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Trabalho remoto no Brasil em 2020 sob a pandemia do Covid-19: quem, quantos e onde estão?

Por Geraldo S. Góes, Felipe dos S. Martins e José Antônio S. Nascimento

Esta Nota de Conjuntura se propõe a mensurar o trabalho remoto no Brasil em 2020, com ênfase numa análise do setor público. Para isso, o texto está dividido em cinco seções, além desta introdução. A segunda apresenta os resultados médios observados durante a realização da PNAD Covid-19 ao longo dos meses de maio a novembro de 2020 para o trabalho remoto no Brasil. A terceira, realiza uma desagregação do trabalho remoto em função da atividade econômica à qual o trabalhador estava vinculado, enquanto a quarta se debruça sobre o setor público. Já a quinta seção distribui regionalmente as pessoas em trabalho remoto. Por fim, breves comentários à guisa de conclusão são apresentados na última seção. Não custa destacar que no apêndice desta Nota é apresentado o resultado mês a mês.

Antecipando brevemente os resultados, tem-se que 11% das pessoas ocupadas e não afastadas no país ao longo de 2020 estavam exercendo suas atividades de forma remota. Esses trabalhadores foram majoritariamente compostos por pessoas com escolaridade de nível superior completo, com vínculo empregatício junto ao setor privado, embora não seja possível deixar de observar o ganho de participação do setor público no tocante ao trabalho remoto. Adicionalmente, observa-se, tanto para o setor privado quando para o público, uma forte participação dos profissionais de ensino no contingente de pessoas em home office.

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PNAD COVID-19 – Divulgação de 16/10/2020 – Principais destaques

Por Maria Andreia Parente Lameiras, Marco Antônio F. de H. Cavalcanti e Lauro Ramos

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19, a taxa de desocupação foi de 14,4% na semana de 20 a 26 de setembro, atingindo 14% na média do mês de setembro e continuando o processo de elevação em relação aos meses anteriores (10,7% em maio, 12,4% em junho, 13,1% em julho e 13,6% em agosto).

A elevação da taxa de desocupação em setembro deveu-se ao aumento da taxa de participação na força de trabalho, que passou de 55,8% na média de agosto para 56,5% em setembro. O aumento do número de pessoas procurando trabalho mais do que compensou a variação também positiva do número de ocupados, que passou de 82,2 milhões em agosto para 82,9 milhões em setembro. O nível da ocupação (razão entre pessoas ocupadas e população em idade ativa) também apresentou alta entre agosto (48,2%) e setembro (48,6%).

Apesar do aumento da taxa de participação na força de trabalho, o contingente de pessoas não ocupadas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho permanece elevado: 25,6 milhões na semana de referência e 26,1 milhões na média de setembro. Esse número vem caindo (foi de 28,3 milhões em julho e 27,2 milhões em agosto), mas muito lentamente. Chama atenção, no total dessas pessoas, o ainda elevado percentual de pessoas que não procuraram trabalho possivelmente por conta da pandemia (61,3% na média de setembro), indicando que, apesar de estarem arrefecendo gradualmente, os efeitos diretos da pandemia no mercado de trabalho ainda são relevantes.

Na medida em que a evolução da pandemia permita a continuidade dos processos de flexibilização das restrições às atividades socioeconômicas e de recuperação do nível de atividade, e tendo em vista também a redução do valor do auxílio emergencial nos próximos meses, espera-se que o nível de participação na força de trabalho aumente até o final do ano. O nível de ocupação também deverá aumentar, mas é razoável esperar que, conforme ocorrido até agora, não em um ritmo forte o suficiente para impedir que a taxa de desocupação continue a elevar-se.

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Os efeitos da pandemia sobre os rendimentos do trabalho e o impacto do auxílio emergencial: os resultados dos microdados da PNAD Covid-19 de agosto

Por Sandro S. Carvalho

Os dados mostram também que 6,2% dos domicílios (cerca de 4,25 milhões) sobreviveram apenas com os rendimentos recebidos do Auxílio Emergencial (AE), aproximadamente a mesma proporção que em julho. A proporção de domicílios exclusivamente dependentes do AE foi muito maior no Nordeste, ultrapassando os 13% no Piauí e na Bahia.

