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Indicador Ipea de FBCF – outubro de 2018 Investimentos iniciam quarto trimestre com queda de 0,4%

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) aponta recuo de 0,4% em outubro em relação a setembro de 2018, na série com ajuste sazonal. Esse foi a terceira variação negativa seguida, após o forte crescimento verificado nos meses de junho e julho, quando os investimentos cresceram 12,5% e 5,1%, respectivamente. Apesar disso, na comparação entre o trimestre terminado em outubro e o terminado em julho, os investimentos apresentam avanço de 3,5%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador registrou aumento, atingindo patamar 5% superior ao verificado em outubro de 2017. Por fim, o crescimento no resultado acumulado em doze meses chegou a 4,2%.

Na comparação com o ajuste sazonal, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) – cuja estimativa corresponde à sua produção doméstica líquida das exportações acrescida das importações – apresentou crescimento de 0,7% em outubro. Entre os componentes do Came, enquanto a produção interna de bens de capital líquida de exportações cresceu 1,3%, a importação de bens de capital recuou 3,6% na margem.

O indicador de construção civil, por sua vez, recuou 0,6%, resultado que sucedeu a alta de 1,2% na série dessazonalizada. Apesar disso, o trimestre móvel terminado em outubro cresceu 3,2% ante o período imediatamente anterior. Por fim, o terceiro componente da FBCF, classificado como outros ativos fixos, apresentou avanço de 1,3% na passagem de setembro para outubro.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o bom desempenho foi generalizado. O ritmo de crescimento do Came acelerou, passando de 4,9% em setembro para 13,5% em outubro. Já a construção civil e o componente outros registraram variações de 0,8% e 4% na comparação interanual, respectivamente.

Tabela - Indicador Ipea FBCF out18 Gráfico indicador Ipea FBCF out18

Acesse aqui a planilha com a série histórica do indicador



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Indicador Ipea de FBCF – setembro e 3º trimestre de 2018 Novo regime aduaneiro especial gera crescimento elevado dos investimentos no terceiro trimestre de 2018

Por Leonardo Mello de Carvalho e José Ronaldo de Castro Souza Júnior

A introdução do novo regime aduaneiro especial de utilização econômica destinado a bens a serem utilizados nas atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e de gás natural (Repetro-Sped) exerceu impactos significativos, tanto no cálculo da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) quanto na contabilidade da balança comercial brasileira (como mostra a Nota Técnica desta Carta de Conjuntura).

Essas mudanças, em grande parte responsáveis pelas elevadas importações de plataformas de petróleo ocorridas em alguns meses deste ano, causaram um aumento significativamente acima do esperado para o Indicador Ipea de FBCF, especialmente no terceiro trimestre. Após um forte crescimento dessazonalizado em julho, com alta de 13,5% sobre o período anterior, os investimentos teriam registrado duas quedas consecutivas em agosto e setembro, caindo 4,2% e 6,1%, respectivamente. Com isso, os investimentos teriam crescido 9,6% na comparação entre o terceiro e o segundo trimestres, ainda na série com ajuste sazonal. Vale mencionar que parte desse forte crescimento se deve aos efeitos da greve dos caminhoneiros ocorrida em maio, que ajudou a reduzir a média do segundo trimestre.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, os resultados também são expressivos. Após quatro variações mensais positivas seguidas, o indicador apontaria crescimento interanual de 13,1% no terceiro trimestre. Por fim, o crescimento no resultado acumulado em doze meses ficaria em 6,1%. Esse resultado representa um incremento de 2,3 pontos percentuais à taxa de crescimento da FBCF, excluídas as importações e exportações de plataformas de petróleo.

FBCF set-18

Veja a análise completa dos resultados



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Efeitos do Repetro-Sped sobre o Indicador Ipea Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo

Por José Ronaldo de Castro S. Júnior e Leonardo Mello de Carvalho

A introdução do novo regime aduaneiro especial de utilização econômica destinado a bens a serem utilizados nas atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e de gás natural (Repetro-Sped) exerceu impactos significativos, tanto no cálculo da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) quanto na contabilidade da balança comercial brasileira. Esta nota resume as principais modificações ocorridas em relação ao novo regime, buscando detalhar em que medida afetam o Indicador Ipea Mensal de FBCF.

