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Negócios e gestão ambiental
 

* Por Roberto Azevedo Roche Moreira Junior

Nunca como em nenhuma outra época o homem tentou reverter o quadro de degradação ecológica em que se encontra a Terra.

Pela primeira vez na história, os estudiosos relacionaram os problemas sociais e ambientais. A crise global escancara a necessidade real de garimpar as soluções que viabilizem a construção de uma sociedade mais justa. Trata-se de um olhar diferenciado nos processos para gerenciar o mundo. Esse despertar passa pelo conceito de responsabilidade social.

Pessoas, empresas e a sociedade civil organizada tentam consolidar maneiras próprias de fazer o bem. Qualquer ação, por menor que seja, enriquece o universo que se busca através do exercício da cidadania. A boa notícia brota dentro dos escritórios das empresas indústrias e até pequenos negócios, pois as próprias organizações assumem o comando dessa transformação. "O que hoje é opcional um dia será obrigação" , esse pensamento tem sido cada vez mais refletidos  pelos executivos em suas empresas  As corporações americanas e européias já apresentam seu negócio aliado à missão econômica, social e ambiental num mesmo pacote.

Enquanto americanos e europeus desfrutam dos benefícios em adotar a responsabilidade social como fator estratégico para o sucesso dos negócios, o movimento mostra-se incipiente no Brasil.

No entanto, há iniciativas valorosas, principalmente quando as ações focalizam o meio ambiente. Os empresários tornaram-se pró-ativos, embalados principalmente pela asfixia pela qual passa o planeta, e por certa pressão da opinião pública.

Afinal de contas, não há mais como suportar que as tantas   mil toneladas de gás carbônico permaneçam diariamente no ar, produzindo o efeito estufa e o danoso aumento da temperatura terrestre. Muito menos que o desmatamento destrua as florestas e sepulte milhares de espécies animal e vegetal. Ao importar para cá os "cases" de sucesso, constatou-se que o desenvolvimento estruturado numa política socialmente responsável desperta o bem-estar das pessoas.

A responsabilidade ambiental, e sua gestão transformou-se assim num compromisso corporativo com a comunidade. Dentro das organizações, as políticas de recursos humanos, engenharia, qualidade, suprimentos e segurança, por exemplo, funcionam diante de um conjunto de metas único.

Desde a escolha da matéria-prima até o destino final dos resíduos líquidos, sólidos e gasosos, calcula-se o equilíbrio entre o empreendimento rentável mediante uma gestão ambiental adequada.
 
São atitudes que administram os efeitos colaterais dos agentes poluidores, previnem as tragédias ambientais, promovem a qualidade de vida e saúde dos funcionários e da população, divulgam uma boa imagem no mercado, gerando mais lucros, na medida em que reduzem gastos e custos operacionais. 

* Roberto Azevedo Roche Moreira Junior é consultor ambiental e conselheiro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Ele também presta serviços de perito, auditoria e consultoria ambiental para o Ministério Público Federal e atua como Auditor Ambiental Lead Assessor sênior do Instituto Nacional da Conformidade (INC)/Inmetro e EARA. E-mail: robertoroche@robertoroche.com.br.

Fonte: Porto da Gente

 

 


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