Livro analisa planejamento regional e resultados das políticas públicas

Livro analisa planejamento regional e resultados das políticas públicas


Publicação que será lançada pelo Ipea em webinar nesta quinta-feira (19) traça panorama dos incentivos fiscais no Brasil desde 1960

As políticas de desenvolvimento regional se transformaram ao longo do tempo, não havendo uma ruptura abrupta dos planos ou projetos implementados. O que ocorreu foram mudanças incrementais, nas quais as políticas foram se sobrepondo. A análise é parte do livro História das Políticas Regionais no Brasil, recém-publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que mostra como o Estado moldou-se para tratar as regiões brasileiras de acordo com a economia, a geografia, o direito e a ciência política.

A obra será apresentada durante o webinar Desenvolvimento Regional no Brasil – Estudos e Subsídios para Aprimoramento e Consolidação da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), nesta quinta-feira, 19, entre 15h e 17h, com transmissão pela plataforma Webex, mediante inscrição.

O livro faz parte do projeto Federalismo e Políticas Públicas Territoriais no Brasil, sob coordenação do técnico em planejamento e pesquisa do Ipea, Aristides Monteiro Neto. A publicação de autoria do pesquisador associado ao Ipea e economista, Rodrigo Portugal, e da pesquisadora de pós-doutorado no Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), Simone Affonso da Silva, oferece uma perspectiva de longo prazo para o planejamento territorial e torna-se um guia prático referencial para organizar o contexto e a perspectiva histórica no país. O livro também estimula o debate sobre os novos caminhos que desafiam a atual Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e o papel das superintendências e dos bancos regionais, criados nos anos 1950 e 1960.

A obra, coordenada pelo pesquisador Aristides Monteiro, foi estruturada em sete capítulos: desde os precedentes das políticas regionais durante o Império, passando pelo prelúdio do Estado nacional-desenvolvimentista – que perdurou por mais de 50 anos no Brasil – e pelo modelo clássico no qual as políticas de desenvolvimento regional são conhecidas hoje, até o balanço de como o Estado tem abordado os problemas regionais atualmente.

Os recortes temporais foram cuidadosamente trabalhados, pois o desenvolvimento regional demanda tanto mudanças estruturais no longo prazo quanto ações conjunturais no médio e curto prazos, entre as quais se destaca a inserção das finanças públicas no debate.

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