Atlas da Violência 2021


Nesta seção é possível encontrar a série histórica de relatórios anuais do Atlas da Violência. Há também as edições dos relatórios completos sobre o Atlas da Violência no campo e o Atlas da Violência nos municípios. Para acessar, basta clicar na capa desejada (abaixo) e fazer o download em PDF.


Imagem sobre Atlas da Violência 2021,

Como realizado nas últimas edições, no Atlas da Violência 2021, buscou-se retratar a violência no Brasil principalmente a partir dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde. A edição foi elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em parceria do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).

Na análise dos dados do SIM, verificou-se um importante aumento das mortes violentas por causa indeterminada no ano de 2019, que traz, entre outros pontos que serão tratados, implicações para a comparabilidade entre os anos do período analisado.

As análises dos dados de violência do Sinan, realizadas nas seções de violência contra a população LGBTQI+ e de violência contra pessoas com deficiência, foram centradas nos registros de violências cometidas por terceiros, excluindo-se assim os casos de agressão autoinfligida, ou seja, em que a vítima também foi registrada como uma das autoras da violência.

Nesta edição, há duas novas seções, tratando da violência que atinge duas populações específicas: pessoas com deficiências e pessoas indígenas. Ao se introduzir esses novos temas, considerou-se oportuno iniciar as seções com elementos relevantes para a compreensão da violência sofrida por esses grupos. No primeiro caso, foi inicialmente recuperada a própria evolução do conceito de deficiência, pois isso impacta a identificação e a mensuração da população com deficiência. No segundo, é brevemente apresentada a questão da identidade das pessoas de povos indígenas e se indica que a violência física não dá conta de toda violência étnico-racial e simbólica sofrida por essa população desde o nascimento do Brasil.

Boa leitura!