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Aposta no turismo ecológico - Agricultores transformam suas propriedades em pousadas e aumentam a renda

2006. Ano 3 . Edição 20 - 9/3/2006

A Acolhida na Colônia, organização não-governamental de Santa Catarina, recebeu prêmio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento por promover o agroturismo co m o alternativa econômica para agricultores familiares empobrecidos

Por Ottoni Fernandes Jr, de Santa Rosa de Lima (SC)

melhorespraticas34No sentido horário: igreja na zona rural de Santa Rosa de Lima ; Pousada Vitória; sede da Associação de Desenvolvimento Sustentável; placa na praça principal de Anitápolis

O retrato meio escondido em cima de um armário na cozinha da PousadaRecanto das Cachoeiras lembra um tempo não muito feliz para seus proprietários, Marilda e Gabriel Rieg, quando trabalhavam como caseiros numa residência em São Paulo. Na fotografia, ela aparece vestida com um avental de cozinheira e ele como garçom, embora também atuasse como jardineiro. A foto foi tirada na casa da Granja Julieta, onde trabalharam durante cinco dos 14 anos que passaram na metrópole paulistana. Mudar para São Paulo não foi uma opção, mas a única alternativa, pois não conseguiam obter renda suficiente para viver de seu pequeno sítio, em Anitápolis, no sudeste de Santa Catarina. "A gente ganhava bem em São Paulo e o serviço não era tão pesado quanto na roça, mas acabamos voltando há 11 anos porque a saudade era muita", conta Marilda, de 47 anos, enquanto prepara o almoço para o casal de hóspedes que receberá no fim de semana, pois agora o sítio do casal funciona como pousada para turistas atraídos pela beleza da região serrana, onde ficam as nascentes dos principais rios que abastecem cidades como Florianópolis, Criciúma, Laguna e Tubarão.

A principal renda da família Rieg vem da pousada, que é capaz de receber 13 visitantes em suas acomodações simples e acolhedoras, mas nada que garanta estrelas num guia turístico. A proprietária conta que eles começaram a receber hóspedes em um quarto dentro da casa, mas agora já são três, além de dois outros num antigo galpão que servia para guardar a produção agrícola. Um chalé foi construído no ano passado, com duas suítes, uma pequena sala e uma vista deslumbrante da varanda, voltada para o vale do rio da Prata, com as encostas cobertas pela vegetação da Mata Atlântica. O dinheiro para fazer as melhorias veio de um financiamento do Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). "Temos 50 nascentes e dez cachoeiras nos 70 hectares de nosso sítio", conta o orgulhoso Rieg, de 54 anos, enquanto conduz seus hóspedes até a cachoeira da Manjedoura, bem próxima da nascente do rio da Pedra Branca, afluente do rio da Prata.

A vida da família Rieg mudou - para melhor - a partir de 2001, quando aderiram à Associação de Agroturismo Acolhida na Colônia, uma organização nãogovernamental que abriu uma nova alternativa de renda para os agricultores familiares de cinco cidades do sudeste de Santa Catarina: o agroturismo, inspirado numa experiência francesa, que já funciona há 50 anos. As propriedades familiares foram adaptadas para receber hóspedes, seguindo um conjunto de normas semelhante ao adotado pela Accueil Paysan, entidade nascida na França que atua em 15 países e congrega os agricultores que aderiram ao agroturismo. A Acolhida na Colônia representa a organização francesa no Brasil. Toda a comida servida aos turistas que ficam nas pousadas vem da própria propriedade ou é fornecida por agricultores orgânicos da região, ligados à Associação dos Agricultores Ecológicos das Encostas da Serra Geral (Agreco). Os alimentos são produzidos sem o uso de agrotóxicos, adubos químicos, hormônios de crescimento ou antibióticos. Além disso, os agricultores filiados à Acolhida na Colônia têm de funcionar como guardiões ambientais e fazer de suas propriedades exemplos de que é possível tirar o sustento da terra sem agredir o meio ambiente.

A sede da Acolhida fica em Santa Rosa de Lima, cidade de 2, 5 mil habitantes, 24 quilômetros ao sul de Anitápolis e a 124 quilômetros de Florianópolis. Todas as pousadas cobram o mesmo preço, 44 reais diários por pessoa, com direito a quatro refeições, servidas com a comida típica dessa região que foi colonizada por alemães, a partir do final do século XIX. Quem liga para a sede da Acolhida para fazer reserva já é alertado de que as estradas são ruins, pois Anitápolis e Santa Rosa de Lima são as duas únicas cidades do sul de Santa Catarina que ainda não têm acesso por rodovia asfaltada. Isso é uma grande desvantagem para os agricultores da região, mas não atrapalha o agroturismo, já que quem opta por essa modalidade valoriza o contato com a natureza e as estradas sinuosas da região proporcionam paisagens deslumbrantes, pois quase sempre seguem o percurso de um rio. "Percebemos que será possível atrair gente que gosta de caminhadas ou que faz trilhas com motocicletas ou bicicletas", conta Leonilda Boing Balmann, de 37 anos, coordenadora da Acolhida na Colônia e que também é proprietária da Pousada Vitória, com duas casas para hóspedes, capaz de abrigar 20 pessoas.