Além disso, em média, após considerar o AE, a renda domiciliar ultrapassou em 3% a que seria caso houvesse recebido rendimentos do trabalho habituais. Esse impacto foi maior entre os domicílios de renda baixa, em que, após o AE, os rendimentos atingiram 132% do que seriam com as rendas habituais. Numa análise contrafactual, supondo que todos que receberam o AE recebessem a metade do valor em agosto (conforme será observado a partir de setembro), a renda domiciliar média se reduziria e, 5,3% com o AE reduzido, e quase 20% entre os domicílios de renda muito baixa. Entretanto, mesmo com o AE reduzido, os rendimentos domiciliares das famílias de renda muito baixa ainda seriam ainda 6% maior que as renda habituais.

Os microdados da PNAD Covid-19 de agosto nos permitem avaliar que o AE foi suficiente para superar em 41% a perda da massa salarial entre os que permaneceram ocupados, um acréscimo de 25 p.p. em relação ao mês anterior. Os dados da PNAD Covid-19 de agosto são claros em mostrar, seja analisando por faixa de renda ou por região, que o papel do AE na compensação da renda perdida em virtude da pandemia foi proporcionalmente maior que no mês anterior, principalmente nos domicílios de baixa renda. Isto se deve, principalmente, ao fato de diferenças entre as rendas efetivas e habituais continuarem a diminuir de forma mais acentuada entre aqueles que foram mais atingidos, e também devido aos desembolsos do auxílio em agosto permanecerem no mesmo nível do mês anterior.

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Os efeitos da pandemia sobre os rendimentos do trabalho e o impacto do auxílio emergencial: os resultados dos microdados da PNAD Covid-19 de julho

Por Sandro Sacchet de Carvalho

Os impactos da pandemia sobre os rendimentos de julho podem ainda ser medidos pelas diferenças entre a renda média efetivamente recebida e a renda média habitualmente recebida. A análise dos microdados da PNAD Covid-19 de julho revela que os rendimentos médios habitualmente recebidos foram de R$ 2.377, enquanto os efetivamente recebidos foram de R$ 2.070, ou seja, 87% dos rendimentos habituais, valor 4 pontos percentuais (p.p.) acima do mês anterior. Os trabalhadores por conta própria receberam efetivamente apenas 72% do que habitualmente recebiam (contra 63% em junho), tendo seus rendimentos efetivos médios alcançado apenas R$ 1.376. Já os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada receberam efetivamente 85% do habitual. Trabalhadores do setor privado com carteira e funcionários públicos, por sua vez, receberam efetivamente em média acima de 90% do habitual.

Os dados mostram também que 6,5% dos domicílios (cerca de 4,4 milhões) sobreviveram apenas com os rendimentos recebidos do auxílio emergencial (AE), mesma proporção que em junho. Além disso, em média, após considerar o AE, a renda domiciliar ultrapassou em 1% a que seria caso houvesse recebido rendimentos do trabalho habituais. Esse impacto foi maior entre os domicílios de renda baixa, em que, após o AE, os rendimentos atingiram 124% do que seriam com as rendas habituais.

Os microdados da PNAD Covid-19 de julho nos permitem avaliar que o AE foi suficiente para superar em 16% a perda da massa salarial entre os que permaneceram ocupados, um acréscimo de 31 p.p. em relação ao mês anterior. Os dados da PNAD Covid-19 de julho são claros em mostrar, seja analisando por faixa de renda ou por região, que o papel do AE na compensação da renda perdida em virtude da pandemia foi proporcionalmente maior que no mês anterior, principalmente nos domicílios de baixa renda. Isto se deve tanto pelos maiores desembolsos do
auxílio em julho quanto, principalmente, pelas diferenças entre as rendas efetivas e habituais, que começaram a diminuir de forma mais acentuada entre aqueles que foram mais atingidos.

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PNAD COVID-19 – Divulgação de 31/7/2020 – Principais destaques

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marco Antônio F. de H. Cavalcanti

Os indicadores do mercado de trabalho referentes à semana de 5 a 11 de julho da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não apresentaram variações significativas em relação às semanas anteriores. O quadro adverso causado pela pandemia do SARS-CoV-2 continuou a ser caraterizado por baixos níveis de ocupação e participação na força de trabalho, elevada taxa de desocupação e grande contingente de pessoas temporariamente afastadas do trabalho devido ao distanciamento social. De acordo com os resultados da PNAD Covid-19 referentes a essa semana (a décima semana da pesquisa), a maioria dos indicadores do mercado de trabalho mostrou relativa estabilidade em comparação com a semana anterior. Contudo, as estimativas pontuais de alguns indicadores ainda apresentaram pequena deterioração na margem, e os sinais de que o mercado de trabalho poderia estar começando a se recuperar, observados em semanas anteriores, não se confirmaram nas últimas duas semanas. Esses resultados reforçam a percepção de que a difícil situação no mercado de trabalho tende a persistir durante algum tempo.