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Acesse o texto completo



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Indicador Ipea Mensal de FBCF – agosto de 2018 Investimentos cresceram 0,3% no mês de agosto

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) aponta aumento de 0,3% em agosto em relação a julho de 2018, na série com ajuste sazonal. Este resultado sucedeu queda de 0,3% verificada no mês anterior. Com isso, na comparação entre o trimestre terminado em agosto e o terminado em maio, os investimentos avançaram 1,8%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador também registrou variação positiva, atingindo patamar 3,5% superior ao verificado em agosto de 2017. Por fim, o crescimento no resultado acumulado em doze meses chegou a 3,5%.

Na comparação com o ajuste sazonal, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) – cuja estimativa corresponde à sua produção doméstica líquida das exportações acrescida das importações – apresentou crescimento de 3% em agosto. Entre os componentes do Came, enquanto a produção interna de bens de capital líquida de exportações permaneceu estável, a importação de bens de capital aumentou 14,9% na margem.

O indicador de construção civil, por sua vez, recuou 2,2%, interrompendo sequência de dois avanços na série dessazonalizada. Apesar disso, o trimestre móvel terminado em agosto cresceu 2,2% ante o período imediatamente anterior. Por fim, o terceiro componente da FBCF, classificado como outros ativos fixos, apresentou queda de 1% na passagem de julho para agosto.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o desempenho foi heterogêneo. O ritmo de crescimento do Came permaneceu estável, passando de 12,6% em julho para 12,9% em agosto. Já a construção civil e o componente outros registraram fraco desempenho, com quedas na comparação interanual de 1,2% e 1,1%, respectivamente.

Tabela - Indicador Ipea FBCF ago18 Indicador Ipea mensal de FBCF Out18

Acesse aqui a planilha completa com a série histórica até agosto de 2018



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Indicador Ipea Mensal de FBCF – julho de 2018

Por Leonardo Mello de Carvalho

Investimentos iniciam terceiro trimestre com recuo de 1% em julho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) aponta queda de 1% em julho em relação a junho de 2018, na série com ajuste sazonal. Este resultado sucedeu avanço de 9,3% verificado no mês anterior. Com isso, comparando o trimestre terminado em julho e o terminado em abril, os investimentos caíram 4,2%. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador registrou variação positiva, atingindo patamar 4% superior ao verificado em julho de 2017. Por fim, o crescimento no resultado acumulado em doze meses ficou em 3,2%.

Na comparação com o ajuste sazonal, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) – cuja estimativa corresponde à sua produção doméstica líquida das exportações e acrescida das importações – apresentou queda de 7,6% em julho. Entre os componentes do Came, enquanto a produção interna de bens de capital líquida de exportações recuou 2%, a importação de bens de capital caiu 12,1% na margem.

O indicador de construção civil, por sua vez, cresceu pelo segundo mês seguido na série dessazonalizada, registrando alta de 1,7%. Apesar disso, o trimestre terminado em julho recuou 3,7% ante o período imediatamente anterior. Por fim, o terceiro componente da FBCF, classificado como outros ativos fixos, apresentou queda de 0,4% na passagem de junho para julho.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o bom desempenho foi generalizado. Após a forte elevação de 18,6% em junho, o ritmo de crescimento do Came desacelerou, caindo para 9,9% em julho. Já a construção civil registrou alta de 2,3% na comparação interanual, interrompendo dois períodos consecutivos de queda.

Tabela - Indicador Ipea FBCF jul1

Acesse aqui a planilha com o Índice Ipea mensal de FBCF (índice 1995=100)



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Indicador Ipea de FBCF – junho e segundo trimestre de 2018

Por Leonardo Mello de Carvalho

Mesmo com forte recuperação em junho, investimentos encerram segundo trimestre com recuo de 0,9%

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) aponta alta de 9,4% em junho em relação a maio de 2018, na série com ajuste sazonal. Este resultado devolveu grande parte da queda de 10,4% ocorrida no mês anterior, provocada pela greve dos caminhoneiros. Apesar disso, o indicador de investimentos encerra o segundo trimestre com variação negativa de 0,9% sobre o trimestre anterior, também na série ajustada sazonalmente. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador atingiu patamar 5,9% superior ao verificado em junho de 2017. Por sua vez, na comparação do segundo trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, o investimento registrou uma expansão de 5,1%. Com isso, o crescimento no resultado acumulado em doze meses ficou em 2,9% (ver tabela).

Na comparação com ajuste sazonal, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) – cuja estimativa corresponde à sua produção doméstica líquida das exportações e acrescida das importações – apresentou forte crescimento, com avanço de 20% em junho. Com isso, o resultado do segundo trimestre ficou positivo em 2,3%. Entre os componentes do Came, enquanto a produção interna de bens de capital líquida de exportações cresceu 16,8%, a importação de bens de capital avançou 15,2% na margem.

