O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) aponta uma alta de 3,4% na comparação entre julho e junho de 2020, na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em julho fechou com um crescimento de 7%, também na série dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2019, enquanto julho registrou uma queda de 3,8%, o trimestre móvel encerrou com uma retração de 6%. No acumulado em doze meses, os investimentos caíram 2,4%.
Na comparação com o ajuste sazonal, o consumo aparente de máquinas e equipamentos – cujo valor corresponde à sua produção nacional destinada ao mercado interno, acrescida às importações – apresentou uma alta de 10,9% em julho (após queda de 18,1% em junho), encerrando o trimestre móvel com uma expansão de 8,2%. De acordo com os seus componentes, enquanto a produção nacional de máquinas e equipamentos cresceu 21,5% em julho (terceira alta consecutiva), a importação caiu 7,6% no mesmo período.
O indicador de construção civil, por sua vez, avançou 2,7% em julho, na série dessazonalizada. O resultado sucedeu altas de 7,8% e 17,4% nos meses de junho e maio, respectivamente. Com isso, o segmento registrou um avanço de 8,5% no trimestre móvel.
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, os resultados foram heterogêneos. Enquanto os segmentos máquinas e equipamentos e outros ativos fixos registraram queda, o componente da construção apresentou crescimento de 3,3% sobre julho de 2019. Na comparação trimestral, todos os componentes registraram queda.