resep nasi kuning resep ayam bakar resep puding coklat resep nasi goreng resep kue nastar resep bolu kukus resep puding brownies resep brownies kukus resep kue lapis resep opor ayam bumbu sate kue bolu cara membuat bakso cara membuat es krim resep rendang resep pancake resep ayam goreng resep ikan bakar cara membuat risoles
Observatório Latino-americano - Inovação

2009 . Ano 6 . Edição 53 - 3/08/2009

 

Inovação
Chave do sucesso


América Latina e Caribe precisam investir em inovações e para estarem bem posicionados no cenário mundial quando a crise econômica chegar ao fim. Essa foi uma das conclusões do seminário Políticas Públicas para Incentivar a Inovação no Setor Privado, realizado no Rio de Janeiro, nos dias 29 e 30 de junho.

Segundo a Cepal, a região praticamente manteve no mesmo nível o investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) na última década. A exceção dessa regra foi o Brasil, que saiu de patamar de 0,5% do PIB, em meados da década de 1990, para mais de 1%, em 2006. Enquanto outros países, como Guatemala, Honduras e Argentina, mantiveram essa rubrica entre 0,05% e 0,6% do PIB.

A Comissão reforça ainda que nos países desenvolvidos o estímulo à inovação não vem apenas do governo. Nesses locais, mais de dois terços do dinheiro investido em P&D vêm da iniciativa privada. Na América Latina, os empresários respondem por menos de um terço desse orçamento.

A biotecnologia e a nanotecnologia têm potencial para alterar processos produtivos em busca de maior sustentabilidade ambiental. Por isso, é necessário que os governos formulem políticas públicas para reverter o atraso da região nesses campos. 


Gripe A H1N1e
América Latina é região mais atingida


A disparada no número de casos de contaminações e mortes por influenza colocou a América Latina como a região mais atingida pela gripe A H1N1, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo a entidade, dois terços das 816 mortes causadas pela doença no mundo foram registrados nos países latino-americanos.

Levantamento da OMS mostra que quase 90 mil pessoas foram infectadas pelo vírus H1N1 em todas as Américas. Com 165 casos registrados, a Argentina tem o maior número de mortes. No México, foram registrados 138 óbitos, 79 no Chile, 23 no Uruguai e 56 no Brasil.

A entidade alerta que a quantidade de infectados e de mortes pode ser ainda maior, considerando que muitos casos aguardam os resultados de exames laboratoriais para serem confirmados. A expectativa é que esses números continuem crescendo. O clima frio na região e a circulação de outros vírus sazonais de influenza mascaram a situação, retardando a elaboração de um quadro epidemiológico mais completo da pandemia.


Gênero
Crise afeta empregabilidade das mulheres

Pesquisa revela que 81% das mulheres sem renda própria fazem trabalhos não-remunerados na América Latina e no Caribe. O trabalho foi apresentado no seminário Análise da Crise Econômica e Financeira Sobre a Perspectiva do Gênero: Entendendo seu Impacto Sobre a Pobreza e o Trabalho das Mulheres, realizado na última semana de julho, na Cidade do México.

Segundo a secretária-executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, uma das principais consequências da crise deve ser o desemprego global. E, para ela, esse impacto é maior sobre as mulheres latino-americanas.

Essa situação acontece porque o momento de turbulência econômica abre espaço para atividades não-remuneradas atribuídas às mulheres, como cuidar de doentes, crianças e idosos. Segundo Bárcena, as características da divisão de trabalho entre homens e mulheres favorecem o sistema econômico à medida que oferece por meio das mulheres uma espécie de força de trabalho subsidiada.

Por isso, governos e iniciativa privada devem assumir a tarefa de incentivar o emprego feminino formal. Outra sugestão é que o cuidado com crianças e idosos seja compartilhado com instituições públicas. Mas, segundo o Instituto Nacional das Mulheres do México, um dos compromissos ainda pendentes é garantir que a participação econômica das mulheres se dê em condições de igualdade, nos mesmos níveis e espaços que os homens.


Crise 1
América Latina e Caribe devem ter retração no PIB...


O Produto Interno Bruto da América Latina e do Caribe deve ter resultado negativo de 1,9% em 2009, segundo estudo divulgado em julho pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal). A estimativa aponta ainda que, nesse cenário, o desemprego deve crescer para 9%, agravando os níveis de pobreza na região.

As principais causas foram a redução das exportações e a entrada de capital externo na região. No primeiro trimestre do ano, as vendas externas caíram 30% em valores e 7% em volume, devido à diminuição da demanda internacional. Com isso, a expectativa é que o déficit da conta corrente da região chegue a 2,3% do PIB no ano, enquanto em 2008 esse indicador foi de 0,6%.

Os resultados negativos da economia têm impacto direto no emprego. De acordo com a Cepal, desde o início de 2008 até os primeiros três meses deste ano, mais de 1 milhão de pessoas ficaram sem trabalho. A previsão é que, até o final do ano, 3 milhões de cidadãos das zonas urbanas entrem na lista do desemprego. Com o aumento das demissões, a tendência é o crescimento também da informalidade na economia e da pobreza na região. 


Crise 2
... mas a expectativa é de recuperação


Na avaliação da Cepal, América Latina e Caribe estavam em melhores condições macroeconômicas para enfrentar a crise, o que vem permitindo a esses países reagir de forma mais rápida do que em turbulências anteriores. Com base na normalização dos mercados financeiros e nos sinais de que algumas economias estão recobrando forças, a expectativa é que se veja recuperação na região já no segundo semestre deste ano.

Essa previsão de retomada se dá, principalmente, por causa de medidas anticíclicas que os governos têm anunciado para mitigar os efeitos da crise em diversos setores mais vulneráveis da economia. A Comissão alerta, no entanto, para os riscos da deterioração da política fiscal nos últimos meses e estima uma queda na arrecadação pública equivalente a 1,8% do PIB da região.

Segundo a Cepal, se a atividade econômica das seis principais economias da região - Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru - continuar registrando o nível apresentado no primeiro semestre, a taxa de crescimento conjunto no ano será de cerca de 3%. O estudo econômico elaborado pela Comissão mostra ainda que, de acordo com as informações de reação dessas economias, é possível uma recuperação ainda no segundo semestre do ano.

Entre os fatores que levaram a essa conclusão estão a melhora nos preços dos produtos básico e os efeitos das medidas de apoio dos governos. Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Peru já apresentam sinais mais fortes de recuperação.


Mercosu
Investimento em universidade


Os membros do Conselho do Mercosul decidiram destinar US$ 22 milhões para investir na futura Universidade da Integração Latino-Americana (Unila). A decisão foi tomada na última reunião do grupo, realizada no dia 24 de julho, em Assunção, no Paraguai.

Os recursos serão usados na construção de partes da universidade, que terá sede em Foz do Iguaçu (PR): a Biblioteca Latino-Americana, denominada Latinitas, e o Instituto Mercosul de Estudos Avançados (Imea). Do total, US$ 17 milhões virão do Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul (Focem) e outros US$ 5 milhões do governo brasileiro. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o prédio - que vai abrigar a Latinitas e o Imea - terá 13 mil metros quadrados de área construída e três pavimentos. Mas a criação definitiva da Unila ainda depende de aprovação de um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional.

 
Copyright © 2007 - DESAFIOS DO DESENVOLVIMENTO
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação sem autorização.
Revista Desafios do Desenvolvimento - SBS, Quadra 01, Edifício BNDES, sala 1515 - Brasília - DF - Fone: (61) 2026-5334