O indicador de construção civil, por sua vez, também recuperou boa parte das perdas ocorridas em maio, apresentando crescimento de 9,7% na série dessazonalizada. Ainda assim, o setor encerrou o segundo trimestre de 2018 com retração de 3,4% ante o período imediatamente anterior. Por fim, o terceiro componente da FBCF, classificado como outros ativos fixos, permaneceu estável na passagem de maio para junho.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, os resultados foram heterogêneos. O destaque voltou a ser o Came, que encerrou o segundo trimestre com alta de 17,2%, após novo avanço em junho. Já a construção civil foi o único componente a registrar queda na comparação interanual, ficando 0,7% abaixo do patamar verificado no segundo trimestre de 2017.

Tabela - Indicador Ipea FBCF jun18

Gráfico indicador Ipea FBCF jun16

Acesse aqui a planilha com o Índice Ipea mensal de FBCF (índice 1995=100)



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Indicador Ipea Mensal de FBCF – maio de 2018

Por Leonardo Mello de Carvalho

Investimentos sofrem forte queda de 11,3% em maio

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) aponta retração de 11,3% em maio em relação a abril de 2018, na série com ajuste sazonal. Com esse resultado, explicado em grande parte pelos efeitos da greve dos caminhoneiros, os investimentos recuaram 1,2% no trimestre terminado em maio, também na série dessazonalizada. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador atingiu patamar 4,5% inferior ao verificado em maio de 2017. No acumulado em doze meses, o indicador ainda registra resultado positivo, com alta de 1,3%.

Na comparação com o ajuste sazonal, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) – cuja estimativa corresponde à sua produção interna líquida das exportações, e acrescida das importações – apresentou recuo de 14,6% em maio. Entre os componentes do Came, enquanto a produção interna de bens de capital líquida de exportações caiu 12,8%, a importação de bens de capital retraiu 9,8% na margem, resultado que sucedeu alta de 6% observada no período anterior.

O indicador de construção civil, por sua vez, também foi afetado pela greve em maio, recuando 11,5% na série dessazonalizada. Com isso, o setor encerrou o trimestre terminado em maio com retração de 3,6% ante o período imediatamente anterior. Por fim, o terceiro componente da FBCF, classificado como “outros ativos fixos”, voltou a exercer efeito negativo no desempenho dos investimentos em maio, registrando queda de 4,7% na margem.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o desempenho foi menos negativo. Após a expressiva alta de 33,5% em abril, o ritmo de crescimento do Came desacelerou, caindo para 1,3% em maio. Por sua vez, enquanto a construção civil registrou queda de 7,6%, o componente outros ativos fixos atingiu patamar 0,9% inferior ao verificado em maio de 2017.

Tabela-Indicador-Ipea-FBCF-mai18

Gráfico-Indicador-Ipea-FBCF-mai18

Acesse aqui a planilha com o Índice Ipea mensal de FBCF (índice 1995=100)



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Indicador Ipea de FBCF – abril de 2018

Por Leonardo Mello de Carvalho

Investimentos iniciaram o segundo trimestre com crescimento

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) aponta alta de 1,5% em abril em relação a março de 2018, na série com ajuste sazonal. Essa foi a terceira variação positiva dos investimentos, que avançaram 2% no trimestre terminado em abril, também na série dessazonalizada. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador atingiu patamar 13,1% superior ao verificado em abril de 2017. No acumulado em doze meses, após 44 períodos de retração, o indicador registrou resultado positivo, com alta de 1,4%.

Na comparação com o ajuste sazonal, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) – cuja estimativa corresponde à sua produção interna líquida das exportações e acrescida das importações – apresentou avanço de 2,9% em abril. Entre os componentes do Came, enquanto a produção interna de bens de capital líquida de exportações cresceu 0,3%, a importação de bens de capital avançou expressivos 13,9% na margem, resultado que sucedeu queda de 5,7% observada no período anterior.

O indicador de construção civil, por sua vez, também registrou desempenho positivo em abril, avançando 1,1% na série dessazonalizada. Ainda assim, o setor encerrou o trimestre, terminado em abril, com pequena retração de 0,1% ante o período imediatamente anterior. Por fim, o terceiro componente da FBCF, classificado como “outros ativos fixos”, exerceu efeito negativo no desempenho dos investimentos em abril, registrando queda de 1% na margem.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o bom desempenho foi generalizado. O destaque foi o Came, cuja expressiva alta de 33,1% foi, em parte, explicada por uma base de comparação reduzida em abril de 2017. Por sua vez, enquanto a construção civil registrou crescimento de 6,4%, o componente outros ativos fixos atingiu patamar 5,4% superior ao verificado em abril de 2017.

