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Cartas

2007 . Ano 4 . Edição 33 - 10/4/2007

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Em relação à matéria “A dura vida da sociedade alternativa”(Desafios nº 30, jan/2007), acho estranho que, pouco tempo depois que a proposta do Microcrédito foi laureada com o Nobel da Paz,não tenha sido feita uma reportagem acerca da viabilidade dos empreendimentos de economia solidária no país. Por sinal, a matéria peca por: a) basear-se demais na proposta do governo, que possui várias lacunas; b) não alertar para a importante participação de centrais sindicais nas experiências que deram certo; c) confundir disciplina e hierarquia, típicos de qualquer empreendimento,com a existência ou não de patrão; e,por fim, d) desconsiderar a existência da Expo Brasil em evento realizado sob os auspícios do programa de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável,o DLIS.Voltando ao Microcrédito: é esse mecanismo o mais importante afluxo de recursos para a economia solidária de médio e pequeno porte. Aquela que existe além das siderúrgicas.

Ecio Rodrigues
Engenheiro florestal
Rio Branco - AC

Caro Ecio, agradecemos suas observações e prometemos publicar, em breve, uma reportagem abordando os efeitos benéficos do Microcrédito nos empreendimentos de pequeno e médio portes.

Li a matéria sobre pedágio urbano (Desafios nº 31, fev/2007) e resolvi dar minha contribuição ao debate. Sou engenheiro civil, estudei planejamento urbano na Escócia e transportes na Inglaterra. Fui professor do Departamento de Transportes da UFPR. Não creio que pedágio seja solução, embora tenha sido no caso de Londres.

O Brasil não se pode dar ao luxo de seguir todas as soluções válidas para os países ricos, embora algumas já sejam viáveis.Uma alternativa que não implique obras públicas talvez seja rejeitada pelas autoridades, porque não aparece e não dá votos,embora possa minimizar o problema da gestão da demanda por vias de transporte.

A gestão da demanda nada mais é do que alterar os horários de pico nas vias de transporte.Há horas do dia que o número de veículos é de tal ordem que não há vias suficientes para atendê-los. Isso gera congestionamentos e,como conseqüência, todos os males a eles associados: poluição do ar, consumo excessivo de combustíveis, estresse etc.É preciso que as pessoas mudem os horários de circulação no sistema viário.

Para quem gosta de obras, há soluções alternativas: ônibus expressos circulando em canaletas exclusivas,trincheiras,flyovers,sistemas binários de mão única em cada sentido, proibição de estacionamento ao longo das vias (o que exige a construção de mais estacionamentos fora das vias) etc.

Não se pode resolver uma dificuldade criando novos problemas. Há necessidade de analisar a questão como um todo: as vias,os veículos, os motoristas, a legislação etc. Alterar apenas um componente do sistema significa transferir o problema para outro lugar. A última alternativa seria pedágio urbano. Sei o que é dirigir em megalópoles, porém não apoio essa pseudo-solução para o Brasil. Ainda não é hora.Quem sabe no futuro, quando formos realmente ricos, seja o momento de pensar nisso.

Luiz Carlos Pinto Martins
Engenheiro

Curitiba - PR

Fico indignada com a proposta de criação do pedágio urbano (Desafios nº 31, fev/2007), imposto ou qualquer coisa que desfalque ainda mais o bolso da população. Pensar em ter um sistema eficiente de vistoria nos carros para impedir que os veículos sem condições continuem circulando e quebrando em plena Marginal Tietê nos horários de pico não é sequer pauta para discussão. Não, fazem questão de interditar pistas para manutenção em pleno horário comercial, como aconteceu na segunda- feira de Carnaval, que era dia útil, gerando um engarrafamento de mais de 6 quilômetros na via expressa da Marginal Tietê.Por que não realizam tais manutenções de madrugada? Porque, é claro, fica mais fácil falar que é necessário tirar parte dos carros de circulação cobrando pedágio...

Elizete F. Bernardo
Administradora de empresas

Santo André - SP

ENQUETE

Desafios perguntou aos leitores que visitam sua página na Internet se eles acreditam que as leis de incentivo cultural tiram do governo o controle das políticas culturais.A grande maioria, 75,4%,respondeu que não. Enquanto 24,6% consideraram que o governo perdeu o poder de conduzir a política cultural em razão das leis de incentivo. Veja a seguir algumas opiniões a respeito.

O controle majoritário de políticas públicas deve ficar com o Estado, e não com o mercado.

Humberto Rocha
Engenheiro

Acredito que governos não devam controlar políticas culturais. É importante a livre manifestação sem submissão a uma visão de governo, que sempre será ideológica.

Gilson Jacob Bergoc
Arquiteto

O modelo de financiamento à Cultura pelo qual o Brasil optou, transferindo à lógica empresarial a decisão final sobre quais projetos receberão investimentos, aprofunda distorções, em vez de atender ao interesse público

José de Oliveira Júnior
Escritor

 
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