FUNDOS DE INVESTIMENTOS E A DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA NO PERÍODO PÓS-REAL
Palavras-chave:
FUNDOS INVESTIMENTOS DÍVIDA PÚBLICA PÓS-REALResumo
Com a implantação do Plano Real em 1994, o cenário econômico brasileiro mudou estruturalmente, passando o sistema financeiro nacional a operar com margens reduzidas de rentabilidade, tendo ocorrido,
além disso, a entrada de bancos internacionais, a eliminação dos ganhos inflacionários e o surgimento
e a sofisticação de instrumentos financeiros. Nesse novo cenário surgiram novas demandas para o
mercado financeiro, e foi a partir desse momento que a indústria de fundos de investimentos cresceu e consolidou-se, apresentando maior evolução e desenvolvimento. Administradora de um patrimônio superior a R$ 700 bilhões (dezembro de 2005), equivalente a cerca de 40% do Produto Interno Bruto (PIB), essa indústria ganha cada vez mais importância na economia nacional, seja como instrumento de poupança, seja como mecanismo provedor de recursos para o setor produtivo e para o governo no
financiamento e alongamento da dívida pública do país. Contextualizando-se a evolução da indústria dos fundos de investimentos ao longo do período 1994-2005, e a forma como esse tipo de investimento
financeiro evoluiu e desenvolveu-se no mercado financeiro brasileiro, procurou-se analisar os impactos
e as tendências desse segmento e sua importância para economia nacional, sobretudo no financiamento da dívida pública brasileira. Testes empíricos, através de uma modelagem econométrica, comprovaram
que os fundos de investimentos são uma importante fonte provedora de recursos para financiamento e
alongamento da dívida pública brasileira, bem como, simultaneamente, verificou-se que o crescimento dos fundos está atrelado ao crescimento da dívida.
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