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Projeção do valor adicionado do setor agropecuário para 2023 e 2024 – atualização de dez./2023

Por Pedro Mendes Garcia e José Ronaldo de C. Souza Júnior

Esta Nota revisa as previsões para o valor adicionado (VA) do setor agropecuário em 2023 e 2024. A projeção de crescimento do VA este ano foi elevada de 15,5%, conforme divulgado na Nota de Conjuntura no 29 da Carta de Conjuntura n. 60, para 16,7% com base nas novas estimativas do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) e nos resultados mais recentes das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite e da Produção de Ovos de Galinha – todas do IBGE. Para 2024, a estimativa foi revista de um crescimento de 0,4% para uma queda de 3,2% após a divulgação dos primeiros Prognósticos de Safra do IBGE. 

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Projeção do valor adicionado do setor agropecuário para 2022 e 2023

Por Pedro M. Garcia, Fabio Servo e Jose Ronaldo de C. Souza Jr.

Esta Nota revisa a nossa previsão para o crescimento do valor adicionado (VA) do setor agropecuário de 2022 e apresenta uma projeção do VA para 2023 baseada, principal- mente, nas estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o desempenho da produção agropecuária na safra 2022-2023. A previsão do VA para este ano, que era de crescimento nulo (como divulgado na Nota no 27 da Carta de Conjuntura no 55),  foi revisada para queda de 1,7%. O principal motivo desta revisão é a piora da projeção feita pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE, da produção da cana-de-açúcar, que era de alta de 19,2% e foi revisada para 3,4%. O principal motivo para o resultado negativo esperado no ano, por sua vez, é a quebra da safra de soja devido a fatores climáticos adversos, como já fora detalhado na Nota anterior sobre o tema. Para 2023, a estimativa é de crescimento de 10,9%, justificado principalmente pelas expressivas altas esperadas pela Conab para as produções de soja e milho.

Gráficos 1e 3

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Projeção do valor adicionado do setor agropecuário para 2021 e 2022

Por Pedro M. Garcia, Fabio Servo e José Ronaldo de C. Souza Jr.

A Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea revisou a estimativa para o valor adicionado (VA) do setor agropecuário de 2021 de crescimento 1,2% (como divulgado na Nota no 29 da Carta de Conjuntura no 52) para redução de 1,2%. Os principais motivos para esse ajuste são os seguintes: a revisão dos números do VA do setor agropecuário em 2020 pelo IBGE (que muda significativamente a base de comparação); a queda da produção de bovinos no terceiro trimestre; e as reduções nas estimativas do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), para as produções de milho, cana-de-açúcar e laranja.

Para 2022, com as novas informações do prognóstico da produção agrícola do IBGE, a Dimac estima um crescimento no VA do setor agropecuário de 2,8%. Os principais determinantes desse resultado devem ser: o crescimento da produção de bovinos, com o aumento de animais alcançando a idade para o abate, após dois anos consecutivos de quedas significativas; nova alta estimada para a produção de suínos; e expectativa de forte recuperação na produtividade e produção do milho, após a quebra de safra de 2021, resultante de questões climáticas adversas.

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Projeção do valor adicionado do setor agropecuário para 2021 e 2022

Por Pedro M. Garcia, José Ronaldo de C. Souza Jr. e Fabio Servo

A Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea revisou a estimativa de crescimento do valor adicionado (VA) do setor agropecuário de 2021 de 1,7% (como divulgado na Nota no 18 da Carta de Conjuntura no 52) para 1,2%. Os principais motivos para esse ajuste são os seguintes: as reduções nas esti- mativas do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de produtividade e produção no mi- lho; e um cenário menos favorável para a produção de leite em função do aumento dos custos de produção.

Para 2022, a Dimac elevou a previsão de crescimento do VA do setor agropecuário para 3,4%, ante 3,3% divulgado anteriormente. Os principais fatores determi- nantes dessa perspectiva positiva para o ano que vem são: as expectativas de cres- cimento em culturas importantes como soja e milho – com base nos prognósticos iniciais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); de recuperação do crescimento da produção de bovinos, após dois anos consecutivos de queda; e por nova alta estimada para a produção de suínos.

