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Edição 54 - Seção de Ciência e Inovação - Finep

2009 . Ano 6 . Edição 54 - 30/10/2009

Finep
Apoio a tecnologias soiais

A Finep, agência de inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia, fez, neste ano, três chamadas públicas para o desenvolvimento de tecnologias sociais no Brasil. Elas se destinam às áreas de inclusão digital (R$ 30 milhões), de saneamento e habitação de interesse social (R$ 35 milhões), e incubadoras de cooperativas de empreendimentos populares.

A Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social e a Superintendência de Tecnologias para o Desenvolvimento Social da Finep buscam desenvolver tecnologias para aplicação na área social, inclusão digital e economia solidária.


Levitação
Trem MagLev deve começar a funcionar em 2010

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) promete colocar em funcionamento, até março de 2010, o primeiro protótipo de um trem de levitação, propulsionado por forças magnéticas. O sistema do trem, conhecido por MagLev, foi desenvolvido pelo engenheiro Eduardo David, do Laboratório de Aplicações de Supercondutores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ), e pelo chefe da área de desenho industrial do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Álvaro Guimarães, responsável pelo design e o protótipo final da carroceria.


Inovação
Compromisso da indústria

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou no mês passado, durante o 3º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, o Manifesto pela Inovação nas Empresas, com a meta de duplicar o número de empresas que investem em inovação, em quatro anos. Atualmente, segundo a entidade, apenas seis mil empresas investem em pesquisa e 30 mil incorporam inovações em seus produtos e processos. "Mobilizaremos nossos melhores recursos para cumpri-la (a meta). Vamos disseminar a cultura da inovação, impregná-la na indústria, mostrar que o futuro depende de nossa capacidade de inovar", afirma o manifesto.

A ação compreende núcleos de inovação em todas as federações das indústrias, e o envolvimento de diversas instituições, como o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O documento reafirma a importância da agregação de qualidade, incorporação de tecnologia e inovação como requisito para uma economia competitiva


Inovação 2
IBGE inicia pesquisa com empresas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) iniciou a coleta de dados para a quarta edição da Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec). Serão ouvidas 16 mil empresas brasileiras sobre iniciativas inovadoras no período de 2006 a 2008. A Pintec será concluída no próximo ano. A pesquisa, feita com apoio da Finep, tem como objetivo traçar um diagnóstico da inovação no Brasil, que servirá de base para a elaboração de políticas públicas. "O governo utiliza a Pintec como uma referência para os indicadores de inovação e de P&D [Pesquisa & Desenvolvimento]", explica Fernanda Vilhena, responsável pela pesquisa.

A Pintec investiga se as empresas lançaram produtos novos no mercado (com uma tecnologia inovadora) ou se utilizaram processos novos na produção. As questões incluem também os gastos efetuados no esforço inovador, pessoal ocupado em P&D, impactos da inovação, além de fontes de financiamento públicas e privadas; formas de proteção, como registro de patentes; cooperação e parceria; e obstáculos enfrentados no processo inovador.

Doenças
Hipertensão e diabetes no foco das pesquisas

Diversas instituições vão trabalhar juntas numa pesquisa para identificar os fatores relacionados com hipertensão e diabetes. Os recursos virão do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Atualmente, o Brasil estabelece as ações preventivas a essas doenças a partir de dados dos países desenvolvidos, porque não dispõe de estudos próprios.

As doenças do aparelho circulatório representam a principal causa de morte no país. Segundo o Ministério da Saúde, ocorrem 300 mil mortes e mais de um milhão de internações por ano. Acredita-se que a hipertensão arterial e o diabetes mellitus, quinta causa de morte no Brasil, são os principais fatores de risco. A hipertensão acomete aproximadamente 35% da população acima dos 40 anos e diabetes, 11%. O gasto anual com essas doenças chega a R$ 684 milhões: R$ 475 milhões com internações e R$ 209 milhões na compra de medicamentos.


CNPq
Mais grupos de pesquisa no Brasil

O censo Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), constatou que em 2008 estavam em desenvolvimento mais de 86 mil linhas de pesquisa nas instituições brasileiras, quase 10 mil a mais do que no censo anterior, de 2006. De acordo com o estudo, as áreas de medicina, educação e agronomia continuam sendo as três maiores em número de linhas de pesquisa. O estudo destaca crescimento significativo dos grupos de pesquisa das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o que, segundo o CNPq, caracteriza uma descentralização regional da pesquisa no Brasil. A pesquisa abrange 422 instituições, 22 mil grupos de pesquisa e cerca de 104 mil pesquisadores.


Petróleo
Parceria para aperfeiçoar tecnologia

A Petrobras e a empresa norte-americana FMC Technologies fizeram acordo de cooperação tecnológica para implantar um sistema de separação submarina água-óleo, a ser utilizado para a extração de óleo pesado em águas profundas. Segundo a estatal brasileira, o sistema de separação vai possibilitar "uma significativa redução da quantidade de água que chega à plataforma". Com a tecnologia, a expectativa é que aumente a capacidade de tratamento de óleo e a produtividade.

Pesquisa
Brasil e México acertam cooperação

Brasil e México firmaram acordo de cooperação bilateral com o objetivo de formar estudantes de graduação e pós-graduação e promover pesquisas conjuntas. Assinado pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, e pelo diretor-geral do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do México, Juan Carlos Romero Hicks, o acordo permitirá a criação de redes acadêmicas, publicação e divulgação de conhecimentos e inovação tecnológica, além de promover a mobilidade acadêmica de curta duração.

As áreas contempladas são biotecnologia, engenharias, nanotecnologia, energia, medicina, meio ambiente, materiais, tecnologias industriais de fabricação, matemáticas aplicadas e tecnologias da informação e telecomunicações. O acordo prevê ainda a assinatura de convênios para o desenvolvimento de outros projetos conjuntos.

Recursos
Subvenção para projetos inovadores

O governo investiu, desde 2005, R$ 1,6 bilhão em programas de subvenção econômica, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Os recursos foram destinados a projetos em áreas estratégicas para o desenvolvimento do País. Já o Programa Primeira Empresa Inovadora (Prime), que disponibiliza recursos não reembolsáveis para empresas que desenvolvem produtos ou serviços de conteúdo inovador, financiará 1.750 empresas. O apoio permite o desenvolvimento para empresas de base tecnológica, com menos de dois anos de existência. Os dados foram apresentados a um grupo de empresários pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, no mês passado. "A consolidação das políticas de ciência e tecnologia como políticas de estado darão outro ritmo ao desenvolvimento econômico e social do país, melhorando de forma significativa a qualidade de vida de todos os brasileiros", disse Rezende.

 
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