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Observatório Latino-americano - Exportações

2010 . Ano 7 . Edição 61 - 13/07/2010

Exportações
China será o segundo mercado para a região

A China tomará o lugar da União Europeia e alcançará os Estados Unidos como principal mercado de destino das exportações da América Latina e do Caribe em meados da próxima década. Entretanto, a importância do gigante asiático como mercado de exportação varia notavelmente dentro da região.

A China é um mercado-chave para o Chile, Peru e Argentina, por exemplo, embora seu peso seja bastante reduzido para as vendas da América Central, salvo as da Costa Rica. As exportações do México para a China em 2009, por exemplo, representaram menos de 1% das vendas totais deste país ao exterior.

Para as importações é previsto um comportamento similar: a China poderia superar a União Europeia e os Estados Unidos em 2020, como principal centro de origem das importações da região. Este aumento se concentrará, sobretudo, nos mesmos bens de capital que já têm alta presença na América Latina e Caribe, como produtos eletrônicos, peças e partes de automóveis, maquinário e têxtil.

Alguns países da região dependem significativamente da China como parceiro comercial, sendo este o caso do Chile, com 13% do total de suas exportações sendo absorvidas pelo gigante asiático, seguido pelo Peru com 11%, Argentina com 9%, e Costa Rica e Brasil, ambos com 7%, segundo dados da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe).

Quanto às importações, o Paraguai se destaca dos demais países da região, com 27% de suas importações oriundas da China, seguido pelo Chile e Argentina, onde esse valor é de 11%, e Brasil, México e Colômbia, todos com 10%.

A composição das exportações da América Latina e Caribe para a China segue concentrando-se em matérias primas e processados, ainda que variem os graus de especialização. Costa Rica, México e El Salvador, por exemplo, vendem para a China alguns produtos manufaturados de alta tecnologia.

A alta demanda chinesa por alim entos, energia, metais e minerais tem melhorado particularmente os termos de intercâmbio com a América do Sul, favorecendo seu crescimento, e sendo essencial para explicar a capacidade de recuperação desta região durante a recente crise global. 


Investimento estrangeiro
Entrada de IED na América Latina e Caribe deve aumentar 50% em 2010


Os fluxos de investimento estrangeiro direto (IED) na América Latina e no Caribe deverão aumentar entre 40% e 50% em 2010, na comparação com 2009. O aumento esperado para este ano permitirá que a região retome os níveis de IED alcançados em 2007, com valores superiores a US$ 100 bilhões.

Os fluxos de investimento estrangeiro direto (IED) na América Latina e no Caribe deverão aumentar entre 40% e 50% em 2010, na comparação com 2009. O aumento esperado para este ano permitirá que a região retome os níveis de IED alcançados em 2007, com valores superiores a US$ 100 bilhões.

A crise internacional afetou as correntes de IED em 2009, derrubando em 42% a captação destes recursos em relação ao recorde histórico alcançado em 2008, de US$ 132 bilhões.

A crise internacional afetou as correntes de IED em 2009, derrubando em 42% a captação destes recursos em relação ao recorde histórico alcançado em 2008, de US$ 132 bilhões.

Mantendo o perfil de períodos anteriores, o setor de serviços foi o que recebeu a maior quantidade de IED em 2009. Já o setor primário (agricultura, mineração e petróleo) sofreu uma queda relativa. No mesmo período, os Estados Unidos permaneceram como os maiores investidores na região, seguidos pela Espanha e Canadá.


Justiça
Honduras retira processo contra o Brasil


O governo do presidente de Honduras, Porfirio Lobo, retirou a ação que movia na Corte Internacional de Justiça contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A corte suspendeu o processo que começou em 2009. A ação foi apresentada pelo ex-presidente hondurenho Roberto Micheletti, motivada pela concessão de abrigo ao presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa (capital hondurenha).

Em documento divulgado em maio, a Corte Internacional de Justiça informa que recebeu uma carta do ministro dos Negócios Estrangeiros (cargo equivalente ao de chanceler) de Honduras, Mario Miguel Canahuatid, pedindo o fim do processo.

