Investimento líquido e estoque de capital – segundo trimestre de 2021

Por José Ronaldo de C. Souza Júnior e Felipe M. Cornelio

Esta Nota atualiza as séries dos indicadores Ipea de investimento líquido e de estoque de capital até junho de 2021. A aceleração do crescimento acumulado em doze meses dos investimentos brutos (Formação Bruta de Capital Fixo – FBCF) fez com que os investimentos líquidos (excluído o valor da depreciação do estoque de capital prévio) ficassem ainda mais positivos em junho de 2021 – quando comparado à taxa de crescimento acumulada em março. Por conseguinte, a taxa de crescimento interanual do estoque de capital atingiu um pico de 0,7% em junho de 2021 – depois de ter fechado o ano de 2020 em queda de 0,2%. Nos próximos meses, a provável redução dos registros contábeis de importações fictas de plataformas de petróleo do regime aduaneiro Repetro, que são contabilizados como investimentos novos, deve atenuar esse movimento de alta. Contudo, o crescimento da demanda interna de bens de capital produzidos internamente e dos investimentos em construção civil e em outros ativos fixos deve influenciar positivamente o indicador de estoque de capital.

Gráficos 3 e 4

Os dados estão disponíveis no Ipeadata

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