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Boletim de expectativas – Maio de 2021

Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este boletim apresenta uma coleção de expectativas para diversas variáveis econômicas, obtidas de diferentes fontes. Os indicadores de nível de atividade do primeiro trimestre se mostraram melhores do que o esperado, levando a revisões para cima do crescimento estimado para o PIB no primeiro trimestre e para o do ano. Para 2021, a mediana do Focus e a de coleta feita pela Bloomberg coincidem em 3,5%, mesmo número do Boletim Macrofiscal da SPE, divulgado em 18 de maio.

O IPCA-15, divulgado em 25 de maio, acumulou 7,27% em doze meses. No dia 24, o Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea divulgou sua nova projeção para o IPCA em 2021, de 5,3%, revendo a projeção anterior de 4,6%, divulgada em março. A previsão mediana do Focus, em 21 de maio, era de 5,19%; a do cenário básico da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), de 5,1%; e a do Boletim Macrofiscal da SPE, de 5,05%. Em todos os casos, o que se espera é a redução da taxa acumulada em doze meses, especialmente a partir de setembro, chegando ao fim do ano próximo ao limite superior da faixa da meta de inflação.

A taxa do swap DI-pré de um ano vinha subindo ao longo de 2021 e havia se estabilizado, em abril, em cerca de 5,2%. Em maio, subiu novamente, para 5,7%. A alta nos juros em 2021 aparece também no DI Futuro, em vencimentos curtos e longos. No entanto, para vencimentos mais longos, como janeiro de 2024 e de 2027, a tônica, desde abril, tem sido a estabilidade.

A expectativa média do Focus/BCB para a taxa de câmbio R$/US$ no fim de 2021 estava, em 21 de maio, em R$ 5,30, mesmo valor da Ptax no mesmo dia e também, aproximadamente, o número esperado para o fim de 2022. Para o deficit em transações correntes do balanço de pagamentos, a mediana das expectativas coletadas pelo BCB é de US$ 2,5 bilhões em 2021, aumentando para US$ 15 bilhões e US$ 20 bilhões em 2022 e 2023; paralelamente, o investimento direto no país esperado para os mesmos anos é de US$ 55 bilhões, US$ 64 bilhões e US$ 66 bilhões

Gráficos 3 e 5

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Boletim de expectativas

Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este boletim apresenta uma compilação de expectativas para diversas variáveis econômicas, coletadas de diferentes fontes. Neste número são apresentadas previsões para o PIB, variáveis fiscais e juros. A previsão para o crescimento do PIB em 2021 vem caindo, de acordo com a média da pesquisa Focus/BCB, tendo passado de 3,4% em meados de fevereiro para 3,1% em 9 de abril. Em compensação, a dispersão das projeções em torno dessa média vem se reduzindo, estando em 0,4 ponto de porcentagem (p.p.) A projeção do Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea é de 3,0%, de acordo com a Visão Geral da Conjuntura.

Nas finanças públicas, a evolução prevista para receitas e despesas leva a deficits primário e nominal decrescentes ao longo dos próximos anos e à elevação da dívida pública, tanto líquida quanto bruta.

Depois de o Copom subir a meta para a Selic de 2% para 2,75% em março, as previsões de mercado para a taxa básica da economia foram ajustadas. Para os departamentos econômicos que respondem à pesquisa Focus/BCB, a Selic será elevada até 5,25% em outubro, e aí permanecerá pelo menos até janeiro de 2022. Já no mercado de DI Futuro, acredita-se que a taxa subirá mais rapidamente, alcançando 6% em outubro, e continuará sendo elevada, para em torno de 6,85% em janeiro do ano que vem. O cenário exposto na Visão Geral da Conjuntura, do Ipea, trabalha com a Selic a 5% no fim deste ano e a 6% no fim de 2022. Como essas expectativas, coletadas pelo BCB ou inferidas do DI Futuro, se comportaram no passado quando comparadas posteriormente com a trajetória observada da meta para a Selic? Isso é respondido por meio de gráficos que mostram que houve períodos de super e de subestimação.