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Os efeitos da pandemia sobre os rendimentos do trabalho e o impacto do auxílio emergencial: os resultados dos microdados da PNAD Covid-19 de junho

Por Sandro Sacchet de Carvalho

Os impactos da pandemia sobre os rendimentos no mês de junho ainda podem ser medidos pelas diferenças entre a renda média efetivamente recebida e a renda média habitualmente recebida. A análise dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 de junho revela que os rendimentos médios habitualmente recebidos foram R$ 2.332, enquanto os rendimentos médios efetivamente recebidos foram R$ 1.939, ou seja, somente 83% dos rendimentos habituais, valor apenas 1 ponto percentual acima do mês anterior. Os trabalhadores por conta própria receberam efetivamente apenas 63,4% do que habitualmente recebiam, tendo seus rendimentos efetivos médios alcançado apenas R$ 1.164. Já os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada receberam efetivamente 79,1% do habitual. Por sua vez, trabalhadores do setor privado com carteira e funcionários públicos receberam efetivamente em média acima de 90% do habitual.

De modo geral, seja por região, Unidade da Federação, posição na ocupação ou grupos demográficos, as diferenças entre a renda efetiva e a habitual foram menores que no mês de maio, contudo, apresentaram-se ainda bastante amplas em muitos casos.
Os dados mostram também que 6,6% dos domicílios (cerca de 4,5 milhões) sobreviveram apenas com os rendimentos recebidos do auxílio emergencial (AE), 1 milhão de domicílios a mais que em maio. Além disso, em média, após o considerar o AE, a renda domiciliar alcançou 98% do que seria caso houvesse recebido rendimentos do trabalho habituais. Esse impacto foi maior entre os domicílios de renda baixa, onde, após o AE, os rendimentos atingiram 109% do que seriam com as rendas habituais.

Os microdados da PNAD Covid-19 de junho nos permitem avaliar que o AE foi suficiente para compensar 84% da perda da massa salarial entre os que permaneceram ocupados, um acréscimo de 17 pontos percentuais em relação ao mês de maio. Os dados da pesquisa são claros em mostrar, seja analisando por faixa de renda ou por região, que o papel do AE na compensação da renda perdida em virtude da pandemia foi ainda mais importante do que no mês anterior, principalmente nos domicílios de baixa renda. Isto se deve tanto por causa de maiores desembolsos do auxílio em junho, quanto porque as diferenças entre as rendas efetivas e habituais foram menores.

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PNAD COVID-19 – Divulgação de 17/07/2020 – Principais destaques

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marco Antônio F. de H. Cavalcanti

Os resultados referentes à semana de 21 a 27 de junho da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), continuam a refletir o profundo choque da pandemia do SARS-CoV-2 sobre a economia brasileira. No mercado de trabalho, o quadro adverso causado pela pandemia é composto por baixos níveis de ocupação e participação na força de trabalho, elevada taxa de desocupação e grande contingente de pessoas temporariamente afastadas do trabalho devido ao distanciamento social. Os resultados da PNAD Covid-19 referentes às últimas duas semanas de junho sugerem que os efeitos desse choque no mercado de trabalho podem estar arrefecendo. De fato, a maioria dos indicadores mostrou relativa estabilidade nesse período, e alguns indicadores diretamente relacionados aos efeitos da crise sanitária, como os números de trabalhadores afastados do trabalho por causa do distanciamento social e de pessoas que não procuraram emprego por causa da pandemia, têm apresentado tendência de queda, indicando um movimento de retorno gradual a algum tipo de “normalidade” no funcionamento do mercado de trabalho. Ainda é cedo, porém, para afirmar que o pior momento da pandemia no mercado de trabalho ficou para trás – conforme sinalizado pela deterioração, na margem, de alguns indicadores importantes, e do nível de ocupação em particular. É natural que a melhora já observada nos indicadores de atividade econômica comece a ter reflexos positivos também no mercado de trabalho, mas os efeitos adversos da crise neste mercado tendem a persistir durante algum tempo.

