Por Maria Andréia P. Lameiras
Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostram que, em julho, as taxas de inflação entre os diversos segmentos de renda apresentaram comportamento distinto. Por certo, enquanto as duas classes de renda mais baixas apontaram deflações – ainda mais significativas, quando comparadas às observadas no mês anterior –, as demais faixas de renda registraram taxas de variações de preços positivas. Em termos absolutos, o segmento de renda muito baixa foi o que apresentou a menor taxa de inflação (-0,28%), senho seguido pelo de renda baixa (-0,14%). Em contrapartida, a classe de renda alta foi a que registrou a maior taxa de inflação em julho (0,50%).
No acumulado do ano, a faixa de renda muito baixa é a que aponta a menor taxa de inflação (2,2%), ao passo que a maior variação ocorre no segmento de renda alta (3,5%). De modo semelhante, no acumulado em doze meses, enquanto a menor taxa de inflação é verificada na classe de renda muito baixa (3,4%), a mais elevada está no estrato de renda alta (5,1%).