O trabalho remoto e a pandemia: o que a PNAD Covid- 19 nos mostrou

Por Por Geraldo S. Góes, Felipe dos S. Martins e José A. S. Nascimento

Com o fim da PNAD Covid-19 junto ao encerramento do ano de 2020, o objetivo principal desta nota é consolidar as estatísticas sobre o trabalho remoto no país. Para isso, este texto analisa a massa de rendimentos gerada por essas pessoas, o perfil e a distribuição laboral e regional desses indivíduos em trabalho remoto. Sempre que possível, compara-se o resultado observado com o potencial de teletrabalho no Brasil, disponível em publicação da Carta de Conjuntura no 47.

Para novembro, o contingente de trabalhadores atuando de forma remota no país foi de 7,3 milhões, redução de, aproximadamente, 260 mil pessoas em relação ao mês anterior. Isso representa 9,1% do total de pessoas ocupadas e não afastadas no mês, contra 9,6% em outubro. Somado a isso, as pessoas em home office contribuíram com 17,4% da massa total de rendimentos efetivamente gerados em novembro, pouco superior ao total gerado pelos servidores públicos ou pela indústria, ambos exclusive pessoas em trabalho remoto.

O estudo ainda aponta que o perfil da pessoa em teletrabalho continua predominantemente composto por pessoas ocupadas no setor formal, com escola- ridade de nível superior completo, do sexo feminino, de cor/raça branca e com ida- de entre 30 e 39 anos. Acerca da distribuição do trabalho remoto entre os estados, nota-se que os líderes do ranking se mantiveram constantes. Minas Gerais e Pernambuco foram os estados que mais subiram nesse ordenamento, e Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte foram os que mais perderam posições.

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