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Inflação por faixa de renda: maio de 2025

Por Maria Andreia Parente Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostram que, em maio, houve uma desaceleração da inflação, na margem, para todas as classes pesquisadas, repercutindo, sobretudo, a melhora no comportamento dos preços dos alimentos no domicílio e a deflação do grupo transportes. Em termos absolutos, o segmento de renda muito baixa foi o que apresentou a maior taxa de inflação em maio (0,38%), impactado, principalmente, pela alta das tarifas de energia elétrica. Em contrapartida, além da pressão relativamente menor vinda do grupo habitação, a queda nos preços das passagens aéreas e dos combustíveis gerou um alívio inflacionário mais intenso para as famílias de renda alta, cuja taxa de inflação registrada em maio foi de apenas 0,08%.

Com a incorporação do resultado de maio, no acumulado do ano, a faixa de renda muito baixa é a que apresenta a maior inflação (3,0%), pressionada, especialmente, pelas altas de 4,1% dos preços dos alimentos no domicílio e de 3,9% da energia elétrica nos cinco primeiros meses de 2025. A faixa de renda alta, por seu turno, é a que aponta a taxa menos elevada (2,3%), beneficiada pela queda de 28,5% das passagens aéreas. Já no acumulado de doze meses, a faixa de renda baixa registra a maior inflação (5,47%), ao passo que o segmento de renda alta apresenta a menor taxa (5,15%).

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Estimativa preliminar do resultado primário do governo central em maio de 2025

Por Sergio Ferreira

De acordo com os dados da execução orçamentária, registrados no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal, os quais fornecem boa aproximação com os dados oficiais relativos ao resultado primário que será divulgado posteriormente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), maio de 2025 apresentou um déficit primário de R$ 41,1 bilhões nas contas do governo central. Conforme mostra a tabela 1, a receita líquida do governo central atingiu R$ 177,7 bilhões nesse mês, um crescimento de 2,2% em termos reais, comparativamente ao apurado em maio de 2024, ao passo que a despesa totalizou R$ 218,9 bilhões, um decréscimo real de 7,8% na mesma base de comparação. No acumulado do ano, o resultado primário apresenta um superávit de R$ 33,1 bilhões, a preços constantes de maio, ante o déficit de R$ 29,2 bilhões no mesmo período de 2024.

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Panorama Fiscal: evolução recente e perspectivas

Por Marco A. F. H. Cavalcanti e Sergio Fonseca Ferreira

Em 2025, conforme dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), no Resultado do Tesouro Nacional (RTN), o resultado primário do governo central no acumulado até abril foi superavitário em R$ 74,0 bilhões a preços de abril de 2025, contra um superávit de R$ 34,3 bilhões no mesmo período de 2024. No acumulado em doze meses até abril, o resultado passou de um déficit primário de R$ 264,9 bilhões em 2024 para um déficit de R$ 5,3 bilhões em 2025. A receita primária total do governo central no acumulado até abril foi de R$ 983,2 bilhões a preços de abril, apresentando crescimento real de 3,3% em comparação com o mesmo período de 2024. Por sua vez, a despesa primária total do governo central no acumulado até abril apresentou decréscimo real de 1,9% (ou R$ 14,0 bilhões a preços de abril de 2025) em relação ao mesmo período de 2024. Essa queda pode ser explicada principalmente pelo menor volume de pagamento de despesas com sentenças e precatórios, representando uma redução de R$ 31,0 bilhões neste item de despesa, em comparação com o montante pago no mesmo período de 2024. Além disso, a demora na aprovação do orçamento de 2025 gerou um atraso na execução de determinadas despesas neste ano.

