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Edição 49 - Seção de Ciência e Inovação - Combustíveis

2009 . Ano 6 . Edição 49 - 06/04/2009

Combustíveis
Microalgas, nova alternativa para o biodiesel

O Centro de Pesquisas (Cenpes) da Petrobras, em parceria com as universidades federais de Rio Grande e de Santa Catarina, realiza estudos que podem indicar uma nova matriz para a produção de biodiesel: as microalgas que vivem nas águas salinizadas do litoral do Norte e na água proveniente de produção de petróleo do Pólo Industrial de Guamaré (RN).

Existem 300 mil espécies de microalgas no mundo, das quais 40 foram catalogadas pelos pesquisadores brasileiros. De acordo com Leonardo Bacellar, oceanógrafo da estatal, nem todas as espécies servem como matéria-prima para a produção de biodiesel. "Ainda não está definido o número de espécies de microalgas que podem ser utilizadas para produzir biocombustível", diz. "Mas é conhecido que é uma fonte de energia de alta produtividade".

As microalgas se reproduzem até 100 vezes mais rápido do que os vegetais utilizados normalmente para produção de biocombustíveis - cana-de-açúcar, mamona, dendê e milho. O mesmo ocorre em laboratórios, mantidas as condições ideais para a reprodução. A avaliação do desempenho e da produtividade das espécies coletadas foi realizada por uma equipe de oceanógrafos. A segunda fase está sendo executada por equipes de químicos, que estão promovendo as etapas de extração de lipídios, síntese, purificação e caracterização química do biodiesel.


Eletrônica
Brasil produzirá semicondutores

O Brasil deve assumir a liderança da indústria eletrônica na América Latina em pouco tempo. É o que prevê o novo presidente do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), Eduard Weichselbaumer, que vê, neste período de crise econômica, um momento oportuno para investir em tecnologia nova, pela facilidade de ganhar mercado. "O Ceitec é uma obra maravilhosa porque colocará o Brasil no mercado de semicondutores mundial", disse. A fábrica é única no ramo em toda AL e já está trabalhando no desenvolvimento de chips com tecnologias muito avançadas, capazes de alcançar a liderança em nichos de mercado de várias partes do mundo e de atrair investidores internacionais.

A empresa pública Ceitec S/A foi criada pelo Decreto 6.638/2008 e é vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Entre as atividades da empresa, que já recebeu mais R$ 270 milhões em investimentos do governo federal, está a produção e comercialização de semicondutores e sistemas de circuitos integrados, a transferência de tecnologias adquiridas ou desenvolvidas, a prestação de consultoria e assistência técnica e a elaboração de testes de lotes de circuitos integrados. Em fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a autorização para aporte de mais R$ 40 milhões em recursos para o funcionamento da empresa como sociedade anônima.

O secretário de Política de Informática (Sepin) do Ministério da Ciência e Tecnologia, Augusto Cesar Gadelha, disse que a plena produção do Ceitec contribuirá para a melhoria da balança comercial brasileira. Primeiro, porque reduzirá a importação de semicondutores e, segundo, porque agregará valor aos produtos fabricados no Brasil. Os componentes eletrônicos importaram US$ 17,82 bilhões em 2008, sendo o segmento de maior peso para a balança comercial do setor eletroeletrônico, que registrou déficit de US$ 22,1 bilhões no ano passado.

Atualmente, o Ceitec está desenvolvendo chip de rastreabilidade para o rebanho bovino brasileiro. Nos próximos dias, serão concluídos mais 10 mil unidades do produto. Os preços da carne com rastreabilidade sobem até 15% no mercado mundial.

Weichselbaumer é engenheiro elétrico, com diversas especializações, e tem 30 anos de experiência na área de semicondutores,. Montou várias empresas na Alemanha, Estados Unidos, Japão e na Índia. É alemão radicado no Brasil.


Clima
Satélites vão monitorar índices pluviométricos

A Agência Nacional de Águas (ANA) e a Agência Espacial Brasileira (AEB) firmaram convênio com o objetivo de desenvolver atividades de suporte para medição das chuvas por satélites. Deste modo, o Brasil passa a integrar o Programa de Medida Global da Precipitação (GPM), uma iniciativa conjunta da Nasa e da Jaxa, agências espaciais norte-americana e japonesa, respectivamente.

O superintendente de Gestão da Rede Hidrometeorológica da ANA, Valdemar Guimarães, disse que as agências brasileiras pretendem estruturar e manter uma rede desenvolvida para coleta de dados pluviométricos. Na avaliação da AEB, as informações obtidas permitirão melhorias no gerenciamento de recursos hídricos, no planejamento das atividades do agronegócio, nos alertas de tempestades severas, inundações e riscos de deslizamento, nas previsões do tempo, no entendimento do ciclo hidrológico regional e global e nas análises de mudanças climáticas globais.