Gráficos 1 e 3

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Projeção do valor adicionado do setor agropecuário para 2021 e 2022

Por Pedro M. Garcia, Fabio Servo e José Ronaldo de C. Souza Jr.

A Dimac do Ipea, com base nas projeções para 2021 do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE, e em projeções próprias para a pecuária, a partir dos dados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, da Produção de Ovos de Galinha e Leite, revisou a estimativa de crescimento do valor adicionado (VA) do setor agropecuário de 2021 de 2,6% (como divulgado na Nota no 30 da Carta de Conjuntura no 51) para 1,7%. Os principais motivos para esse ajuste nas projeções são a redução nas estimativas de produtividade e produção de culturas importantes – como a do milho – e um cenário pior para a produção de bovinos – em função de surpresas negativas nos dados mais recentes.

Para 2022, baseada nos prognósticos iniciais da Conab para alguns segmentos da produção vegetal e em projeções próprias para a produção animal, a Dimac prevê um crescimento de 3,3% para o VA do setor agropecuário. Os principais fatores determinantes dessa perspectiva positiva para o ano que vem são as expectativas de crescimento em culturas importantes como soja e milho e de recuperação para a produção de bovinos, após dois anos consecutivos de queda na produção.

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Projeção do valor adicionado do setor agropecuário para 2021

Por Pedro Mendes Garcia, Fabio Servo e José Ronaldo de C. Souza Júnior

A Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea, com base nas estimativas para 2021 do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE, e em projeções próprias para a pecuária a partir dos dados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, da Produção de Ovos de Galinha e Leite, revisou a estimativa de crescimento do valor adicionado (VA) do setor agropecuário de 2021 de 2,2% (como divulgado na Nota no 24 da Carta de Conjuntura no 50) para 2,6%. Os principais riscos dessa projeção de crescimento estão relacionados à crise hídrica, que pode prejudicar mais que o previsto a produção vegetal, e às incertezas relativas à oferta e à demanda de bovinos.

Gráfico 1

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Projeção do valor adicionado do setor agropecuário para 2021

Por Pedro Mendes Garcia, José Ronaldo de C. Souza Júnior e Fabio Servo

A Dimac do Ipea, com base nas estimativas para 2021 do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE, e em projeções próprias para a pecuária a partir dos dados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, da Produção de Ovos de Galinha e Leite, revisou a estimativa de crescimento do valor adicionado (VA) do setor agropecuário de 2021 de 1,5% (como divulgado na visão geral da Carta de Conjuntura no 49) para 2,2%.

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A nova projeção, além de levar em consideração projeções atualizadas para a produção agropecuária, faz uma revisão metodológica que visa considerar de maneira mais precisa a evolução do consumo intermediário a partir dos valores das tabelas de recursos e usos do Sistema de Contas Nacionais. Com isso, o VA do setor passa a ser desagregado em dois componentes: produção animal e produção vegetal. A produção animal é composta pelos segmentos da pecuária (bovinos, suínos, aves, leite e ovos), além da pesca e da aquicultura, enquanto a produção vegetal é composta pelos produtos da lavoura e pela exploração florestal e silvicultura.

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Economia Agrícola

Editado por Ana Cecília Kreter e José Ronaldo de C. Souza Jr.

O Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea, com base nas estimativas para 2020 do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE, e em projeções próprias para a pecuária a partir dos primeiros resultados da Pesquisa Trimestral do Abate, Produção de Ovos de Galinha e Leite, revisou a estimativa de crescimento do PIB do setor agropecuário de 2020 para 1,5%. Para 2021, o Grupo de Conjuntura projetou crescimento de 1,2% para o PIB agropecuário. Nessa projeção foram incluídas as informações recentemente divulgadas do prognóstico da produção agrícola do IBGE, além de projeções de safra da lavoura da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

A análise do comércio exterior da cadeia do agronegócio mostra que as exportações brasileiras de janeiro a outubro cresceram 6% (em valor) em comparação com o mesmo período do ano anterior. As altas do açúcar (63%), carne suína (49%), soja (21%), algodão (21%) e carne bovina (20%) foram os maiores destaques. Quanto às importações brasileiras de produtos do agronegócio, os dez principais produtos de importação apresentaram queda de 5% diante de 2019. A queda foi puxada pelo salmão, pelo malte, pelos produtos hortícolas e pelo trigo, com reduções de 34%, 10%, 8% e 5%, respectivamente, no valor importado.