Para 2025, a Lei Orçamentária Anual (LOA) projetou déficit primário do governo central de cerca de R$ 29 bilhões; excluídos os pagamentos de precatórios que excedem o limite estabelecido na Emenda Constitucional (EC) no 114/2021, o resultado primário computado para fins de verificação da meta estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 passou a ser superavitário em R$ 15,0 bilhões – em linha com a meta, fixada em zero, com intervalo de tolerância de R$ 31,0 bilhões para mais ou para menos. Contudo, no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias (RARDP) da União do primeiro bimestre de 2025, divulgado em 22 de maio, houve revisão para baixo das receitas e para cimas das despesas primárias projetadas para 2025, resultando em piora do resultado primário esperado no ano. De um lado, as projeções de despesas obrigatórias aumentaram, tornando necessário bloquear dotações orçamentárias de despesas discricionárias no montante de R$ 10,6 bilhões a fim de satisfazer o ao limite de despesa estabelecido pela Lei Complementar (LC) no 200/2023. De outro lado, houve queda nas projeções de arrecadação das receitas administradas pela Receita Federal do Brasil (RFB), devido principalmente à revisão das receitas extraordinárias associadas a legislações e decisões administrativas aprovadas desde meados de 2023. Assim, já considerado o bloqueio requerido para satisfazer o limite de despesa da LC 200/2023, a projeção oficial de déficit primário no ano aumentou para R$ 97,0 bilhões. Considerando-se as exclusões referentes aos pagamentos de precatórios, o resultado primário projetado para fins de verificação da meta ficaria em R$ 51,7 bilhões, situando-se fora do intervalo de tolerância estabelecido na LDO e indicando necessidade de contingenciamento de despesas discricionárias no valor de R$ 20,7 bilhões. Somados os valores de bloqueio (R$ 10,6 bilhões) e de contingenciamento (R$ 20,7 bilhões) , chegou-se a uma contenção total das despesas orçamentárias da ordem de R$ 31,3 bilhões.

Para o médio prazo, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026 definiu uma meta de resultado primário para o governo central de 0,25% do produto interno bruto (PIB) em 2026, aumentando gradualmente nos anos seguintes até atingir 1,25% do PIB em 2029 – patamar que seria mantido até 2035. De acordo com o PLDO, essa trajetória de resultado primário seria compatível com a estabilização da dívida bruta do governo geral (DBGG) em proporção do PIB em torno de 2028 e com a posterior redução dessa relação. Contudo, o próprio PLDO indica elevada dificuldade para a geração dos resultados primários projetados. Além das incertezas referentes às projeções de arrecadação, o PLDO deixa claro que a manutenção da atual tendência de crescimento das despesas obrigatórias levaria à forte compressão das despesas discricionárias com o objetivo de respeitar o limite de despesas definido pela LC no 200/2023, podendo comprometer a manutenção e o funcionamento de diversos programas e órgãos do Poder Executivo a partir de 2027.

As expectativas medianas de mercado para 2025 projetavam, no início de maio, déficit primário do governo central de R$ 72,7 bilhões, ou 0,6% do PIB. Para os próximos anos, observa-se divergência significativa dessas projeções em relação às projeções oficiais, com a expectativa mediana de mercado apontando para a geração de resultados primários piores do que projetado pela LDO em 2026 e 2027. No que se refere à dívida pública, as expectativas de mercado indicam uma trajetória ascendente para a relação dívida/PIB, que deverá passar do nível atual de 76,2% para patamares entre 80,3% e 80,7% ao final de 2025, entre 84,5% e 85,0% em 2026, e entre 87,7% e 88,0% em 2027. Essas expectativas estão associadas às projeções de déficit primário para os próximos anos, bem como ao aumento observado e esperado das taxas de juros e do custo da dívida. Nesse contexto, um dos objetivos prioritários da política fiscal deve ser evitar a deterioração adicional dessas expectativas e o aumento da percepção de risco fiscal, que poderiam gerar uma dinâmica perversa para a razão dívida/PIB.

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Desempenho do PIB: primeiro trimestre de 2025

Por Leonardo Mello de Carvalho e Claudio Hamilton Matos dos Santos

Segundo divulgação do IBGE, o PIB registrou crescimento de 1,4% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao trimestre imediatamente anterior, considerando a série dessazonalizada. Mais do que a forte aceleração em relação ao avanço de apenas 0,1% nos últimos três meses do ano passado, esta foi a décima quinta variação positiva seguida na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo período de 2024, a economia expandiu 2,9%, indicando alguma desaceleração em relação aos resultados anteriores. Com isso, o crescimento acumulado em quatro trimestres acelerou pelo quarto período consecutivo, aumentando de 3,4% para 3,5%. Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 3,0 trilhões nos primeiros três meses de 2025, sendo R$ 2,6 trilhões referentes ao valor adicionado (VA) a preços básicos e R$ 0,4 trilhão, aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios.

