dos principais temas na economia mundial, além dos problemas decorrentes das guerras em curso e do fenômeno climático El Niño. O texto também aborda a Área do euro, cujo crescimento está mais fraco do que nos Estados Unidos, embora com alguma heterogeneidade entre os países. A última seção analisa as principais variáveis macroeconômicas de Índia, Rússia, Japão e Canadá.240318_cc_62_nota_21_economia_mundial_graficos_14 _e_24

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Boletim de expectativas – Dezembro de 2023

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este número do Boletim de Expectativas aborda a economia mundial. De maneira geral, inflação, juros e crescimento devem ser menores em 2024, em relação a 2023. Uma exceção é o PIB na Área do Euro, que deve crescer um pouco mais em 2024 do que neste ano. As projeções do Banco Mundial apontam para estabilidade dos preços das commodities, quando considerados índices de preços gerais e setoriais. Previsões coletadas junto a analistas de mercado indicam que os preços da soja e do minério de ferro, muito relevantes nas exportações brasileiras, devem cair, embora ainda fiquem em níveis superiores aos de antes da pandemia, especialmente no caso da soja. Por outro lado, para os preços de fertilizantes, importação relevante para a agricultura, a expectativa é também de queda, de acordo com o Banco Mundial.

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Panorama da economia mundial

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos, Andreza Palma e Caio Rodrigues Gomes Leite

Este texto traz dados e análises da economia global, Estados Unidos, Europa – dividida em Área do euro e Reino Unido -, China e três países da América Latina: Argentina, Chile e México. De maneira geral, houve, em 2023, maior crescimento do que o esperado, os mercados de trabalho continuaram mostrando aquecimento, com baixas taxas de desemprego, e a inflação caiu, mas continua alta, em meio à elevação das taxas básicas de juros pelos bancos centrais, que agora indicam que elas devem ficar altas por mais tempo. Os déficits fiscais e as dívidas públicas estão em níveis acima dos de antes da pandemia, e os custos do serviço da dívida como porcentagem do PIB estão altos, como para os países em desenvolvimento, ou com previsão de subirem, como nas economias avançadas e nas de renda média. O crescimento no ano que vem deve ser semelhante ao deste, em termos globais, e pode se beneficiar da perspectiva do início do afrouxamento das políticas monetárias. Entretanto, há riscos, como a mencionada fragilidade fiscal, a demora na recuperação na indústria e os riscos geopolíticos. Cada região ou país, naturalmente, tem suas peculiaridades, exploradas nas subseções a eles dedicadas.

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