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PNAD COVID-19 – Divulgação de 10/07/2020 – Principais destaques

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marco Antônio F. de H. Cavalcanti

“Os resultados referentes à semana de 14 a 20 de junho da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), continuam a refletir o profundo choque da pandemia do novo coronavírus sobre a economia brasileira, mas mostram certa estabilização das condições do mercado de trabalho. De fato, apesar do quadro do emprego no país permanecer em patamar muito desfavorável, os dados da pesquisa indicam estabilidade e, até mesmo, leve melhora em alguns indicadores. Ainda é cedo para afirmar que o pior momento da pandemia no mercado de trabalho ficou para trás, mas há sinais de que a melhora já observada nos indicadores de atividade econômica pode estar começando a impactar também o mercado de trabalho. As próximas divulgações da Pnad-Covid serão cruciais para validar esta hipótese; de qualquer forma, supondo que a evolução da Covid-19 permita a continuidade do processo de flexibilização gradual das restrições ao funcionamento das atividades econômicas no Brasil, parece razoável esperar que as condições do mercado de trabalho passem a melhorar aos poucos.”

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PNAD COVID-19 – Divulgação de 03/07/2020 – Principais destaques

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marco Antônio F. de H. Cavalcanti

Os novos resultados da PNAD Covid-19, divulgada pelo IBGE, continuam a refletir o duro quadro que a pandemia do novo coronavírus trouxe para o mercado de trabalho no país. Apesar da percepção de que, no que tange ao nível de atividade econômica, o pior momento da crise já teria passado – conforme registrado nas análises do cenário macroeconômico divulgadas pela Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (DIMAC) do Ipea em 9 e 30 de junho1 –, os efeitos adversos da crise no mercado de trabalho tendem a persistir durante algum tempo. Evidentemente, na medida em que a evolução da Covid-19 permita a continuidade do processo de flexibilização gradual das restrições ao funcionamento das atividades econômicas no Brasil, parece razoável esperar que as condições do mercado de trabalho voltem a melhorar aos poucos. É certo, porém, que o quadro socioeconômico continuará apresentando enormes desafios para as autoridades econômicas, que, diante das restrições impostas pela precariedade das contas públicas no país, deverão buscar um ritmo adequado de transição das medidas excepcionais de política voltadas para a preservação de empregos, renda e produção – que têm se revelado fundamentais para atenuar os impactos econômicos e sociais da crise –, para um regime de política que continue a prover assistência aos mais necessitados, mas seja fiscalmente sustentável.

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Os efeitos da pandemia sobre os rendimentos do trabalho e o impacto do auxílio emergencial: o que dizem os microdados da PNAD covid-19

Por Sandro Sacchet de Carvalho

Os impactos da pandemia sobre os rendimentos de maio podem ser medidos pelas diferenças entre a renda média efetivamente recebida e a renda média habitualmente recebida. A análise dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD) Covid-19 de maio revela que os rendimentos médios habitualmente recebidos foram no valor de R$ 2.320,24, enquanto os rendimentos médios efetivamente recebidos foram de R$ 1.898,86, ou seja, somente 82% dos rendimentos habituais. Os trabalhadores por conta própria receberam efetivamente apenas 60% do que habitualmente recebiam, tendo seus rendimentos efetivos médios alcançado apenas R$ 1.092,12. Já os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada receberam efetivamente 76% do habitual. Por sua vez, trabalha- dores do setor privado com carteira e funcionários públicos receberam efetiva- mente em média acima de 90% do habitual.

Os dados mostram também que 5,2% dos domicílios (cerca de 3,5 milhões) sobre- viveram apenas com os rendimentos recebidos do auxílio emergencial (AE). Além disso, em média, após considerar o AE, a renda domiciliar alcançou 95% do que seria caso houvesse recebido rendimentos do trabalho habituais. Esse impacto foi maior entre os domicílios de renda baixa, onde, após o AE, os rendimentos atingiram 103% do que seriam com as rendas habituais.

Os microdados da PNAD Covid-19 nos permitem avaliar se o AE foi suficiente para compensar 67% da perda da massa salarial entre os que permaneceram ocupados. Além disso, considerando a perda da massa salarial com a queda da população ocupada observada na PNAD Contínua, pode-se estimar que o AE foi capaz de compensar cerca de 45% do impacto total da pandemia sobre a massa salarial.

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