Por Estêvão Kopschitz X. Bastos
Este boletim compila expectativas para algumas variáveis oriundas de diversas fontes: Pesquisa Focus do Banco Central do Brasil (BCB); Relatório de Inflação (RI) do BCB; Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima); BM&FBovespa; Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (SPE/MF); Agência Broadcast; e da própria Carta de Conjuntura. A recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) não alterou as expectativas quanto à trajetória da Selic: para os analistas consultados pelo Focus/ BCB, a taxa fica estável até abril, enquanto as projeções implícitas no Depósito Interfinanceiro (DI) Futuro indicam início do aperto monetário ainda em 2018.
A Carta de Conjuntura projeta que a taxa será mantida em 6,50% neste ano e terminará 2019 em 8,00%. Essa expectativa para o fim do ano que vem é a mesma no Focus/ BCB e para um conjunto de analistas consultados pela Agência Broadcast. Do DI Futuro, depreende-se que a Selic fechará 2019 em 10%. A estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) também não sofreu maiores alterações na comparação pré e pós-Copom, tanto em termos nominais quanto reais. Nesta edição, foram incluídas as expectativas do Focus também para a taxa de câmbio: projeta-se estabilidade em termos nominais – de 2019 até 2022 – em torno de R$ 3,90.