Para que a segurança pública tenha de fato uma ação efetiva, o Estado precisa investir em uma reformulação do modelo policial que não vise exclusivamente a repressão. Isso é o que defende o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Daniel Cerqueira. O pesquisador baseia-se em um modelo de segurança que vislumbre a refundação do modelo policial utilizando a repressão qualificada com uso intensivo da informação e da inteligência.

Os efeitos da discriminação da sociedade e os estigmas que acompanham presidiários e ex-detentos estão em um livro lançado recentemente pelo Ipea e são o tema deste vídeo do Panorama Ipea, que aborda as consequências e impactos destas discriminações em diversos setores da vida dos mesmos.

Os técnicos de Planejamento e Pesquisa do Ipea,  Fábio de Sá e Silva e Helder Ferreira, analisam brevemente as possíveis alternativas que poderiam ser adotadas pelo Estado em relação à prisão, levando em conta a gravidade dos crimes e focando na superlotação do sistema carcerário brasileiro.

Vídeo mostra Daniel Cerqueira, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea e especialista em segurança pública, falando que é necessário haver uma união entre agentes sociais e políticos. “Em todos os lugares onde se conseguiu diminuir crimes de forma relativamente rápida, houve o dedo do principal político local”. 

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública apresentam os números dos homicídios cometidos no Brasil na última década: foram 553 mil assassinatos de pessoas entre 2006 e 2016. O técnico de planejamento e pesquisa Daniel Cerqueira, do Ipea, explica o estudo e diz que os números é resultado de uma "crise civilizatória" que estamos vivendo.

O Atlas da Violência 2018 – Políticas Públicas e Retratos dos Municípios Brasileiros mostra que 50% das mortes violentas no Brasil estão concentradas em 123 municípios. Entre esses, Queimados, no Rio de Janeiro e dois municípios baianos: Eunápolis e Simões Filho. Já os menos violentos são Brusque e Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, e Atibaia, em São Paulo. O técnico de planejamento e pesquisa Daniel Cerqueira, do Ipea, faz uma breve análise desse cenário.

O vídeo é uma chamada para a leitura do relatório do Atlas da Violência 2017, que compreende dados sobre homicídios no Brasil, entre 1996 e 2015.

O Brasil possui a quarta maior população carcerária do mundo. Como diminuir esse número? Qual o perfil dessa população? Assista ao vídeo com entrevistas com Fábio de Sá e Silva e Helder Ferreira, técnicos de Planejamento e Pesquisa do Ipea, sobre essas e outras quetões.

Os pesquisadores do Ipea Helder Ferreira e Fábio de Sá e Silva avaliam que a crise penitenciária não é uma novidade e afirmam ser necessário adotar políticas que evitem a entrada das pessoas no mundo do crime.

O papel crucial que um adequado processo educacional pode exercer no desenvolvimento infantojuvenil e na prevenção aos crimes é o foco do estudo "Trajetórias Individuais, Criminalidade e o Papel da Educação", do técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Daniel Cerqueira. O trabalho evidencia que, na maior parte dos casos, a provisão de serviços de educação pública segue mais eficiente para as regiões mais ricas das cidades, em detrimento das mais pobres. “Fica claro que o Estado brasileiro não apenas não consegue efetivar políticas públicas bem-sucedidas para mitigar crimes, como ele próprio é um dinamizador da violência, ao investir na perpetuação das cidades partidas”, analisa Cerqueira.