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Acesse aqui a planilha com o Índice Ipea mensal de FBCF (índice 1995=100)



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Indicador Ipea de FBCF – março e 1º trimestre de 2018

Por Leonardo Mello de Carvalho

Investimentos voltam a crescer em março, fechando o 1o trimestre com alta de 0,3%

O Indicador Ipea de formação bruta de capital fixo (FBCF) aponta alta de 0,8% em março em relação a fevereiro de 2018, na série com ajuste sazonal. Com este resultado, que sucedeu um crescimento de 1,9%, o indicador de investimentos encerra o primeiro trimestre com variação positiva de 0,3% sobre o trimestre anterior, também na série ajustada sazonalmente. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador atingiu patamar 3,4% superior ao verificado em março de 2018. Já na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, o investimento registrou uma expansão de 3,3%. Com isso, a queda no resultado acumulado em doze meses ficou em 0,1%.

Tabela - Indicador Ipea FBCF mar18

Na comparação com o ajuste sazonal, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) – cuja estimativa corresponde à sua produção interna líquida das exportações e acrescida das importações – apresentou avanço de 2,2% em março. Entre os componentes do Came, enquanto a produção interna de bens de capital cresceu 1,8%, a importação de bens de capital recuou 4,8% na margem, devolvendo parte do forte crescimento observado no período anterior (12,8%).

O indicador de construção civil, por sua vez, apresentou crescimento mais modesto, avançando 0,2% na série dessazonalizada, resultado este que sucedeu duas quedas consecutivas. Com isso, o setor encerrou o primeiro trimestre de 2018 com retração de 0,6% ante o último trimestre do ano passado. Por fim, o terceiro componente da FBCF, classificado como “outros ativos fixos”, também contribuiu positivamente para o desempenho dos investimentos, registrando avanço de 0,6% em março.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, os resultados continuam bastante positivos. O destaque voltou a ser o Came, que encerrou o primeiro trimestre com alta de 15,7%, após novo avanço em março. Já a construção civil foi o único componente a registrar queda na comparação interanual, ficando 0,9% abaixo do patamar verificado no primeiro trimestre de 2017.

Acesse aqui a planilha com o Índice Ipea mensal de FBCF (índice 1995=100)



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Indicador Ipea Mensal de FBCF – fevereiro de 2018

Por Leonardo Mello de Carvalho

Investimentos apresentam avanço de 1,7% em fevereiro

O Indicador Ipea Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) aponta uma alta de 1,7% em fevereiro em relação a janeiro, na série com ajuste sazonal. Esse resultado compensa parte do recuo registrado no primeiro mês de 2018 (–2,4%). Na comparação dessazonalizada em médias móveis, o trimestre terminado em fevereiro cresceu 1,9% sobre o trimestre terminado em novembro de 2017. Por sua vez, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador voltou a crescer, atingindo patamar 2,9% superior ao verificado em fevereiro de 2017. Dessa forma, o indicador acumula alta de 3,4% no primeiro bimestre do ano.

Na comparação dessazonalizada, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) – cuja estimativa corresponde à sua produção doméstica líquida das exportações e acrescida das importações – foi o destaque positivo, apresentando avanço de 6,2% entre os meses de fevereiro e janeiro. Entre os componentes do Came, enquanto a produção doméstica de bens de capital líquida de exportações cresceu 2,9%, a importação de bens de capital registrou forte alta na margem, com expansão de 12,3%.

O indicador de construção civil se manteve praticamente estável em fevereiro, registrando crescimento de 0,1% na série dessazonalizada, resultado este que sucedeu queda de 2,3% no período anterior. Na média móvel trimestral, o setor registrou alta de 1,2%. Por fim, o terceiro componente da FBCF, classificado como “outros ativos fixos”, também contribuiu positivamente para o desempenho dos investimentos, registrando avanço de 0,2% em fevereiro.

Na comparação contra o mesmo período do ano anterior, o resultado foi heterogêneo entre os componentes do FBCF. Enquanto o Came registrou alta de 17,3%, a construção civil e o componente outros recuaram 1,9% e 0,5%, respectivamente.

Indicador FBCF fev-18

Acesse aqui a planilha com o Índice Ipea mensal de Formação Bruta de Capital Fixo (índice 1995=100)



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