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Edição 46 - Seção de Ciência e Inovação - Modelagem climática

2008 . Ano 5 . Edição 46 - 08/08/2008

Modelagem climática
Supercomputador do Inpe processará a 15 teraflops

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) vai receber, no primeiro semestre de 2009, um novo supercomputador para a modelagem climática. O equipamento, no valor de R$ 37 milhões, foi adquirido com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O novo sistema terá capacidade de processamento de 15 teraflops – 15 milhões de operações matemáticas por segundo – e incluirá o Brasil na lista dos países mais bem equipados para a modelagem climática. Pelo menos um terço do seu tempo de uso estará reservado para projetos apoiados pelo Programa Fapesp de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).

Física nuclear
Brasileiros participam de experimento inédito

O Large Hadron Collider (LHC), um acelerador de prótons instalado num túnel de 27 quilômetros de comprimento no subsolo da fronteira da França e Suíça, foi acionado no dia 10 de setembro. Dentro desse túnel, dois feixes de prótons serão acelerados em tubos de vácuo a 99,99% da velocidade da luz. Um correrá no sentido horário e outro, no sentido anti-horário, sempre paralelamente, cruzando-se em apenas quatro pontos. A cada colisão, serão geradas partículas analisadas pelos detectores que poderão dar respostas sobre componentes da matéria, seu funcionamento, sobre massa de partículas, entre outras. O projeto – construído pelo Centro Europeu de Física de Partículas (Cern) ao longo de 20 anos a um custo de US$ 8 bilhões – contou com a participação de físicos brasileiros por meio de um convênio entre o Cern e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), firmado em 2006.

Mudanças climáticas
Fapesp lança programa de pesquisas de R$ 100 milhões

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) lançou o Programa Fapesp de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG) para estimular estudos sobre o clima por um período de dez anos. Os recursos somam R$ 100 milhões, que poderão ser complementados por outras agências de fomento à pesquisa. O programa inicia com dois editais de pesquisa no valor de R$ 16 milhões. Um vai apoiar pesquisas voltadas para a avaliação do impacto das mudanças no funcionamento dos ecossistemas, com ênfase em biodiversidade e nos ciclos de água, agricultura e pecuária, entre outros. O outro reunirá cientistas para desenvolver um modelo climático global com o auxílio do supercomputador que será instalado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Fundos setoriais
CNPq apóia infraestrutura fora do Sul-Sudeste

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou edital que destinará R$ 30 milhões para promover a manutenção e o fortalecimento da infra-estrutura de pesquisa nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo. O objetivo do edital é promover a qualificação de recursos humanos e melhorar os programas de pós-graduação e a distribuição regional dos núcleos de pesquisas no país. O objetivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) é promover o fortalecimento de grupos de pesquisa e a consolidação de programas de pós-graduação de mestrado e doutorado, estimulando parcerias de grupos de cursos não-consolidados, somente das regiões estabelecidas pelo edital, com grupos de pesquisas de cursos consolidados de qualquer região do país. Os recursos são provenientes dos fundos setoriais de Infra- Estrutura (CT-Infra) e de Petróleo e Gás (CT-Petro).

Campo gravitacional
Agência Espacial Européia mapeia o perfil da Terra

A Agência Espacial Européia (ESA) lança em outubro o satélite Gravity field and steady-state Ocean Circulation Explorer (Goce), que tem como objetivo mapear com precisão o geóide da Terra. Trata-se da mais completa missão já organizada para investigar o campo gravitacional e registrar a forma referencial do planeta com resolução e exatidão sem precedentes. O Goce utilizará um foguete russo Rockot para se posicionar em órbita. O satélite pesa uma tonelada e carrega um conjunto de seis acelerômetros de alta sensibilidade que medirão os componentes do campo gravitacional terrestre em seus eixos. Os dados coletados serão usados para fornecer um mapa de alta resolução do geóide e das anomalias gravitacionais.

Saúde pública
Novo teste facilita identificação da esquistossomos
e
O Instituto de Tecnologia em Imunológicos (Biomanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolveu um novo produto da sua linha de reativos para diagnóstico. O Helm Teste, utilizado para exames parasitológicos de fezes, utiliza tecnologia do método Kato-Katz, que dispensa luz ou qualquer outro assessório na preparação de lâminas que podem ser conservadas em temperatura ambiente por um período de até dois anos, desde que conservado em lugar seco, fechado e protegido de insetos. Com essas características, o teste poderá ser utilizado em regiões distantes do país, sem infra-estrutura laboratorial. De acordo com a Fiocruz, o Helm Teste possibilita melhor diagnóstico e controle de qualidade das lâminas, além de facilitar o preparo e o exame parasitológico e a identificação mais rápida da incidência de enfermidades como a esquistossomose.

Fundo do mar
MCT compra navio para Programa Antártico Brasileiro

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), está investindo R$ 69 milhões na compra de um navio polar que servirá de apoio ao Programa Antártico Brasileiro. A embarcação Ocean Empress é de origem norueguesa e sua aquisição pela Marinha do Brasil deverá ser concluída nos próximos meses, com previsão para entrar em operação daqui a 18 meses. Um estaleiro na Alemanha está equipando o navio com avançadas tecnologias para pesquisa oceanográfica. Entre as inovações que serão adaptadas ao navio está um conjunto de sensores que permite captar imagens do fundo do mar e depois processá-las de maneira tridimensional, o que torna possível a análise, em detalhes, de objetos e de toda a geologia marinha. O Ocean Empress contará ainda com equipamentos para a coleta de água, areia e lama no fundo do mar, além de um sistema de posicionamento dinâmico capaz de manter a embarcação parada em um determinado local, mesmo em condições de tempo e vento desfavoráveis, permitindo uma coleta de dados mais precisa. O navio contará com cinco laboratórios para pesquisa, capacidade para 106 pessoas e autonomia de 90 dias em alto-mar.

 
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