Vídeo traz entrevistas com os pesquisadores Helder Ferreira e Daniel Cerqueira, do Ipea, e Jorge Abrahão, secretário-executivo da CGU.

Daniel Cerqueira, pesquisador do Ipea, comenta dados sobre homicídios e educação. Foi lançado no dia 11/05 um estudo que mapeia as condições educacionais nas escolas e nos bairros onde se observaram homicídios em 2014. Acesse a Nota Técnica Indicadores Multidimensionais de Educação e Homicídios nos Territórios Focalizados pelo Pacto Nacional pela Redução de Homicídios: http://goo.gl/kDRXxl

Durante o lançamento da 7° edição do Boletim de Análise Político-Institucional, Helder Rogério Ferreira, coordenador de Estudos e Políticas de Estado e Instituições do Ipea, apresentou o livro “Violência e Segurança Pública em 2023: cenários exploratórios e planejamento prospectivo”.

Em 2014, ocorreram 170 mil acidentes em rodovias federais no país, com mais de oito mil mortes e de 100 mil feridos. Esses acidentes geraram um custo para a sociedade de R$ 12,3 bilhões de reais. 64,7% desses custos estavam associados às vítimas dos acidentes, como cuidados com a saúde e perda da produção devido às lesões ou morte. Os dados são de um estudo do Ipea e da Polícia Rodoviária Federal. Para analisar os resultados dessa pesquisa, o Panorama Ipea entrevistou o pesquisador do Instituo Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho e o coordenador-geral de Operações da PRF, Stênio Pires.

Nos últimos dez anos, o Brasil tirou milhões de pessoas da pobreza e combateu a desigualdade social. Ainda assim, o país não conseguiu reduzir as taxas de crimes, especialmente os homicídios. Esse quadro traz uma série de desafios para as políticas de segurança pública nos próximos anos. 

As mortes violentas podem ser classificadas como acidentes, suicídios, homicídios. Além dessas situações, no Brasil, entram também na contagem de mortes violentas os casos onde não foi possível identificar a causa primeira que levou ao processo mórbido. O problema é que cerca de 8.600 homicídios por ano no país são classificados, equivocadamente, como mortes violentas com causa indeterminada. O estudo do Ipea intitulado Texto para Discussão nº 1848 - Mapa dos Homicídios Ocultos aponta que a taxa de homicídios no Brasil é, na verdade, 18% maior do que os números dos registros oficiais. A estimativa é de que, em 2010, o país tenha superado a marca anual de 60 mil mortes por agressão.

Novos dados sobre entradas e saídas da formalidade e a geografia dos homicídios foram divulgados em coletiva nesta sexta, no Rio de Janeiro. O que é singular na migração recente dos homicídios no Brasil e quais suas relações com o tamanho dos munícipios, a atividade econômica, a localização na fronteira ou em áreas de desmatamento? O que acontece com a informalidade até 2013, quais as políticas apropriadas para lidar com a questão e quais os resultados da lei do microempreendedor individual? Dois economistas do Ipea, Daniel Cerqueira e Gabriel Ulyssea, apresentaram, em coletiva, suas teses de doutorado que acabam de ser premiadas e as extensões das linhas de pesquisa sobre crime e informalidade que vêm desenvolvendo no instituto. O presidente do Ipea e ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, coordenou as apresentações

Vídeo traz o debate ocorrido em 27 de março de 2014, na sede do Ipea, em Brasília, na ocasião do lançamento dos estudos "Tolerância social à violência contra as mulheres", de Rafael Osório, e "Estupro no Brasil: tratamento e consequências", de Daniel Cerqueira.

A coletiva de imprensa exibida no vídeo traz Daniel Cerqueira, diretor da Diest/Ipea e pesquisador do Atlas da Violêcia, falando sobre "Vidas perdidas e racismo", novos indicadores sobre o mapa da vitimização de negros no Brasil.