Metodologia:
A metologia da pesquisa envolve 4 etapas.
1. Primeiro, cada cidade é divida numa grade espacial de hexágonos onde cada célula tem uma área de 0.11 km2.
2. Em seguida, essa grade de hexágonos é utilizada para reagregar espacialmente os dados populacionais e socioeconômicos do Censo Demográfico, registros administrativos com a localização de empregos formais (de baixa média e alta escolaridade), escolas públicas (educação infantil, nível fundamental e médio), estabelecimentos de saúde que atendem pelo SUS (com nível de atendimento de baixa, média e alta complexidade) e centros de referência de assistência social (Cras)..
3. Num terceiro passo, são processados dados de topografia, rede viária de transporte público em formato GTFS e histórico de velocidade do tráfego para estimar matrizes de tempo de deslocamento entre todos os pares de hexágonos para cada modo de transporte e horário do dia. Estas estimativas foram feitas para o modo automóvel utilizando-se o software ArcGIS Pro com dados históricos de velocidade das vias, e para os modos a pé, bicicleta e transporte público utilizando-se o r5r, um algoritmo aberto de roteamento de redes de transporte multimodal. O r5r gera estimativas de tempo de viagem de porta a porta, incluindo tempos de caminhada, de espera, de viagem e eventuais transferências.
4. Os resultados das etapas (2) e (3) são combinados para calcular o acesso da população a oportunidades por cada modo de transporte. Nesta edição do projeto, foram calculados três tipos de indicadores de acessibilidade:
- Tempo mínimo que se leva para chegar até a oportunidade mais próxima
- Medida cumulativa ativa, indicando número de oportunidades da cidade que são acessíveis em determinado tempo de viagem.
- Medida cumulativa passiva, indicando por quantas pessoas cada hexágono da cidade pode ser acessado em determinado tempo de viagem.