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74% dos paulistas investem em responsabilidade social local

A maioria dos paulistas (74%) realizam doações que chegam, em média, a R$ 388 por ano. A maioria dos filantropos do estado é do sexo feminino (56%) e destina os recursos para igrejas (52%) e organizações sociais (43%) localizadas no próprio município.

As conclusões são do estudo Descobrindo o Investidor Social Local, realizado pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis) e apresentado no 5º Congresso sobre Investimento Social Privado do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), que aconteceu na cidade de Salvador (BA), de 02 a 04 de abril. Foram entrevistadas 957 pessoas com mais de 18 anos nas cidades de Guarulhos, Limeira, Santa Bárbara d'Oeste e São José dos Campos, todas no interior de São Paulo.

Segundo o estudo, 40% dos doadores são das classes A e B, e 59% têm nível superior completo ou incompleto. A média etária é de 40 anos, e 77% dos doadores residem há mais de dez anos no município. "Esse dado demonstra a importância do vínculo estabelecido com a comunidade local", explica o presidente do Idis Marcos Kisil.

Tamanha proximidade facilita o acompanhamento dos recursos doados. "74% acompanham o destino da doação, tarefa não muito complicada. Mas o que chama mais a atenção é que o restante procura não se envolver", ressalta Kisil.

A doação de tempo também foi destacada pela pesquisa: 24% dos entrevistados se declararam voluntários. Comparando o dado brasileiro ao norte-americano, país que segundo Kisil tem tradição em filantropia e voluntariado, é possível identificar uma taxa bastante próxima, já que 26,7% dos norte-americanos realizam trabalho voluntário.

Segundo a pesquisa, se o trabalho voluntário fosse contabilizado economicamente, partindo-se de um salário de R$ 260 (proporcional a 24 horas de dedicação mensal), o valor gerado seria de R$ 68 milhões. Foi constatado que os 47% dos voluntários dedicam, em média, seis horas mensais.

As atividades desenvolvidas pelos voluntários são diversificadas: 54% atuam diretamente com as pessoas atendidas pela organização, e 43% participam de eventos e campanhas.

Os motivos que levam as pessoas a doarem recursos financeiros ou tempo giram em torno da convicção (valores humanos), da conveniência (prestigio) e da coerção (necessidade de ser aceito socialmente). Assim, 57% buscam fazer algo para melhorar as condições de vida das pessoas, 17% doam por motivos religiosos, 15%, por satisfação pessoal, 13%, para exercer a cidadania e apenas 6% por se identificarem com a causa.

Segundo Kisil, diante desses dados, fica claro que os empresários ainda não sabem como trabalhar com a doação individualizada, fato oposto ao da doação institucionalizada, ferramenta que já dominam. "As organizações precisam encontrar estratégias para transformar essas pessoas em investidores sociais, quer dizer, um doador que se preocupa sistematicamente com o impacto gerado pelo seu ato", concluiu Kisil.

Fonte: Portal Aprendiz 


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