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Como atrair mais investimentos

2005. Ano 2 . Edição 17 - 1/12/2005

Nos tempos atuais, muitas economias em desenvolvimento têm realizado esforços para criar um ambiente favorável à entrada de investimento direto externo (IDE).

Luciana Acioly

Nos tempos atuais, muitas economias em desenvolvimento têm realizado esforços para criar um ambiente favorável à entrada de investimento direto externo (IDE). Nesse intuito, vários países esforçam-se para avançar em reformas institucionais que aumentem a atratividade de seus mercados ao IDE. Dada a natureza complexa das reformas requeridas, principalmente em países de dimensões continentais, como Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC), essas reformas tendem a progredir em velocidade lenta. É com base nessa constatação que o livro BRICs and Private Equity pretende mostrar a importância da utilização de mecanismos e técnicas que possam tornar esses países mais atrativos ao IDE enquanto as reformas não se completam.

Os autores partem da afirmação de que a criação e a expansão da riqueza dependem cada vez mais das atividades econômicas centradas na “economia do conhecimento”. Obter informações - e, sobretudo, processar quantidades enormes de informações e decidir em tempo hábil para aproveitar as oportunidades de investimentos - é uma questão crucial que determina o sucesso ou o fracasso de empresas e nações. Esse novo contexto da economia mundial representaria uma oportunidade para as economias emergentes, como mostra o aumento nos fluxos de investimentos para essas economias nas últimas décadas. Tal crescimento resultou, segundo os autores, da maturidade dos países desenvolvidos e da redução da assimetria da informação nos países em desenvolvimento.

Apesar dos esforços para melhorar seu ambiente de negócios, esses países ainda não alcançaram padrões institucionais e de regulação requeridos pelos investidores internacionais e dificilmente atacarão, num curto prazo, todos os problemas estruturais que possuem. É em razão dessa situação que o livro propõe (e é sua idéia central) a utilização de mecanismos e estruturas capazes de aumentar a atratividade desses mercados enquanto as reformas avançam em paralelo. Trata-se de uma proposta de adaptação das técnicas usadas pela private equity industry nos mercados emergentes, as quais seriam capazes de mitigar os riscos dos investidores interessados. Além de apresentar o conceito amplo de private equity, o livro propõe um modelo de implementação das técnicas focalizado em cinco fatores-chave: impacto da globalização, estrutura de acordos, avaliação da gestão, governança corporativa e gestão de conflito que podem ser utilizados para os países mencionados.

O ponto alto do livro é a apresentação didática das técnicas de minimização de riscos por meio da obtenção de informações, assim como a associação entre os instrumentos de investimento de longo prazo e os estágios de desenvolvimento das corporações. No entanto, a tentativa de elaborar uma lista dos fatores positivos e negativos relacionados ao ambiente de negócios dos países do BRIC acrescenta pouco à análise. A conclusão do livro também peca pela repetição de frases e parágrafos e não amarra uma visão geral da problemática tratada. No mais, é uma leitura interessante e representa um esforço em tratar o elo existente entre os negócios corporativos e a complexidade das economias emergentes.

 
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