Esta seção de Economia Agrícola conta ainda com uma análise detalhada feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP) dos mercados e preços agropecuários domésticos; com uma seção de crédito rural, que destaca o bom desempenho das contratações do crédito no ano-safra 2020-2021; e com uma seção de insumos, com destaque para os fertilizantes e a produção de máquinas agrícolas.

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Revisão da estimativa do PIB agropecuário brasileiro em 2020 e em 2021

Por Pedro M. Garcia, Ana Cecília Kreter, Fabio Servo e José Ronaldo de C. Souza Jr.

Com base nas novas estimativas divulgadas no mês de outubro para a produção agrícola em 2020 do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE, e em projeções próprias para a pecuária a partir dos dados das Pesquisas Trimestrais do Abate, Produção de Ovos de Galinha e Leite, o Grupo de Conjuntura da Dimac do Ipea revisou a projeção da taxa de crescimento do produto interno bruto (PIB) do setor agropecuário de 1,6% (como divulgado na Visão Geral da Carta de Conjuntura nº 48) para 1,9% em 2020.

Para o ano de 2021, o Grupo de Conjuntura revisou a projeção de crescimento do PIB Agropecuário de 2,4% para 2,1%. A revisão para baixo da elevação do PIB Agropecuário em 2021 se deu por conta do aumento da base de comparação – com o melhor resultado esperado para 2020.

Grafico 1

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Economia Agrícola

Por Ana Cecília Kreter , José Ronaldo de C. Souza Júnior e Fabio Ribeiro Servo

A previsão da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea para o produto interno bruto (PIB) do setor agropecuário é de crescimento de 2,5% em 2020, considerando o prognóstico de safra do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e de 2,3%, caso se utilize o prognóstico de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Além do cenário-base, o Grupo de Conjuntura simulou o PIB agropecuário para um cenário de estresse, em que parte da produção é mais afetada por eventos adversos, especialmente os relacionados à pandemia da Covid-19. Mesmo nesse novo cenário, o setor agropecuário permanece com um desempenho positivo, com um crescimento de 1,3% para 2020, sustentado principalmente pela lavoura. Além do PIB, esta Carta de Conjuntura apresenta em todas as seções e subseções análises preliminares dos primeiros impactos da Covid-19 no setor agropecuário.

De janeiro a abril de 2020, os dados de comércio exterior da cadeia do agronegócio mostram que as exportações brasileiras cresceram 7% (em valor) em comparação com o mesmo período do ano anterior. Soja e carne bovina contribuíram positivamente, enquanto milho e celulose apresentaram queda. Embora o valor das importações brasileiras de produtos agroindustriais seja muito inferior ao das exportações, impactando pouco a balança comercial do agronegócio, os quatro primeiros meses do ano foram de queda de 5,5% diante de 2019. O trigo e o malte – os dois produtos de maior valor da pauta – foram responsáveis por esse resultado, com reduções de 8,2% e 11,3%, respectivamente, no valor importado.

Na análise detalhada dos mercados e preços agropecuários domésticos, feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP), constatou-se que as reações à pandemia contribuíram para o aumento de quase todos os preços agropecuários em março. A possibilidade de isolamento social com a chegada do vírus no Brasil causou, no início da pandemia, picos de demanda que impulsionaram os preços de produtos como arroz, banana, café e ovos. A partir de abril, os efeitos sobre os preços foram difusos.

A subseção de crédito rural apresenta o bom desempenho do volume de crédito contratado no primeiro quadrimestre do ano, em especial no bimestre março-abril, que marca o início da crise da Covid-19 no país. Esse resultado mostra o esforço conjunto do governo federal e das entidades integrantes do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), no sentido de preservar o crédito destinado ao setor agropecuário, considerado estratégico no enfrentamento da crise.

Por fim, a Carta de Conjuntura conta com a subseção de insumos. Nela, apresentam- -se a queda na aquisição de fertilizantes e a dependência do Brasil da importação de nutrientes para as plantas (nitrogênio, fósforo e potássio – NPK) para o início da próxima safra.

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