Embora o cenário macroeconômico brasileiro não tenha sofrido grandes alterações em relação ao final do ano passado, e siga negativamente influenciado pelo ciclo de aperto da política monetária e por incertezas globais, a resiliência do mercado de trabalho, juntamente com o impacto do salário-mínimo, e as transferências públicas de assistência e previdência, mantiveram a demanda doméstica aquecida. Além disso, a forte contribuição positiva da agropecuária, pelo lado da produção, ajuda a explicar a aceleração do ritmo de crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2025. Com este resultado, o carry-over para 2025 ficou em 2,0% – ou seja, caso permaneça estagnado ao longo dos próximos três trimestres, o PIB fechará o ano crescendo a esta taxa.

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Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais – março de 2025

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais avançou 0,1% na comparação entre março e fevereiro na série com ajuste sazonal. O indicador é uma proxy da demanda interna por bens industriais – definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. Esse resultado ocorreu em razão da alta de 1,9% da produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) e da queda de 6,4% das importações de bens industriais, conforme mostra a tabela.

A expansão em março foi a quarta consecutiva na série dessazonalizada. Com isso, o trimestre móvel encerrado nesse mês cresceu 1,2% na margem, quando comparado com aquele em dezembro. Na comparação interanual, enquanto o indicador mensal subiu 4,1% em relação a fevereiro de 2024, o indicador em médias móveis trimestrais aumentou 6,1%. No acumulado em doze meses, a demanda por bens industriais registrou alta de 6,5% em março, contrastando com a elevação de 3,1% da produção interna, medida na Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE), como ilustra o gráfico.

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Dados Xls



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O tarifaço de Trump : organizando fatos e ideias

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos e  Caio Rodrigues Gomes Leite

As medidas de comércio exterior do novo governo dos Estados Unidos têm causado confusão e apreensão. Neste texto, procuramos organizar os fatos, analisando-os em ordem cronológica e observando efeitos sobre algumas variáveis econômicas, bem como explorar as ideias por trás das medidas. Partindo do diagnóstico de que o fato do dólar ser a moeda internacional de reserva faz com que esteja sempre valorizado, as tarifas têm múltiplos objetivos: reequilibrar fluxos comerciais, induzir a reindustrialização – inclusive por motivo de defesa –, redividir os custos da segurança internacional e arrecadar para o Tesouro.

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Estimativa preliminar do resultado primário do governo central em abril de 2025

Por Sergio Ferreira

De acordo com os dados da execução orçamentária, registrados no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal, os quais fornecem boa aproximação com os dados oficiais relativos ao resultado primário que será divulgado posteriormente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), abril de 2025 apresentou um superávit primário de R$ 17,7 bilhões nas contas do governo central. Conforme mostra a tabela 1, a receita líquida do governo central atingiu R$ 212,3 bilhões nesse mês, um crescimento de 4,9% em termos reais, comparativamente ao apurado em abril de 2024, ao passo que a despesa totalizou R$ 194,6 bilhões, um acréscimo real de 2,3% na mesma base de comparação. No acumulado do ano, o resultado primário apresenta um superávit de R$ 73,9 bilhões, a preços constantes de abril, ante o superávit de R$ 34,3 bilhões no mesmo período de 2024. 250509_cc_67_nota_8

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Análise e projeções de inflação

Por Maria Andréia P. Lameiras e Tarsylla Godoy de Oliveira

Ao longo do último trimestre, o cenário inflacionário brasileiro se tornou um pouco mais adverso, marcado por uma nova aceleração dos índices de preços, combinada com a retomada mais forte das medidas de núcleo de inflação. Além do impacto exercido pela alta dos preços dos alimentos no domicílio, os aumentos mais fortes dos bens industriais e dos serviços explicam este quadro de pressão inflacionária mais intensa. De acordo com IPCA, em fevereiro, no acumulado em doze meses, a inflação brasileira registrou alta de 5,1% , repercutindo os reajustes de 7,1% dos alimentos no domicílio, de 3,2% dos bens industriais, de 5,3% dos serviços e de 5,2% dos preços administrados. 

