Maria Andreia Parente Lameiras
Após registrar certo alívio inflacionário em junho, o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda voltou a apontar aceleração, na margem, em julho, para todas as classes de renda pesquisadas. Na desagregação entre os segmentos de renda, observa-se que, novamente, a taxa de crescimento dos preços foi maior para a classe de renda muito baixa (1,12%) comparativamente à observada para o grupo de renda alta (0,88%). No ano, a taxa acumulada das famílias de renda muito baixa (4,8%) também é superior à registrada pelas famílias de renda alta (4,28%). Nota-se, entretanto, que a maior alta de preços em 2021 está no grupo de renda média-baixa – com variação de 5,0%.