Perguntas Frequentes

1. O que é o Atlas da Violência
O Atlas da Violência é um portal que reúne, organiza e disponibiliza informações sobre violência no Brasil, bem como reúne publicações do Ipea sobre violência e segurança pública. Foi criado em em 2016 e é gerido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com a colaboração do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). As informações disponíveis estão sistematizadas por período (ano), localidade e variáveis como raça/cor, sexo, faixa etária etc. Os dados são atualizados periodicamente e podem ser acessados em campos de busca – por meio de um sistema de navegação simples e intuitivo – e visualizados na própria tela do computador em tabelas, mapas e infográficos, baixados em planilhas do Excel (.csv) ou ainda enviados para impressão. O objetivo é auxiliar pesquisadores, jornalistas e interessados em geral na temática da criminalidade e violência no país.

 

2. Que tipos de dados sobre violência estão disponíveis no Atlas?
Os dados disponíveis estão agrupados nos seguintes temas gerais: Acidentes de transportes, Armas de fogo, Homicídios, Mortes por intervenção legal, Homicídios de jovens, Mortes por causas externas, Mortes violentas por causa indeterminada, Homicídios por raça e gênero e Suicídios. Cada um desses temas possui categorias com outros dados. Exemplo: Se você busca mortes de jovens, encontrará séries de acordo com sexo, raça e faixa etária.

 

3. Os dados disponíveis no Atlas são de que período?
O Atlas disponibiliza dados de óbitos violentos de 1979 a 2018 (última atualização: primeiro semestre de 2020). O ano de 2018 está alinhado com os dados divulgados pelo DATASUS (principal fonte de acesso), que ainda não tem informações consolidadas referentes aos anos de 2019 e 2020.

 

4. Quais as fontes de informação utilizadas pelo Atlas?
A principal fonte de informação é o Sistema de Informações sobre Mortalidade da Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE), do Departamento de Análise de Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis (DASNT/SVS/MS). Informações por taxas utilizam ainda dados de população do TABNET/DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil) e Coordenação de População e Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), PNAD contínua. Os dados de violência contra a população LGBTI+ são provenientes do Disque 100, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), e, do perfil das vítimas de homicídios dessa população, dos microdados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

 

5. Quero acessar os dados sobre violência do meu município. Como faço?
No menu horizontal localizado no topo da página principal do Atlas, clique em Estatísticas. No formulário de consulta que se abre, escolha o Tema (tipo de violência) ou continue na opção Todos. Em seguida, é só escolher a série desejada (entre as opções que aparecem abaixo) e clicar no ícone que representa um gráfico com seta, localizado na parte direita da tela, em cada série. Na página que se abre, clique em Município. O resultado aparecerá na própria tela, abaixo, em formato de tabela, de acordo com o ano. Se preferir, pode imprimir ou baixar os dados em uma planilha do Excel, no seu próprio computador, clicando nos ícones de impressão ou de download (localizado abaixo da tabela, no canto direito da tela). Ressaltamos que há alguns dados que não estão disponíveis por município, apenas por UF, região ou Brasil. É o caso de suicídios e algumas séries que combinam informações como, por exemplo, número de homicídios por sexo ou raça.

 

6. Quero acessar os dados sobre violência do meu estado e/ou da minha região. Como faço?
No menu horizontal localizado no topo da página principal do Atlas, clique em Estatísticas. No formulário de consulta que se abre, escolha o Tema (tipo de violência) ou continue na opção Todos. Em seguida, é só escolher a série desejada (entre as opções que aparecem abaixo) e clicar no ícone que representa um grafíco com seta, localizado na parte direita da tela, em cada série. Na página que se abre, clique em UF ou Região. O resultado aparecerá na própria tela, abaixo, em formato de tabela, de acordo com o ano. Se preferir, pode imprimir ou baixar os dados em uma planilha do Excel, no seu próprio computador, clicando nos ícones de impressão ou de download (localizado abaixo da tabela, no canto direito da tela).

 

7. O Atlas possui informações sobre o perfil de quem comete atos violentos?
Não. A principal fonte de informações é base de dados do Sistema Único de Saúde do Brasil: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) que não possui informações sobre autores. Assim, a plataforma reúne apenas informações sobre vítimas de violência no Brasil.

 

8. Como são calculadas as taxas de homicídio?
As taxas são de homicídios por população. Os homicídios são os óbitos (por local de residência) classificados nas seguintes categorias CID-10: Y85-09 (agressões) e Y35 (intervenção legal).

 

9. É possível fazer download dos dados do Atlas em planilhas no meu computador?
Sim. Para isso é só clicar no ícone de planilha de Excel, quando disponível, localizado no lado direito da tela, após a descrição das séries. Além disso, há também ícones com setas azuis localizados nas páginas internas de cada tema e série.

 

10. É possível receber edições impressas do Atlas da Violência pelo correio?
Não. Não temos o serviço de envio via correio de qualquer tipo de informação e/ou publicação. No entanto, ressaltamos que é possível acessar as edições anuais do Atlas e outros materiais relacionados nos itens Atlas da Violência e Publicações (localizado no menu horizontal, no topo da página principal do Atlas), em formato PDF, gratuitamente. O mesmo material (e outros) também pode ser acessado pelo site oficial do Ipea (www.ipea.gov.br).

 

11. É preciso pagar algum tipo de taxa para acessar os dados do Atlas?
Não. O Atlas é um portal público e todas as informações são gratuitas e podem ser acessadas por qualquer pessoa.

 

12. Como faço para sugerir mudanças ou tirar dúvidas sobre o Atlas da Violência?
Você pode encaminhar as dúvidas, sugestões ou críticas para a Ouvidoria do Ipea (conforme indicado na seção Contato).