Os dados transmitidos pelos satélites serão validados pelas estações telemétricas, plataformas terrestres de coletas de informações com transmissão por satélite. O Brasil conta, atualmente, com mais de 8 mil estações. "É a segunda maior rede das Américas, depois dos Estados Unidos, afirmou Guimarães. "O Brasil também tem o segundo maior sistema de informações sobre essa parte de recursos hídricos".


Ciberespaço
Internet e energia andam juntas

Os brasileiros terão acesso, ainda este ano, à internet por meio da rede elétrica. A regulamentação do serviço, conhecido como BPL ou PLC (Broadband over Power Lines ou Power Line Communications, nas siglas em inglês), está em fase de aprovação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A vantagem é de que a rede elétrica chega em 98% das residências do País e já foi testada em várias cidades.

Para o gerente de Engenharia de Espectro da agência, Marcos de Souza Oliveira, o importante em autorizar o uso dessa tecnologia é que ela dará novo impulso aos programas de inclusão digital. "Nas localidades onde não há interesse econômico das operadoras de telecomunicações e mesmo nas grandes cidades, essa tecnologia poderá ser mais uma opção de oferta de banda larga à população", disse.

O governo tem grande interesse na evolução do BPL porque, além de fomentar a inclusão digital, poderá implantar programas remotos de saúde e educação sem necessidade de investir na implantação de infraestrutura de rede. O Ministério das Comunicações já está testando o uso de banda larga por meio de rede elétrica, no município de Candiota, no Rio Grande do Sul. A realização de testes começou no final do ano passado e vai durar dois anos.

Companhias de distribuição de energia elétrica também estão testando com sucesso o serviço em caráter experimental, enquanto não sai a regulamentação. Muitas delas já têm planos de negócios para explorar comercialmente o serviço. Um exemplo é a Companhia Elétrica de Goiás (Celg), que levou a banda larga via rede elétrica a escolas, postos de saúde e policiais de Goiânia. "Nós já temos um modelo de negócio para exploração desse serviço, absolutamente sustentável, que reduziria inclusive os prejuízos com perdas técnicas e comerciais de energia", disse Ênio Andrade Branco, presidente da empresa.

Com a regulamentação, o acesso à internet chegará nas casas via tomada da rede elétrica. O modem específico para conexão custa hoje em torno de R$ 100,00.


Biodiversidade
Um perfume com cheiro de araçá

A engenheira florestal Ana Virgínia, da Universidade de Brasília (UnB) encontrou no araçá do cerrado (Psidium myrsinides) uma matéria-prima para perfumes, o linanol. A substância está presente no óleo essencial da planta e, em cosméticos e perfumes, serve para fixar a fragrância na pele.

O linanol também pode ser extraído de outras plantas, como o manjericão e o pau-rosa da Amazônia. No entanto, o araçá tem vantagem na questão da sustentabilidade. "Como o linanol é extraído somente da folha, é menos degradante ao meio ambiente. No pau-rosa, por exemplo, extrai-se do tronco da árvore, que demora 30 anos para crescer.", diz Ana Virgínia. "Ainda não há como prever o uso comercial do linanol do araçá. Nós descobrimos a substância nos óleos essenciais da planta e agora estamos partindo para pesquisas mais avançadas. Acredito que dentro de dois ou três anos já se tenha resultados favoráveis".


Jovem Cientista
Inscrições estão abertas até o dia 31 de julho

Estão abertas, até o dia 31 de julho, as inscrições para o 24º Prêmio Jovem Cientista, considerado uma das mais importantes premiações do gênero na América Latina. O tema deste ano é Energia e Meio Ambiente - Soluções para o Futuro. Seus objetivos são estimular a pesquisa, revelar talentos e investir em estudantes e profissionais que procuram alternativas para os problemas nacionais.

O prêmio é uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), a empresa siderúrgica Gerdau e a Fundação Roberto Marinho. A premiação será atribuída nas categorias: Graduado, Estudante do Ensino Médio, Estudante do Ensino Superior, Orientador e Mérito Institucional.

Na categoria Graduado, podem concorrer aqueles que já concluíram o curso de graduação e que tinham menos de 40 anos de idade em 31 de dezembro de 2008. Na categoria Estudante do Ensino Superior, os que estejam freqüentando cursos de graduação e que, na mesma data, tinham menos de 30 anos de idade.

Na categoria Estudante do Ensino Médio, podem se inscrever alunos de escolas públicas ou privadas e em escolas técnicas e que tinham menos de 25 anos. Na categoria Orientador, serão premiados professores ou pesquisadores que tenham atuado como orientadores dos candidatos vencedores nas categorias Graduado e Estudante do Ensino Superior. Na categoria Mérito Institucional, serão premiadas uma instituição de ensino superior e outra de ensino médio, às quais estiver vinculado o maior número de trabalhos com qualidade, de acordo com parecer da comissão julgadora.

 
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