Gráficos 13 e 14

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Boletim de expectativas

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este boletim apresenta uma compilação de expectativas para diversas variáveis econômicas, coletadas de diferentes fontes. Neste número, são apresentadas as projeções em três momentos: antes dos efeitos da pandemia sobre a economia brasileira, no momento em que as expectativas estiveram piores e o mais recente. A data pré-pandemia é 14 de fevereiro de 2020. A data em que as expectativas estiveram piores muda conforme a variável. E a data mais recente para todas as variáveis é 5 de março.

De maneira geral, a pandemia trouxe significativas alterações nos dados de 2020 e nas expectativas para os anos seguintes em relação ao esperado antes da sua ocorrência, mas os números finais de 2020 não foram tão negativos quanto se chegou a prever e as trajetórias futuras ficaram próximas do que era previsto, em nível ou em tendência.

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Boletim de expectativas

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este boletim apresenta uma compilação de expectativas para diversas variáveis econômicas, coletadas de diferentes fontes. De acordo com o sistema de expectativas do Banco Central do Brasil (Focus/BCB), a expectativa média de crescimento do PIB em 2021 está em 3,5%, ou muito próxima disso, desde maio do ano passado. A projeção de evolução trimestral é de estabilidade nos dois primeiros trimestres deste ano e de crescimento nos três trimestres seguintes, alcançando, no primeiro trimestre de 2022, o nível do último trimestre de 2019. Nas finanças públicas, a proporção de títulos do Tesouro vencendo em até doze meses está em cerca de 26%. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2021 divulgado pela STN, os limites de referência para essa proporção neste ano são de 24% e 29%. Na composição da dívida desejada para o longo prazo, essa porcentagem é de 20%, com intervalo entre 18% e 22%. Em 2021, a despesa com juros deve ser de 3,4% do PIB e, em 2022, de 4,0% do PIB. Esses valores representam redução de despesa em relação ao que se esperava antes dos efeitos da Covid-19 sobre a economia: neste ano, de 1,1% do PIB e, no próximo, de 0,9% do PIB. O deficit em transações correntes do balanço de pagamentos deve subir de US$ 13 bilhões em 2020 para US$ 16 bilhões em 2021. O investimento direto no país (IDP) deve crescer de US$ 34 bilhões em 2020 para US$ 59 bilhões em 2021. Nos três anos seguintes, ambos crescem, mas com o IDP registrando sempre o dobro ou mais do deficit em transações correntes. Vem aumentando a probabilidade de elevação da meta para a Selic em 2021. Para a mediana das projeções captadas pelo Focus/BCB, isso só ocorreria no segundo semestre, mas, pelas cotações do DI Futuro, poderia acontecer já em março. Em janeiro, vem-se observando alta nas taxas de juros de mercado em vários indicadores e também nas taxas dos leilões primários de títulos prefixados do Tesouro.

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Boletim de Expectativas

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este boletim apresenta uma compilação de expectativas para diversas variáveis econômicas, coletadas de diferentes fontes. Esta edição dá ênfase às projeções do FMI para a economia brasileira, constantes do relatório anual sobre o país divulgado pelo Fundo em 2 de dezembro. Suas previsões para nível de atividade, finanças públicas e setor externo são apresentadas em comparação com projeções feitas no Brasil. De maneira geral, os números não divergem muito das médias das projeções elaboradas por instituições brasileiras, corroborando o cenário em que: i) o PIB volta a crescer entre 2% e 2,5% a partir de 2022, depois de uma taxa maior em 2021; ii) a taxa de desemprego continua aumentando em 2021, apesar do crescimento do PIB, e cai a partir de 2022, atingindo nível inferior ao de 2019 em 2024; iii) a taxa de poupança nacional privada subiu em 2020, mais do que compensando o aumento da poupança negativa do setor público para combater a Covid-19, refletindo-se em resultado em transações correntes do balanço de pagamentos perto do equilíbrio este ano; iv) redução paulatina do deficit fiscal primário do setor público, chegando ao equilíbrio em 2025; e v) após o salto em 2020, continuidade, a partir de 2021, do crescimento da dívida pública como porcentagem do PIB no conceito de dívida líquida do setor público e no de dívida bruta do governo geral (DBGG), como calculado pelo governo brasileiro, e estabilidade no conceito de DBGG do FMI.

