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Seção de Notas

2006. Ano 3 . Edição 19 - 7/2/2006

Pesquisa Andréa Wolffenbüttel
Texto Lia Vasconcelos

Burocracia
Empresa fácil

O tempo e o esforço necessários para abrir uma empresa no Brasil têm sido considerados grandes obstáculos ao empreendedorismo no país. É preciso muita disposição para cobrir um caminho que leva até 155 dias, envolvendo cerca de 17 procedimentos em até 15 diferentes órgãos do governo.A boa notícia é que esse cenário pode mudar.Está em tramitação no Congresso um anteprojeto de lei que descomplica o registro e a legalização de empresas.A principal vantagem é que texto prevê a criação do alvará condicionado, que possibilitará o funcionamento da nova empresa imediatamente após a entrada do processo na Junta Comercial e sem que sejam realizadas vistorias prévias.

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Cinco grandes emissoras de televisão, quatro internacionais e uma brasileira, disputam a 6ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas, que acontecerão em outubro em Porto Seguro. Querem ter o direito de exclusividade de gravação do evento. Os indígenas estudam as propostas, mas estão inclinados a ceder os direitos a todas as tevês interessadas. Entre as estrangeiras estão emissoras do Japão, da França, da Alemanha e da Itália. Se entrar algum dinheiro em caixa ele será revertido para o evento.

Pantanal
Termina em 45 anos?
Um novo levantamento feito pela Conservação Internacional (CI), entidade ambiental internacional, traz notícias nada animadoras para o Pantanal.Com quase 17% de sua vegetação já transformada e com uma taxa de devastação média anual de 2,3%, bastarão 45 anos para que o ecossistema desapareça por completo.O estudo aponta para a necessidade de uma ação conjunta e imediata das diferentes esferas do poder público, especialmente o aumento da fiscalização aliado a um controle maior sobre o licenciamento de determinadas atividades. Hoje, em termos de áreas preservadas por lei, apenas 4,5% do Pantanal está protegido.A pesquisa investigou também as transformações que ocorrem em toda a bacia do Alto Rio Paraguai e, mais uma vez, as notícias não são boas - 45% da região já sofreu algum tipo de alteração. As carvoarias, a pecuária intensiva e o plantio de soja são os principais responsáveis pelos impactos que a bacia vem sofrendo ao longo dos anos.

Tragédia
Mídia de olhos fechados
Uma vez por ano a organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) divulga a relação das dez crises humanitárias mais negligenciadas pela mídia.A oitava edição do ranking lista conflitos no Congo,no Haiti,na Colômbia e na Chechênia; crises na Somália e no Sudão; além da falta de pesquisa e desenvolvimento para novas ferramentas de combate à Aids."Em todos os Estados Unidos, as pessoas nos dizem o quanto querem demonstrar solidariedade e fazer mais para ajudar outros indivíduos em crises ao redor do mundo. Mas como ajudar se na prática a crise está invisível?", indaga Nicolas de Torrente, diretor executivo da MSF nos EUA. De acordo com Andrew Tyndall, editor do jornal on-line The Tyndall Report, que rastreia o trabalho da imprensa, num ano em que a cobertura internacional teve um número extraordinário de reportagens, apenas seis minutos foram dedicados ao Congo e dois minutos à Chechênia. Desastres naturais, como as tsunamis no sudeste da Ásia, e guerras como a do Iraque dominaram o noticiário internacional das redes de TV norte-americanas. Os dez casos apontados como negligenciados pela MSF representaram apenas oito minutos dos 14,5 mil minutos dos noticiários noturnos das três maiores redes de TV dos EUA no ano passado.
As dez crises humanitárias mais negligenciadas pela mídia em 2005
1. República Democrática do Congo
2. Chechênia
3. Haiti
4. Aids
5. Índia
6. Sudão
7. Somália
8. Colômbia
9. Uganda
10. Costa do Marfim

Mundo
A economia vai bem, mas o trabalho...
Dados do relatório anual da Organização Mundial do Trabalho (OMT) mostram que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, de 4,5% em 2005, não foi capaz de impedir o aumento do desemprego globalmente. O trabalho Tendências Globais do Emprego mostra que existe desemprego de 6,3% para uma força de trabalho calculada em 2,8 bilhões de pessoas. Indica também aumento de 2,2 milhões de desempregados no mundo no último ano. O estudo mostra ainda que o crescimento da economia mundial não trouxe melhorias significativas na renda da maior parte da população. Dos cerca de 500 milhões de trabalhadores extremamente pobres que havia no mundo no início de 2005 - encaixam-se, nessa definição, as pessoas que sobrevivem com o equivalente a 1 dólar por dia -, apenas 14,5 milhões tinham conseguido superar a condição no final do ano. Do total de 2,8 bilhões de trabalhadores no mundo,metade ainda ganha menos do que 2 dólares por dia - número que permanece inalterado nos últimos dez anos. 

 
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