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Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada - IPEA
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Notícias |
| Notícias da semana, publicadas entre 22 e 30 de abril |
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"A pobreza mata mais que a bactéria"
A carioca Vera Cordeiro não se conformava em perceber que seus pacientes no Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, recebiam alta e voltavam a se internar com os mesmos problemas de saúde, por falta de estrutura familiar. Para acabar com essa rotina, ela fundou, em 1991, a ONG Associação Saúde Criança Renascer - que, apesar do nome, não tem nenhuma ligação com a igreja Renascer. Aos leitores de ÉPOCA, ela explica como já conseguiu ajudar mais de 20 mil crianças e seus familiares com ações simples, como arrumar emprego para os pais e financiar uma pequena reforma na casa do paciente. (Revista Época, 28/04/2008)
A experiência da sustentabilidade empresarial
As empresas surgem para suprir as necessidades da sociedade; por isso, pode-se afirmar que toda organização tem uma função social. Dessa forma, as atividades econômicas preenchem uma lacuna neste espaço ao qual se convencionou chamar de mercado. É correto dizer ainda que todo negócio gera impactos tanto para o meio ambiente como para os atores sociais. (Correio do Brasil, 28/4/2008)
Deficientes auditivos fazem curso de informáticar noções de informática
Ter noções de informática é hoje um requisito para a maioria das profissões. Já para as pessoas com algum tipo de deficiência esta é uma barreira a mais no acesso ao mercado de trabalho. Pensando nisso, a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), através do serviço de intermediação para o trabalho (Sine Bahia), formatou um curso básico, totalmente gratuito, dirigido a pessoas com deficiência auditiva. O objetivo da ação é ampliar as chances de inserção desses profissionais no mercado. O curso foi viabilizado através da contratação de uma instrutora intérprete da Libras - a Linguagem Brasileira de Sinais. O programa prioriza os sistemas mais utilizados no mercado de trabalho, como Word e Internet Explorer. De acordo com o gerente do Sine Bahia, a falta de qualificação é um problema crítico no mercado e que assume proporções ainda mais graves no segmento dos portadores de deficiência, em função justamente da pouca oferta de cursos adaptados. (Correio da Bahia, 27/04/2008)
Dia Global do Voluntariado Jovem é comemorado em mais de cem países
Mais de cem países comemoraram hoje (25) o Dia Global do Voluntariado Jovem 2008. No Brasil, as atividades alusivas à data vão se estender até domingo (27). Amanhã (26), no Rio de Janeiro, jovens vão apresentar instrumentos feitos com garrafas de plástico, tipo Pet, para combater o aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. Para Mônica Mac Dowell, presidente da ONG Natal Voluntários, de Natal, essa é uma oportunidade de valorizar o trabalho desenvolvido por jovens em suas comunidades. A Natal Voluntários é uma ONG que promove a participação das pessoas em ações cotidianas, de maneira que contribuam com o desenvolvimento da capital do Rio Grande do Norte. No passado, explica Mônica, o voluntariado era associado a doações ou a outras ações pontuais, como visitas a creches, abrigos e hospitais. Hoje, segundo ela, com a participação dos jovens, há uma maior preocupação com a transformação e o controle social. (Agência Brasil, 25/04/2008)
Inter firma parceria social com o Sesc
O Internacional e o Serviço Social do Comércio (Sesc) firmaram na tarde desta quinta-feira uma nova parceria, relacionada ao Projeto Mesa Brasil: na organização dos eventos realizados pelo clube, como os grandes jogos ou jantares comemorativos, os torcedores poderão doar alimentos - perecíveis ou não-perecíveis - além de outros benefícios. No total, mais de 184 instituições sociais serão beneficiadas com as doações coloradas. No jogo Internacional x São José, realizado no Beira-Rio em março, pelo Gauchão, as mulheres tiveram entrada gratuita, tendo que doar apenas dois quilos de alimentos para assistir ao jogo. No final, mais de sete toneladas de alimentos foram arrecadados, auxiliando 130 entidades de Porto Alegre. (Final Sports, 24/04/2008)
Ambiente corporativo e instituições devem focar na sustentabilidade para se diferenciarem no mercado
Para que as empresas se desenvolvam com rentabilidade e se tornem bem sucedidas o foco dos seus esforços e negócios deverá estar principalmente na sociedade e no meio ambiente. Estratégia esta que permitirá a inovação e a colaboração global do mundo corporativo, para que num futuro - esperamos que muito próximo - todos possam usufruir de um sistema socialmente justo, ambientalmente equilibrado e economicamente próspero. Para Giselle Ferreira de Araújo, consultora em direito ambiental da sustentabilidade, "essa nova visão empresarial deve atingir os dirigentes das empresas, impregnar o seu quadro de funcionários e conseqüentemente abranger a comunidade local". (Portal Nacional de Seguros, 23/08/2008)
Prêmio de Responsabilidade Social em Turismo foi entregue em Brasília
O Prêmio de Responsabilidade Social em Turismo foi entregue ontem dia 22, em Brasília ao Centro Integrado de Apoio Familiar (CIAF), de Recife, Resposta (de Natal) e Itaipu Binacional (do PR). As três organizações foram reveladas apenas na hora da premiação. O Prêmio foi lançado em 2007 para valorizar projetos de prevenção e de enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo e é uma iniciativa do MTur, em parceria com o Núcleo de Turismo da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV) e a Childhood Brasil. (BrasilTuris Jornal, 23/04/2008)
As ONGs do bem e do mal
O pernambucano Denisson encanta a platéia que assiste, embevecida, a um vídeo sobre o Programa Acelera Brasil, ação social capitaneada por Viviane Senna para puxar do fundo do poço crianças ameaçadas de afogamento nas águas do analfabetismo. O Instituto Ayrton Senna, que dirige, deu novo rumo à vida de quase 8 milhões de crianças e jovens em 1.360 municípios de 25 Estados. O menino brincalhão e articulado que redescobriu a alegria de viver quando passou a engatinhar no caminho das palavras é o símbolo de uma revolução empreendida às margens do Estado por uma miríade de entidades - associações, institutos, fundações, redes filantrópicas, organizações da sociedade civil de interesse público - tocadas pela chama cívica de idealistas e sonhadores. O dinheiro que se investe em garotos como ele é muito pouco, comparado com a cifra gasta pelo Estado, apenas R$ 100 por ano. Essa é a banda limpa da gigantesca cadeia das organizações não-governamentais (ONGs) que nas duas últimas décadas passaram a compor um dos mais vigorosos eixos do poder social no País, também conhecido como terceiro setor. (O Estado de São Paulo, 22/04/2008)
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