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Seção de Notas

2006. Ano 3 . Edição 23 - 6/6/2006

Pesquisa Andréa Wolffenbüttel
Texto Nair Ribeiro

O país que vencer a Copa do Mundo não trará na bagagem apenas a taça.Junto com ela virá um empurrão no crescimento da atividade econômica da ordem de 0,7%.Essa é a conclusão do estudo Soccerconomics 2006,elaborado pelo banco holandês ABN Amro.Os autores analisaram os efeitos que a conquista provocou na economia dos campeões e chegaram a essa média, excetuando-se os casos da Alemanha e da Argentina, em 1974 e 1978,que sediaram a Copa,venceram e passaram por crises logo depois.De acordo com o estudo,o aquecimento viria, em parte,porque o país joga um número maior de partidas,o que aumenta a freqüência nos bares,o consumo de bebidas,comidas e suvenires.Mas a maior colaboração vem mesmo da gigantesca injeção de auto-estima que leva a população a investir mais e a consumir mais. Sem falar na valorização internacional dos produtos "made in",já que o mundo passa a enxergar aquele país como uma nação vitoriosa.O estudo indica que,para a economia mundial, o vencedor ideal seria a Itália,que atravessa uma crise de competitividade,mas admite que,ao que tudo indica,o Brasil será campeão novamente.

Monitor das reformas

A Câmara atravessou o mês passado com a pauta trancada por Medidas Provisórias, o que atrasou o calendário das reformas. No final de maio, as bancadas do governo e da oposição buscaram um acordo para adiantar os trabalhos antes da inevitável desaleração que virá com a Copa do Mundo e, posteriormente, com as eleições. Entre os projetos mais urgentes estão a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, e a Minirreforma Tributária, cujos pontos mais polêmicos são as novas regras para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o aumento de um ponto percentual do repasse de impostos federais para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). No mês passado, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, da Comissão Mista Especial da Reforma do Judiciário, o projeto que institui a exigência de "repercussão geral"para instauração de recurso extraordinário junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo é evitar que casos de interesse restrito cheguem até o STF e reduzir o volume de recursos.

Violência
Brasil, zona de risco

Um novo setor de atividade ganha espaço na Alemanha: empresas especializadas em treinar funcionários de multinacionais que viajam para "regiões de risco"do planeta. Já há mais de 100 firmas atuando no ramo.As orientações vão desde as mais básicas,do tipo prefira uma recepção discreta no aeroporto a uma imensa placa com seu nome e o da companhia, ou chame um serviço de táxi em vez de embarcar no primeiro carro que aparecer na rua; até seminários onde os executivos aprendem como se comportar durante um assalto ou seqüestro.Os preços para participar de um desses eventos estão por volta de 1,5 mil euros.É claro que o Iraque lidera o ranking de locais perigosos, mas o Brasil também está incluído nele. "Na América Latina, os piores países são a Colômbia,o México,o Brasil e a Argentina", declarou Christof Bentele, presidente da Aon Crisis Management.Depois da onda de violência que assolou São Paulo no mês passado, o Brasil seguramente subiu algumas posições na classificação de risco e os estrangeiros também pensarão duas vezes antes de investir em um país no qual têm de gastar com treinamento cada vez que um funcionário vai visitar a filial.

Mundo animal
Até hipopótamo

O hipopótamo é o mais novo e ilustre participante de uma categoria nada invejada: a dos animais sob risco de extinção. Anualmente, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) divulga sua famosa Lista Vermelha, onde enumera todas as espécies ameaçadas da fauna e da flora. A edição deste ano incluiu mais 530 nomes, totalizando 16 mil. O Brasil aparece como um dos cinco países com maior presença na lista, ao lado de Austrália, China, Indonésia e México. Veja no gráfico ao lado o percentual de animais ameaçados de extinção.

Dívida
O FMI, quem diria?

Aconteceu o que ninguém poderia imaginar:o Fundo Monetário Internacional (FMI) está enfrentando dificuldades financeiras. Ironicamente, elas não vêm da falta de dinheiro, senão do excesso dele. O que ocorre é que, de acordo com o estatuto, o funcionamento do FMI deve ser bancado exclusivamente com a receita dos juros dos empréstimos. Porém, recentemente, diversos devedores tradicionais quitaram ou amortizaram parte de suas dívidas com o Fundo. Entre eles o Brasil, que pagou 15, bilhões de dólares, a Argentina, que honrou 9, 9 bilhões de dólares, e a Rússia que devolveu 3, 3 bilhões de dólares. Os cofres ficaram cheios, mas a arrecadação dos juros caiu para um terço. Despencaram de 90 bilhões de dólares em abril de 2004 para 31 bilhões de dólares em janeiro deste ano. Só do Brasil, o Fundo deixará de receber juros de 60 milhões de dólares em 2006. A notícia foi veiculada no mês passado pelo jornal suíço Le Temps. Na reportagem, o qual o professor do Instituto de Estudos Internacionais de Genebra, Charles Whyplosz, declarou:"O FMI está na situação do bombeiro que não tem mais incêndio para apagar".

Leitor
Boa fé

Durante os meses de março e abril, o site da Desafios fez uma enquete com os internautas perguntando se o Brasil deve ou não construir o gasoduto bolivariano, que sairia das reservas venezuelanas, cruzaria o território brasileiro e chegaria até Buenos Aires. As 204 respostas colhidas, antes da privatização feita pelo presidente boliviano, Evo Morales, foram em sua maioria (56, 8%) favoráveis ao gasoduto. As contrárias apresentavam, quase sempre, preocupações ambientais. Poucos levaram em consideração os riscos políticos. Um deles foi Anderson Gonçalves dos Santos, que escreveu:"Enquanto não houver certeza sobre o cenário político, financeiro e social entre os demais países da América Latina, devemos ficar parados, trabalhando e projetando mas sem tomar nenhuma posição".

Memória
A herança de Chernobil

Há 20 anos, a Terra foi exposta ao pior episódio envolvendo radiação nuclear: o vazamento da Usina de Chernobil, na Rússia. Passadas duas décadas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um balanço do desastre. Vinte e oito funcionários que entraram em contato direto com a radiação morreram logo após o acidente. Nove mil, dos 600 mil trabalhadores que colaboraram nas operações de limpeza, morreram de câncer poucos anos depois. A área contaminada atinge três países:Ucrânia, Bielorrúsia e Rússia. Nessas regiões, 5 mil casos de câncer da tiróide foram diagnosticados em indivíduos que eram crianças em 1986. A OMS considera que cerca de 5 milhões de pessoas, que vivem nas áreas afetadas, apresentam problemas de saúde em decorrência da radiação. Mas a organização afirma que o maior desafio ainda é conseguir reintegrar as 340 mil pessoas que tiveram de abandonar suas terras, suas casas e seus pertences. Até hoje elas sofrem o estigma de "expostas à radiação" e enfrentam dificuldades, tais como conseguir trabalho ou moradia.

 
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