Projeto pretende integrar comunidades quilombolas da América Latina |
No Ano Internacional dos Afrodescendentes, comunidades afrorrurais são tema de projeto O Projeto “Quilombos das Américas – Articulação de Comunidades Afrorrurais” tem como objetivo geral a promoção da soberania alimentar e a ampliação do acesso aos direitos econômicos, sociais e culturais de comunidades afrorrurais nas Américas, buscando fomentar a construção de rede de cooperação interinstitucional. Sua gestão cabe às seguintes instituições: Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR/PR), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE), Secretaria Geral Ibero-Americana (SEGIB), Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e Entidades das Nações Unidas para Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres – ONU Mulheres e o Programa Interagencial de promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia. Trata-se de uma iniciativa piloto que abarca três comunidades afrorrurais no Equador, Panamá e Brasil. Por meio de metodologia específica de pesquisa, serão levantados aspectos sociais, econômicos, alimentares, institucionais, tecnológicos e culturais destas comunidades. A partir desse levantamento, objetiva-se construir redes de articulação entre territórios de comunidades afrorrurais, bem como com outras instituições, e fomentar projetos de cooperação regionais. O Projeto Quilombos das Américas trabalhará com dois componentes de pesquisa. O levantamento com base em dados secundários visa delinear um panorama geral da situação de comunidades afrorrurais nos países partícipes. Trata-se de uma aproximação preliminar, com vistas a situar a pesquisa in loco, principal foco das equipes de pesquisa. Os dados secundários serão mesclados a dados de campo, resultantes da segunda etapa de pesquisa, que consistirá nas missões a serem realizadas em cada uma das quatro comunidades contempladas. Nessa segunda etapa, nossa principal fonte será a memória oral das comunidades afrorrurais, que acessaremos por meio do diálogo empreendido durante a observação participante e de entrevistas semi-estruturadas, quando for o caso. Trabalharemos com equipes de pesquisa interdisciplinares formadas por: pesquisadores/as com formação em ciências da terra e ciências sociais, representante de comunidades afrorrurais dos países envolvidos, pesquisador da Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa) e pesquisador/a do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Contatos institucionais do projeto |