No caso dos alimentos, a inflação deste segmento decorreu, sobretudo, da forte alta dos preços das proteínas animais e do café no mercado internacional, que, conjugada com a depreciação cambial de aproximadamente 17% nos últimos doze meses, gerou um aumento da rentabilidade das exportações, levando ao deslocamento de uma parcela maior da produção doméstica para o exterior. Em relação aos bens industriais, observa-se que, além da aceleração de 21% nas cotações das commodities metálicas em dólar, nos últimos doze meses, a depreciação cambial gerou um forte aumento nos custos de produção, cujo repasse para o varejo vem sendo possibilitado pela expansão da massa salarial. De modo semelhante, diante de um mercado de trabalho que, embora em desaceleração, ainda mostra bastante dinamismo, o aumento dos salários reais vem mantendo não apenas a pressão sobre os custos de mão de obra, mas também a continuidade da expansão do consumo das famílias, o que explica a alta da inflação de serviços. Por fim, em que pese um leve repique na margem e uma taxa de inflação ainda elevada, os preços administrados apresentam uma trajetória de desaceleração nos meses mais recentes, repercutindo os reajustes menos acentuados da gasolina, dos medicamentos e dos planos de saúde.

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Boletim de expectativas – abril de 2025

Por Caio Rodrigues Gomes Leite e Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este Boletim de Expectativas baseia-se nas projeções do Sistema Expectativas de Mercado do Banco Central, para dar uma visão geral das previsões feitas pelos profissionais que contribuem com a pesquisa, abordando inflação, juros, finanças públicas e PIB. Para a inflação e as taxas de juros, recorre-se, também, à estrutura a termo da taxa de juros baseada em títulos públicos, divulgada pela Anbima. Os gráficos tomam como referência a data da última edição deste boletim, em novembro de 2024.

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Visão Geral da Conjuntura

Por Claudio Roberto Amitrano, Mônica Mora Y Araujo e Claudio Hamilton Matos dos Santos

Há momentos em que o ritmo dos acontecimentos se acelera, com efeitos claros na conjuntura econômica. Isso parece ter ocorrido nos últimos seis meses, período marcado simultaneamente pelos efeitos econômicos e geopolíticos (inicialmente da mera possibilidade) da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos e por um claro choque de oferta negativo na economia mundial, com o preço das commodities agrícolas subindo 8,4% em dólares entre agosto de 2024 e janeiro de 2025.

 O referido cenário internacional – caracterizado por níveis de incerteza anormalmente altos nos países centrais por conta da perspectiva de rupturas históricas no padrão de funcionamento da economia mundial – teve efeitos claros sobre a economia brasileira, com o contágio ocorrendo precipuamente na taxa de câmbio, que passou de R$ 5,75 por dólar no dia 1o de agosto de 2024 para R$ 6,29 no dia 18 de dezembro do mesmo ano. No mesmo período, a inflação de alimentos disparou no Brasil, influenciada por itens importantes da cesta de consumo dos brasileiros, como café, carne bovina e, mais recentemente, ovos. O que esses bens têm em comum é o fato de que todos tiveram aumentos significativos de preços em dólar em períodos recentes, aumentos esses magnificados no Brasil pela subida do dólar no final do ano passado.

Os dados sugerem, entretanto, que a desaceleração da economia derivada do cenário externo desfavorável e do consequente aperto da política monetária não será particularmente aguda, por conta de uma combinação de fatores. Por isso, o grupo de conjuntura optou por manter a previsão anterior de que a economia brasileira crescerá 2,4% em termos reais em 2025, impulsionada por um crescimento de 1,4% já no primeiro trimestre de 2025 contra o trimestre imediatamente anterior na série dessazonalizada e pelo carry-over herdado do crescimento verificado ao longo de 2024. Para 2026 o cenário, naturalmente, é mais incerto, mas aquele com o qual o grupo tem trabalhado aponta crescimento real de 2,0% do PIB.

A consequência do ajuste gradual na atividade econômica é o gradualismo também na convergência da inflação para o centro da meta. Com efeito, diante de um contexto menos favorável que o projetado no trimestre anterior, as previsões grupo para a inflação em 2025 foram revistas para cima, de modo que a alta projetada para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou de 4,8% para 5,2%, enquanto para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) a taxa estimada passou de 4,7% para 4,9%.

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