Parceria permitirá a criação de novo curso de mestrado

Parceria permitirá a criação de novo curso de mestrado

Acordos entre Ipea e instituições da Bahia também poderão gerar estudos sobre desigualdade social e combate à pobreza  

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Ministério Público do Estado da Bahia o firmaram, na última quinta-feira, 4, um acordo de cooperação técnica  para a realização de estudos, pesquisas, docência e capacitação em áreas de interesse das duas instituições. Um dos resultados da cooperação deverá ser a elaboração de um curso de mestrado profissional em direitos humanos, segurança pública e cidadania.

A assinatura foi realizada durante a abertura do Módulo VIII do Ciclo de Debates Pensar a Bahia, promovido pelas secretarias estaduais de Planejamento e de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza. Na oportunidade, o Ipea e o Governo da Bahia também firmaram um termo de cooperação para realização de estudos e pesquisas que identifiquem as causas da desigualdade social e que permitam implementar estratégias de combate à pobreza no estado.

Para o procurador-geral de Justiça da Bahia, Wellington César, a área dos direitos humanos é um grande desafio em todo o Brasil. “É preciso que estejamos atentos aos novos desenhos e possibilidades, e a iniciativa de assinatura deste termo se inscreve neste rol de providências”, afirmou. Para o procurador-geral, o acordo também contribuirá para a qualificação da intervenção na área da segurança pública.

Na avaliação do presidente do Ipea, Márcio Pochmann, o tema 'direitos humanos', ganha maior importância no Brasil diante das novas formas de apenamento, que exigem dos profissionais da área uma atuação qualificada. Segundo ele, o Instituto iniciará os estudos para que o mestrado possa começar daqui a um ano.

De acordo com o termo de cooperação, a execução das atividades será gerenciada pelo diretor de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Ipea, Mário Lisboa Teodoro, e pela coordenadora do Programa de Capacitação e Educação em Direitos Humanos (Procedh) e do Núcleo de Proteção dos Direitos Humanos e Articulação com os Movimentos Sociais (Nudh), a promotora de Justiça Márcia Virgens.

* Com informações do Núcleo de Proteção dos Direitos Humanos e Articulação com os Movimentos Sociais (Nudh) da Bahia