Quando a Acolhida na Colônia foi criada, em junho de 1999, a região em torno de Santa Rosa de Lima estava em crise. Sem perspectivas, os jovens migravam para as grandes cidades, à procura de emprego. Era difícil tocar as pequenas propriedades agrícolas, pois a área disponível para cultivo é reduzida, devido à topografia acidentada. O plantio de fumo era a principal atividade agrícola, mas os agricultores estavam desanimados, lembra a coordenadora da Acolhida, "pois os preços estavam muito baixos, já que existia um único comprador, a fábrica de cigarros Souza Cruz". Além disso, conta Nilso Tenfen, de 55 anos, proprietário da pousada Tenfen, "a gente tinha de usar muito agrotóxico no plantio do fumo, o que acabava com nossa saúde". Ele aderiu primeiro à Agreco e depois à Acolhida e hoje a antiga estufa que servia para secar as folhas de fumo foi convertida em duas suítes para os hóspedes de sua pousada.

 

A produção de alimentos orgânicos e o agroturismo são alternativas para os agricultores familiares e contribuem para preservar mananciais que abastecem cidades do litoral

Permanência A Acolhida na Colônia tinha como objetivo valorizar as atividades dos agricultores familiares e fazer do agroturismo uma alternativa econômica para que permanecessem na região. No início, 20 famílias aderiram ao projeto, mas muitas desistiram do agroturismo quando o preço do fumo subiu. Atualmente, existem 11 famílias de agricultores filiados à Acolhida na Colônia, que recebem turistas em suas propriedades. Outra preocupação dos integrantes da organização era motivar a população local para a importância de preservar o patrimônio ambiental da região, dando continuidade à linha aberta pela Agreco, que foi criada em dezembro de 1996 também como alternativa para os pequenos produtores rurais desiludidos com o plantio de fumo. No começo, eram apenas quatro famílias cultivando alimentos orgânicos. A produção era colocada numa rede de supermercados de Florianópolis, de propriedade de Egídio Locks, nascido em Santa Rosa de Lima. Atualmente, a Agreco reúne 44 agricultores, cuja produção orgânica é certificada pela empresa Ecocert Brasil, sediada em Florianópolis, representante da francesa Ecocert, considerada uma das maiores certificadoras da Europa. Os produtores orgânicos da Agreco já fornecem para 18 agroindústrias de pequeno porte na região, que produzem frango congelado, queijo, mel, melado, conservas de frutas, geléias e hortaliças já limpas, também certificados pela Ecocert Brasil.

melhorespraticas44Santa Rosa de Lima tem 2, 5 mil habitantes e fica na margem do rio Braço do Norte

A Agreco foi o embrião da Acolhida na Colônia, pois muita gente ia para Santa Rosa de Lima por causa da Agreco. De agrônomos a compradores dos supermercados de Florianópolis passavam por lá e, como não tinham onde dormir, hospedavam-se nas casas das famílias produtoras de orgânicos. Valnério Assing, de 46 anos, foi um dos agricultores que aderiu à Agreco. Há dez anos já não conseguia viver com a renda de sua propriedade. Estava de mudança, com a promessa de um emprego para ele e a mulher, como caseiros em São Paulo, mas não aceitou porque não poderia levar os dois filhos. Sua história resume a saga dos agricultores da região:"Estava muito desanimado. Primeiro tentei produzir leite, mas o terreno acidentado não ajudava. Depois plantei quatro safras de fumo e desisti porque o preço flutuava muito e estava comprometendo minha saúde com os agrotóxicos. Montei uma granja para produzir ovos, mas parei quando as importações da Argentina derrubaram os preços. Ultimamente, decidi plantar cana-deaçúcar, mas levei um cano dos compradores". Depois de se associar à Agreco em 1999, percebeu que tinha de agregar valor à produção de cana-de-açúcar e montou uma fábrica, construída com recursos do Pronaf, onde produz melado, açúcar mascavo e pinga, de acordo com as regras da agricultura orgânica.

