Carta ao leitor |
2007 . Ano 4 . Edição 31 - 5/2/2007 Carta ao leitor Esta edição de Desafios traz uma capa maravilhosa para tratar de um assunto nada maravilhoso: o enorme volume de veículos que lotam as ruas das metrópoles, poluindo o ar, consumindo combustível, provocando engarrafamentos e gerando acidentes. O problema salta aos olhos diariamente e uma das soluções mais consideradas é a implantação do pedágio urbano. Claro que ninguém quer mais um imposto para pagar, mas todos precisam de mais espaço para circular, mais oxigênio para respirar e mais tempo para dedicar às coisas boas da vida em vez de levar horas se deslocando de casa para o trabalho e vice-versa. A idéia está lançada, já funciona em algumas capitais do mundo e ganha mais adeptos a cada dia. Aliás, os engarrafamentos são apenas um dos problemas específicos das grandes cidades. A reportagem "Como manda o figurino"apresenta um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrando que a informalidade vem caindo de forma sistemática fora das regiões metropolitanas. Espera-se que esse movimento continue e mesmo se acentue, especialmente com a entrada em vigor da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e com o anúncio do Plano de Aceleração do Crescimento. A matéria "Pequenas, mas poderosas"mostra quais são as novas perspectivas para os empreendimentos de pequeno porte. Na seção Melhores Práticas, trazemos o exemplo de Fábio Rosa, um engenheiro que transformou-se em pequeno empresário visando colocar em prática um sistema barato e inovador para levar eletricidade ao campo. No lugar da poderosa rede trifásica, uma instalação monofásica e, onde não há como conectar-se à rede, uma placa de geração solar. Seu modelo simplificado de eletrificação rural já beneficiou mais de 1 milhão de brasileiros, o que o colocou entre os 25 finalistas da última edição do The Tech Museum Awards, prêmio concedido pelo The Tech Museum of Innovation, no Vale do Silício, Califórnia, EUA. A reportagem "Sem toga" também trata de empreendimentos, mas de outra natureza. Ela fala sobre a iniciativa dos que escolhem caminhos alternativos para resolver as discórdias, sem ter de apelar ao Judiciário. São pessoas e empresas que fazem uso das quase duzentas Câmaras de Arbitragem existentes no Brasil. Elas se tornam cada vez mais populares e solucionam problemas de forma mais rápida e eficiente do que a Justiça convencional. Ainda temos uma entrevista com o doutor Ciro de Quadros, um médico brasileiro que assumiu o comando do Instituto Sabin de Vacinas, com sede em Washington, e um artigo sobre os impactos do comércio chinês na América Latina. Boa leitura! Andréa Wolffenbüttel, Jornalista Responsável Cartas ou mensagens eletrônicas devem ser enviadas para:
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