A seção sobre juros e inflação, já sem as projeções do FMI, mostra como, em dezembro, os juros de mercado vêm caindo, de acordo com vários indicadores, como na estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) obtida do mercado secundário de títulos públicos federais, nos contratos de DI Futuro e nos leilões primários do Tesouro Nacional. Por exemplo, entre 27 de novembro e 8 de dezembro, a ETTJ caiu em toda sua extensão, reduzindo-se em 0,6 ponto percentual a partir do vértice de três anos; e, no leilão primário do Tesouro de 3 de dezembro, as taxas também caíram; por exemplo, a taxa da LTN de vencimento em janeiro de 2024 caiu de 6,5% para 6%, e essa queda continuou no dia 10, para 5,8%. Finalmente, mostra-se a elevação da projeção de inflação medida pelo INPC para 2020 (4,2% pela mediana do Focus em 4 de dezembro), dado seu efeito nas despesas indexadas do governo.

2 e 14

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Boletim de Expectativas

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este Boletim apresenta uma compilação de expectativas para diversas variáveis econômicas, coletadas de diferentes fontes. O quadro que emerge é o de uma economia que sairá da crise da Covid-19 com as seguintes características: i) a taxa de crescimento do PIB volta, a partir de 2022, ao que era anteriormente previsto, isto é, 2,5% ao ano, mas a redução no volume do PIB é duradoura: em 2022 e 2023, o PIB será cerca de 6,5% menor do que sem a recessão da Covid-19; ii) a despesa do governo central volta ao que era esperado a partir de 2021: esse movimento ocorre após o forte crescimento de 2020 associado aos gastos com a pandemia, indicando que o mercado acredita tratar-se de um aumento apenas temporário das despesas; iii) mas a receita, a exemplo do PIB, fica abaixo do que se previa antes, e a dívida pública em porcentagem do PIB tem forte elevação em 2020, passando a crescer mais lentamente a partir do ano que vem; iv) as despesas com juros da dívida ficam 1 ponto percentual (p.p.) do PIB menores do que as previsões pré-Covid-19, por ano, de 2020 a 2022; v) após fechar 2020 em R$ 5,20/US$, o real se valoriza nos anos seguintes, tendendo a R$ 4,80/US$; vi) no balanço de pagamentos, o deficit em conta corrente e o investimento direto no país seguem trajetórias compatíveis com a série histórica recente e o investimento compensa com folga o deficit; vii) na estrutura a termo da taxa de juros, as taxas de prazos mais curtos – até cinco anos – continuam baixas e refletindo as expectativas para a Selic, mas as de prazos mais longos – seis a dez anos – parecem refletir incertezas quanto ao futuro inerentes a um momento de crise local e global; e viii) a elevação da inflação em 2020 não contaminou as expectativas para 2021, tanto na inflação ao consumidor quanto no atacado: o IPCA esperado para 2020 passou de 1,7% em meados de agosto para 2,0% em 18 de setembro, mas a taxa esperada para o ano que vem permaneceu em 3%; e a expectativa para o IPA-DI em 2020 passou de cerca de 5% em maio para 19% em setembro, mas a inflação no atacado esperada para 2021 permaneceu estável em cerca de 4%.

3 e 8

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Boletim de expectativas – julho de 2020

Por Estêvão Kopschitz X. Bastos

Este Boletim apresenta uma compilação de projeções para diversos indicadores econômicos, coletadas de diferentes fontes. Depois que a pandemia começou a afetar as expectativas para as variáveis macroeconômicas, o PIB esperado para 2020 na coleta realizada pelo Banco Central passou por continuadas revisões ao longo de cerca de quatro meses, até a queda esperada se estabilizar em 6,5%. Recentemente, iniciou-se um movimento de revisão para cima: a previsão mediana passou para -6,1%. As previsões para 2021 apontam para crescimento próximo a 3,5%. O texto traz também as expectativas de curto, médio e longo prazos para variáveis de finanças públicas, taxa de câmbio, balanço de pagamentos, juros e inflação.