Santa Rosa de Lima e Anitápolis ficam num corredor ecológico entre dois parques

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A região de Santa Rosa de Lima, no sudeste de Santa Catarina, é um corredor ecológico entre o Parque Nacional de São Joaquim e o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro

Evolução O movimento seguinte foi montar um refeitório, onde em 2001 passou a receber turistas nos fins de semana. Serviu como aperitivo, para mostrar o potencial do agroturismo e, em 2004, Assing e a esposa construíram sete quartos na antiga estufa de fumo. A chegada de um filho temporão adiou a inauguração da Pousada Doce Encanto, que só aconteceu em julho do ano passado. Atualmente, a produção de orgânicos e o agroturismo são as principais fontes de renda do sítio da família Assing e não passa pela cabeça de seu proprietário sair da região. A mudança de perspectiva fica evidente pelo exemplo de Luciana Assing, a filha mais velha do casal. "Estou estudando Agronomia em Florianópolis e pretendo voltar para cá para ampliar os negócios de agroindústria orgânica e agroturismo", promete a jovem de 20 anos.

Essas atividades estão engatinhando, pois o reflorestamento, a produção de fumo e a criação de gado leiteiro continuam dominando o cenário econômico regional. " Muita gente ainda não percebeu que o meio ambiente é um dos principais ativos regionais, pois aqui nascem 56 rios, que abastecem as cidades litorâneas de Santa Catarina. Mas o avanço dos reflorestamentos com eucalipto e pinus põe em risco esses mananciais e a mata nativa", adverte o arquiteto Gilmar Schmitz, que foi hóspede da Pousada Vitória durante muito tempo e agora mudou para Santa Rosa de Lima para coordenar a construção de um condomínio residencial ecológico situado numa região lindíssima, junto à encosta da Serra Geral, um paredão de granito que se ergue a 1, 3 mil metros, emoldurando o cenário da região. A área de 86 hectares onde está sendo implantado o condomínio foi comprado do pai de Assing, que via nas reflorestadoras o único comprador potencial. "Na época, estavam oferecendo 200 reais por hectare para plantar pinus e convenci o meu pai que não valia a pena, até porque ia estragar o meio ambiente", conta o proprietário da Pousada Doce Encanto. No final das contas, Schmitz e outras pessoas que gostavam da região acabaram montando um grupo que comprou o terreno por 2 mil reais o hectare. "Dessa forma valorizamos as terras e isso pode servir para deter o avanço dos reflorestamentos", diz o arquiteto.

Outro investidor que acreditou no potencial da região para o turismo ecológico é Locks, de 58 anos, que já não possui os supermercados em Florianópolis, mas resolveu investir em Santa Rosa de Lima, onde construiu o balneário Paraíso das Águas, aproveitando a água de duas fontes termais. Ele viveu na região até os 14 anos e depois saiu, pela falta de perspectiva de trabalho. Em 1992, foi convidado pela prefeitura da cidade para participar da festa do Gemüse, nome de um prato típico alemão feito à base de batata, couve e carne de porco, que é realizada em Santa Rosa de Lima, de dois em dois anos. Retomado o contato com suas origens, comprou em 1992 a propriedade onde ficam as fontes termais, cuja licença de exploração tinha vencido. Inicialmente, Locks mandou replantar a vegetação nativa junto às fontes, no vale do rio das Águas Mornas. Em 2002, ele conseguiu a licença do Departamento Nacional de Produtos Naturais do Ministério de Minas e Energia para explorar os dois poços, que produzem 780 mil litros de água mineral por dia. O balneário foi inaugurado em 2004 e Locks antecipa seus planos: pretende inaugurar um hotel com 26 chalés até o final do ano e engarrafar sucos, produzidos com a água das fontes.

melhorespraticas2No sentido horário: corredeiras no rio Braço do Norte (foto maior); Gabriel Rieg e a esposa, Marilda, da Pousada Recanto das Cachoeiras, em Anitápolis

 

Asfalto Na avaliação de Locks, uma das condições para fortalecer o turismo na região é a pavimentação das rodovias de acesso. Ele conta que o governador de Santa Catarina esteve no seu balneário, em meados de fevereiro, para assinar a ordem de serviço para asfaltar os 21 quilômetros da estrada que liga Santa Rosa de Lima a Rio Fortuna. Para quem vem de Florianópolis, o asfalto acaba em Rancho Queimado, com um trecho de terra de 34 quilômetros até Anitápolis. Daí até Santa Rosa de Lima são 24 quilômetros por uma estrada de terra sinuosa que acompanha o rio Braço do Norte, que em alguns trechos fica encoberto pela vegetação, mas em outros desponta para mostrar suas corredeiras, que já começam a ser exploradas por uma empresa que organiza uma descida com botes infláveis especiais (rafting). A estrada fazia parte da antiga rota do charque, por onde passavam, no século XIX, as tropas de mulas que carregavam para São Paulo a carne de sol produzida no Rio Grande do Sul. A falta de estradas asfaltadas acabou servindo para preservar um corredor ecológico nessa região, que fica entre o Parque Nacional de São Joaquim e o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro Parte do trabalho da Acolhida na Colônia é mobilizar a população da região para o potencial econômico do turismo ecológico.

