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Observatório Latino-americano - Cooperação

2011 . Ano 8 . Edição 64 - 10/02/2011

Cooperação
Brasil assina acordo com Peru para intensificar turismo


O Ministério do Turismo, por meio dos estados de Mato Grosso e do Acre, firmou, durante a Feira das Américas (Abav 2010), em outubro no Rio de Janeiro, um acordo de cooperação turística com o Peru.

O ministério quer estabelecer roteiros que sejam integradores dos processos de turismo e também de desenvolvimento entre os países. Mais estados deverão assinar o acordo, afirmou o ministro do Turismo. Segundo ele, o esforço do governo federal é no sentido de estabelecer uma relação de mão dupla com os demais países da América do Sul.


Mercado externo
Exportações da região crescerão 21,4% em 2010


As exportações da América Latina e do Caribe crescerão 21,4% este ano, impulsionadas principalmente pela venda de matérias-primas da América do Sul, segundo estimativas do novo relatório da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), divulgado em setembro. Em 2009, houve queda nas exportações da região de 22,6%.

Segundo o estudo Panorama da inserção internacional da América Latina e do Caribe 2009-2010: crise originada no centro e recuperação impulsionada pelas economias emergentes, esta estimativa deve-se, em grande medida, às exportações para a Ásia, em particular a China, e à normalização da demanda dos Estados Unidos.

A taxa de crescimento das exportações da região para a China passou de -2,2, no primeiro semestre de 2009, para 44,8%, no mesmo período de 2010. No entanto, existem grandes diferenças entre os países da região. O auge ocorreu nos países exportadores de matérias-primas, como produtos agrícolas, agropecuários e de mineração, principalmente na América do Sul, enquanto a expansão do comércio foi menor em países importadores de produtos básicos, relacionados ao turismo e remessas, como na América Central e no Caribe.

As diferenças por sub-região são significativas. Segundo estimativas da CEPAL, este ano, as exportações do Mercosul crescerão 23,4% e dos países andinos, 29,5%. Embora as vendas do Mercado Comum Centro-americano aumentem apenas 10,8%, as exportações do México, por exemplo, terão um aumento de 16% e, do Panamá, 10,1%. As vendas do Chile, entretanto, aumentarão 32,6%.

O salto mais notório desde o período de plena crise em 2009 será da Comunidade do Caribe (Caricom), cujas exportações passarão de uma queda de -43,6% para uma estimativa de aumento de 23,7%, em 2010.


Argentina
Morte de ex-presidente afeta estrutura de Unasul

A morte do ex-presidente argentino Néstor Kirchner, no dia 27 de outubro, deixou em aberto o futuro político da Argentina e também afetou diretamente a estrutura da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), entidade que reúne os 12 países da região. Criada em 2004 e oficializada durante reunião em Brasília, em 2008, a Unasul permaneceu durante esses anos sob a presidência temporária do Equador, aguardando a definição do seu primeiro secretário-geral.

De acordo com o documento de criação da entidade, o secretário-geral seria o executivo que tomaria as primeiras providências para estruturar a Unasul, incluindo nesse trabalho um local para sua sede definitiva. No dia quatro de maio deste ano, Néstor Kirchner foi eleito para o cargo, por unanimidade, durante encontro em Buenos Aires que reuniu os presidentes de todos os países que integram a Unasul.

Com a morte de Kirchner, a Unasul volta ao ponto de partida e precisa eleger um novo secretário-geral. Por enquanto, a entidade permanece sob a presidência temporária de Rafael Correa, presidente do Equador. Dependerá dele os próximos passos referentes à sucessão no efetivo comando do grupo.


OEA
Crime organizado é ameaça ao desenvolvimento na América Latina


O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, disse que os líderes mundiais da América Latina têm de buscar soluções para evitar o fortalecimento do crime organizado. Insulza afirmou que a ação do crime organizado provoca impedimentos para o desenvolvimento e a geração de oportunidades nos países latino-americanos. As discussões fazem parte de um seminário organizado pelo governo mexicano.

As discussões ocorrem no momento em que o governo do presidente do México, Felipe Calderón, anuncia uma série de medidas de combate aos cartéis que atuam no tráfico de pessoas e drogas do país. Movimento nesse sentido também foi registrado na Colômbia, quando o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, anunciou que só descansará depois de libertar todos os reféns vítimas dos grupos organizados no país.

No Brasil, as autoridades promovem uma série de medidas de segurança, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, que será palco de eventos importantes e de forte apelo internacional, como os jogos da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Esforços e operações conjuntas uniram polícias civil e militar no Rio, além de agentes federais e das três armas que compõe o Exército brasileiro.


IED
Investimento estrangeiro na América Latina e Caribe cresceu 16,4%


O investimento estrangeiro direto (IED) na América Latina e no Caribe teve grande recuperação em 2010 em relação à queda em 2009, como conseqüência da crise financeira internacional.

Segundo dados da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), o IED para 11 economias da região aumentou 16,4% durante o primeiro semestre de 2010, em relação ao mesmo período do ano passado. Em dólares, o aumento foi de mais de sete milhões, ao passar de US$ 43,241 milhões em 2009 para US$ 50,345 milhões este ano.

O incremento do IED se explica, em primeiro lugar, pela estabilidade e crescimento econômico mostrado pela maioria dos países da região. No caso da América do Sul, os altos preços das matérias primas estimulam o investimento externo em minerais e hidrocarbonetos. A isto se somam a recuperação do comércio mundial e as maiores perspectivas nos mercados financeiros internacionais. No primeiro semestre de 2010, o Brasil foi o maior receptor de IED da região, com US$ 17,130 milhões.


Haiti
ONU amplia a permanência das forças de paz


O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ampliou por mais um ano o mandato da Missão para a Estabilização no Haiti (Minustah). O novo mandato da Minustah vai vigorar até 15 de outubro de 2011.

O objetivo é manter os nove mil militares das Forças Armadas e os 4,3 mil policiais de vários países em prontidão. O Brasil integra as forças de paz no Haiti desde 2004. As informações são das Nações Unidas.

Os integrantes da Minustah têm uma série de atribuições tais como garantir a segurança e colaborar em atividades nas áreas de construção civil, educação e saúde. A força de paz também apoia a realização do processo eleitoral e a formação do Conselho Eleitoral Provisório.

O objetivo da Minustah é colaborar na restauração da ordem e com a segurança interna no Haiti. O país sofre com a instabilidade política e econômica, além da atuação de milícias. É o país mais pobre da América Latina e passa ainda pela fase de reconstrução de Porto Príncipe (a capital) e das principais cidades destruídas pelo terremoto de 12 de janeiro deste ano.

Cerca de 220 mil pessoas morreram em decorrência do tremor de terra, que atingiu sete graus na escala Richter. Cerca de 1,5 mil pessoas perderam suas casas. Prédios públicos e privados foram destruídos, assim como hospitais e escolas.

 
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