2 e 14

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Boletim de expectativas

Por Estêvão Kopschitz X. Bastos

Este boletim apresenta as expectativas de mercado para diversas variáveis, cole¬tadas de diferentes fontes. Depois da reunião do Copom de 31 de julho, que reduziu a meta para a Selic, a expectativa captada pelo boletim Focus/BCB passou a ser de a Selic chegar a 5,0% em dezembro deste ano. O movimento de redução de juros nos últimos trinta dias aparece nas curvas nominais e reais, incluindo os vértices mais longos, indicando que os novos níveis de taxas de juros são percebidos como duradouros. Para cinco anos, por exemplo, a taxa nominal é de 6,8% e a real, de 2,8%. Essa redução ocorre em ambiente de taxas projetadas de inflação ancoradas nas metas para os próximos três anos, en¬quanto a taxa de câmbio nominal permanece virtualmente estável no nível atual. O resultado primário do setor público seguiria se recuperando paulatinamente, com impactos positivos na trajetória da dívida pública. O crescimento do PIB converge para 2,5% ao ano a partir de 2021, mas esse resultado depende da aprovação da reforma da Previdência: sem ela, a taxa de crescimento do PIB tenderia a 1% a.a., de acordo com sondagem da SPE/ME. As curvas de juros dos títulos do te¬souro norte-americano têm trazido importantes alertas sobre a probabilidade de uma recessão se iniciar nos Estados Unidos nos próximos doze ou 24 meses.

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Boletim de Expectativas – Julho de 2019

Por Estêvão Kopschitz X. Bastos

Este boletim apresenta as expectativas de mercado para diversas variáveis como se apresentavam em 5 de julho de 2019, comparando-as com as de 17 de maio, data de referência da última edição. Nesse período de apenas sete semanas, algumas variáveis passaram por significativas revisões, especialmente no caso dos juros, na trajetória esperada para a Selic e na estrutura a termo, tanto nominal quanto real. A inflação esperada continua caindo, em vários horizontes de tempo. A taxa de câmbio nominal ficaria virtualmente estável nos próximos quatro anos. As projeções para o crescimento do produto interno bruto (PIB) em 2019 e 2020 continuam sendo revistas para baixo, mas a trajetória de taxas sobre o mesmo período do ano anterior permanece crescente nos próximos quatro trimestres.

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Boletim de Expectativas – Maio de 2019

Por Estêvão Kopschitz X. Bastos

Este boletim apresenta as expectativas de mercado para diversas variáveis como se apresentavam em 17 de maio de 2019, comparando-as com as datas de referência das suas duas últimas edições: 29 de março e 22 de fevereiro também deste ano.1 As previsões de crescimento do produto interno bruto (PIB) em 2019 vêm passando por seguidas revisões e caíram de 2,5% em fevereiro para 1,3% em maio. A inflação esperada em doze meses caiu da vizinhança de 4,0% para 3,4%, tomando-se a média de três fontes. A mediana das expectativas do Focus para a taxa Selic a prevê estável até, pelo menos, julho do ano que vem, enquanto a média das previsões da mesma fonte capta a possibilidade de redução ainda em 2019. A taxa de juros real ex ante vem subindo um pouco e, em 17 de maio, estava em 2,9%. O texto também traz projeções para variáveis fiscais e a taxa de câmbio, que não têm sofrido alterações significativas. Esta edição introduz projeções para receita líquida e despesa do governo central, que compreende Tesouro Nacional, BCB e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), coletadas na pesquisa Prisma Fiscal, da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME). A última vez que as receitas superaram as despesas foi em 2013 (18,7% do PIB versus 17,3%) e novo superavit só é esperado em 2022, resultado da combinação de queda nas despesas e elevação nas receitas.

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