Em documento divulgado em maio, a Corte Internacional de Justiça informa que recebeu uma carta do ministro dos Negócios Estrangeiros (cargo equivalente ao de chanceler) de Honduras, Mario Miguel Canahuatid, pedindo o fim do processo. Em documento divulgado em maio, a Corte Internacional de Justiça informa que recebeu uma carta do ministro dos Negócios Estrangeiros (cargo equivalente ao de chanceler) de Honduras, Mario Miguel Canahuatid, pedindo o fim do processo.

Paralelamente, o governo "Pepe" Lobo ainda sofre restrições na Organização dos Estados Americanos (OEA), do Brasil e de vários países da América do Sul e do Caribe. Para alguns líderes latino-americanos, o atual presidente hondurenho deveria promover um amplo processo de anistia, concedendo o perdão a Zelaya e a seus correligionários.

Segundo "Pepe" Lobo, está em curso no país a Comissão da Verdade, composta por um grupo de especialistas, que visa a investigar o processo de deposição de Zelaya e restabelecer a ordem. 


Aquecimento global
ONU quer inclusão e transparência no debate


ONU quer inclusão e transparência no debate

De acordo com o secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, "ONU busca diálogo, inclusão e transparência no debate sobre mudança climática a nível mundial". O recado foi lido durante a Conferência Mundial dos Povos sobre a Mudança Climática e os Direitos da Mãe Terra, que ocorreu na Bolívia, em abril.

O encontro foi convocado pelo Presidente do Estado Plurinacional da Bolívia, Evo Morales, como fórum para debater as causas das mudanças climáticas e as possíveis soluções entre representantes da sociedade civil, da comunidade científica, governos, acadêmicos e organizações sociais. Pessoas de 120 países inscreveram-se no evento.

As deliberações desse Seminário devem contribuir para a XVI Conferência das Partes da Convenção do Clima da ONU, conhecida por COP 16, que ocorrerá em novembro de 2010 no México.

"Espero com grande interesse suas propostas em matéria de redução de emissões de carbono, expansão de energias limpas e redução da negligência às mudanças climáticas. Nossos esforços devem ser muito mais ambiciosos a fim de alcançar o que a ciência recomenda para estabilizar o clima. Só a cooperação mundial pode evitar a mudança climática fora do controle", assinala a mensagem enviada por Ban Ki-moon.


Fórmula
Universalização dos seguros sociais reverte pobreza


Buscar a universalização dos seguros sociais, sem ligá-los exclusivamente ao emprego formal, é a melhor maneira de reverter a pobreza e a exclusão social na América Latina e no Caribe, afirmou François Bourguignon, diretor da Escola de Economia de Paris, que participou em maio da Conferência Magistral realizada na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), em Santiago no Chile.

Para Bourguignon, que atuou como economista chefe e vice-presidente sênior do Banco Mundial entre 2000 e 2007, há dois instrumentos de proteção social: os seguros sociais, como o seguro desemprego e as pensões, que dependem da contribuição individual, ao longo do tempo, e a assistência social, que inclui benefícios, subsídios ou transferências monetárias que não se baseiam em contribuições prévias.

A diferença entre a experiência europeia e a latino americana é que aqui na América Latina existe um déficit estrutural nos seguros sociais, cujo financiamento é retirado da arrecadação tributária. No Peru, por exemplo, o Estado deve subsidiar 89% dos seguros sociais, na Argentina, 56% e no Brasil, 40%, citou o economista.

Enquanto na Europa o gasto público com proteção social equivale a aproximadamente 25% do Produto Interno Bruto (PIB), na América Latina e no Caribe esse valor corresponde a menos de 10%, considerando-se que sua estrutura em relação aos instrumentos utilizados varia muito entre os países. Bourguignon citou o exemplo do Uruguai, país que neste quesito mais se iguala aos gastos europeus, onde quase dois terços da proteção social é composta por seguros sociais, enquanto na Nicaragua, El Salvador e Honduras os seguros sociais são quase inexistentes e a proteção social está concentrada em instrumentos de assistência.

 
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