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Mais tecnologia embarcada

2006. Ano 3 . Edição 26 - 1/9/2006

Pesquisa Andréa Wolffenbüttel
Texto Eliana Simonetti

 

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Exportações

Mais tecnologia embarcada

O volume de produtos tecnológicos embarcados do Brasil para o exterior vem crescendo há sete anos - o que é um ótimo indicador de desenvolvimento. A exportação de material eletrônico (principalmente de telefones celulares) saltou de 17% do total produzido em 2004 para 31% em 2005. De 2000 a 2005, o índice na rubrica automóveis passou de 20% a 36%; e máquinas e equipamentos registraram aumento de 20% para 35%. A Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) constatou que, comparado ao mesmo período do ano passado, no primeiro trimestre de 2006 o crescimento das vendas externas nesses quesitos foi o seguinte: 17, 5% para automóveis, 20% para materiais elétricos, e 28% para equipamentos eletrônicos. Exportando 27% da produção industrial, o país está, hoje, menos dependente dos preços de produtos primários, como minerais e agropecuários, que são definidos no mercado internacional e têm tendência de queda.

Patrimônio cultural

Monumentos em risco

O 2006 World Monument Watch, da organização não-governamental norte-americana World Monument Fund, relaciona uma centena de monumentos de valor histórico e cultural em risco no planeta. Os Estados Unidos são campeões, com nove construções à beira de desaparecer. Há sete italianas, seis chinesas, cinco mexicanas, quatro indianas e outras, nas mais diversas localidades. O Brasil está bem. Só o Convento de São Francisco, no Centro Histórico de Olinda, em Pernambuco, consta no estudo. Instabilidade estrutural, infiltração e precariedade nas instalações elétricas ameaçam o prédio, do século XVII, ocupado por frades franciscanos. Mais informações: http://wmf. org.

Democracia

Candidatos e eleitores mais novos

Os jovens brasileiros parecem estar tomando gosto pela democracia. Entre os candidatos a vagas em assembléias legislativas nas próximas eleições, cinco têm 18 anos e seis têm 19. Jovens de 16 e 17 anos de idade com título eleitoral já representam 2, 45% dos 126 milhões de eleitores. Nos últimos quatro anos, o crescimento desse grupo, cujo voto é facultativo, foi superior a 39%. Os fluminenses são recordistas em títulos novos, embora o estado registre o menor número de eleitores nessa faixa etária. Onde há mais moços votantes? No Amapá. Ali, 4, 64% dos 16, 7 mil eleitores têm menos de 18 anos. Os dados do Tribunal Superior Eleitoral merecem análise dos estudiosos de sociologia e política.

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Internacionalização

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Vocação globalizante de algumas empresas brasileiras

Um estudo do Boston Consulting Group (www. bcg. com) denominado "The new global challengers" identificou cem companhias de países em desenvolvimento com vocação para se tornarem concorrentes de porte no mercado global, capazes de promover uma revolução no mundo dos negócios. A maioria tem sede na China e na Índia, mas há doze brasileiras na lista. Elas estão no quadro, em ordem alfabética.

De grão em grão. . .

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O Brasil recebeu 9, 5 bilhões de dólares de investimento externo produtivo no primeiro semestre. Boa parte desse dinheiro veio de multinacionais e empresas estrangeiras que compraram negócios ou melhoraram suas instalações no país. O Banco Central (BC), entretanto, descobriu um fato interessante. Quase um terço das aplicações é de responsabilidade de pequenos investidores, em operações de valor inferior a 10 milhões de dólares que, somadas, chegam a 2, 5 bilhões de dólares. São como moedinhas que, aos poucos, alimentam o cofrinho das empresas, sobretudo nos setores de serviços e imobiliário, como exemplificou Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do BC, ao anunciar a informação.

 

 

Serviços

Brasileiros são os indianos das Américas

O Brasil tem parque industrial vigoroso e diversificado, universidades de bom nível e vem investindo em criatividade e inovação. Esses fatos, e mais alguns, finalmente começam a ser reconhecidos. A Forrester Research, empresa de consultoria e pesquisa dos Estados Unidos, divulgou o estudo "Brasil emerge como um destino offshore", assinado pelo analista Willian Martorelli. O país é equiparado à Índia em matéria de competência para a prestação de serviços de tecnologia. "Alto nível de conhecimento do ambiente de mainframes, economia sólida e compatibilidade cultural com os Estados Unidos são pontos fortes", afirma. Problemas a resolver: leis trabalhistas restritivas, provedores com capacidade instalada praticamente toda voltada para o atendimento do mercado interno e poucas pessoas que falam inglês. Mesmo assim, Martorelli recomenda aos clientes que contratem brasileiros.

Pobreza

Água doce

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No mundo, mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso a água potável e, em decorrência, mais de 2 milhões de crianças morrem todos os anos. Na zona rural brasileira, pouco mais da metade da população conta com abastecimento. O projeto Água Doce, do Ministério do Meio Ambiente e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, instala dessanilizadores para tornar águas subterrâneas próprias ao consumo humano e aproveitar parte para irrigação e produção de peixes. Atende 60 regiões de cinco estados. O governo federal investirá 6 milhões de reais para duplicar o serviço. Áreas de mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) - indicador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) - serão prioritárias. O acesso à água é crucial para a redução da pobreza, da fome e da desnutrição.

 

 
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