Visão Geral de Conjuntura

Carta de Conjuntura nº 38

Por José Ronaldo de Castro Souza Júnior, Paulo Mansur Levy e Marco Antônio F. de H. Cavalcanti

Seção analisa a conjuntura e apresenta previsões macroeconômicas para 2018 e 2019

O período que abrange o final de 2017 e os meses iniciais de 2018 caracterizou-se pela continuidade da recuperação do nível de atividade econômica, com destaque para o aumento da produção industrial e do consumo e a redução do desemprego. Apesar de alguma perda de ritmo nesse processo, com redução das taxas de crescimento na margem, os dados ainda apontam para um cenário positivo ao longo do ano. O Indicador Ipea de Hiato do Produto, que está em 4,4%, mostra que ainda há elevada capacidade ociosa na economia brasileira. Isso permite que a política monetária estimule o crescimento sem grandes riscos de pressão inflacionária devido a excesso de demanda. Aliás, a principal surpresa do primeiro bimestre de 2018 veio da taxa de inflação, a mais baixa em muitos anos, resultando em que as taxas anuais seguiram em queda – ao contrário do esperado pelo mercado, pelo Banco Central do Brasil (BCB) e pela própria Carta de Conjuntura. A evolução benigna da inflação ratifica as expectativas de que a política monetária permaneça expansionista ao longo de todo o ano, constituindo um dos principais motores da recuperação. Entre as previsões para 2018, a de inflação foi uma das poucas que sofreram alterações mais significativas.

CC38_Visão Geral_tabelas 1 e 2

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