O proprietário da Pousada Tenfen conta que está replantando a mata nativa em boa parte dos 50 hectares de sua propriedade. Seguindo o caderno de normas da Acolhida, tratou de fazer trilhas dentro da propriedade que permitem um contato com a vegetação de Mata Atlântica. Ele parou de usar agrotóxicos na propriedade em 1996 e começou a receber turistas em 1999, inicialmente nos quartos de uma antiga casa feita no estilo enxaimel, com uma estrutura de madeira recheada com tijolos. Tenfen recebe hóspedes em quase todos os fins de semana e também excursões de estudantes de Florianópolis:"Já chegamos a receber 64 alunos e professores, que vieram em dois ônibus passar o dia conosco".

Os afiliados da Acolhida na Colônia devem destinar 5% do faturamento com a hospedagem para a associação. Quem não conhece a região normalmente faz a reserva por meio da Acolhida, que vai distribuindo os hóspedes pelas pousadas num sistema de rodízio, mas os visitantes mais antigos acabam fazendo a reserva diretamente com os proprietários. Logo que a ONG foi montada, uma técnica francesa ligada à Accueil Paysan passou seis meses na região para ajudar a treinar os proprietários rurais que aderiram ao agroturismo e elaborar o conjunto de normas que devem obedecer. Umas das primeiras missões da Acolhida foi motivar os agricultores locais. "Na verdade, a gente tinha de levantar a auto-estima dos moradores da região, que se sentiam meio abandonados, mas já tinham uma experiência comunitária positiva, que era a agricultura orgânica, organizada pela Agreco", lembra Balmann, coordenadora da Acolhida, que em junho deve ir à França para conhecer o trabalho da Accueil Paysan. Ela própria construiu uma fábrica para produzir mel orgânico, em sociedade com um irmão, que fica vizinha à Pousada Vitória.

Boa parte da divulgação do agroturismo nas encostas da Serra Geral é feita boca a boca. Rieg, o proprietário da Pousada Recanto das Cachoeiras, afirma que já recebeu gente do mundo inteiro. Foi o caso dos franceses Edwige e Jacques Chambon, de Tolosa, na França. Ele deixaram uma indagação no livro de hóspedes da pousada:"Como expressar nossa gratidão por uma acolhida tão gentil e generosa?"Turistas brasileiros também vão à região e terminam por tornar- se freqüentadores assíduos. Joel Perotto, de Florianópolis, que visita a região há seis anos, sempre fica na Pousada Vitória. Ele é um dos proprietários de lotes no condomínio ecológico em construção e teme pelo futuro ambiental da região, que pode colocar em risco o potencial do turismo ecológico. Perotto também faz parte da Associação do Desenvolvimento Sustentável das Encostas da Serra Geral e foi na condição de secretário da entidade que participou, em meados de fevereiro, de uma reunião realizada em Anitápolis, promovida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Um dos objetivos do encontro foi conceber um plano diretor regional, que crie alternativas de sustentabilidade econômica sem agredir o meio ambiente. " Atualmente a companhia de saneamento de Santa Catarina gasta fortunas para tratar a água usada pela população das cidades litorâneas, mas poderia investir na preservação dos mananciais, por exemplo, pagando para que agricultores da Santa Rosa de Lima mantenham suas matas ativas e abandonem o plantio de fumo, que polui os rios com agrotóxicos", defende Perotto. Quem também saiu animado do encontro foi Lockz, proprietário do balneário Paraíso das Águas: "Foi a melhor reunião da qual já participei, discutimos iniciativas de proteção ao meio ambiente para os próximos 40 anos e espero que dêem certo, para que nossos netos não nos acusem de omissão".

A coordenadora da Acolhida na Colônia também esteve no encontro e acha necessário ampliar a atuação da ONG que dirige para mobilizar a população de mais cidades da região para a preservação ambiental. "Precisamos conscientizar as pessoas de outros municípios para o potencial do agroturismo, que pode garantir uma boa renda para suas propriedades se abandonarem o cultivo de fumo ou a produção de carvão vegetal. "É por essas ações que a Acolhida na Colônia foi um dos 27 vencedores do Prêmio ODM Brasil de 2005, do Pnud e governo federal. A premiação selecionou projetos que contribuíram para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, das Nações Unidas. A ONG recebeu a premiação por seu trabalho de suporte e incentivo à agricultura familiar e proteção e recuperação do meio ambiente. Um exemplo que merece ser replicado.

Para saber mais:

Acolhida na Colônia (fone 48/3654-0186)
www. cce. ufsc. br/~lff/acolhida

Associação dos Agricultores Ecológicos das Encostas da Serra Geral (Agreco)
www. agreco. com. br

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
www. pnud. org. br

 
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