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Demanda interna por bens industriais inicia o ano de 2018 com ligeira queda de 0,3% em janeiro

Por Leonardo Mello de Carvalho

Indústria extrativa mineral puxou o resultado para baixo com recuo de 14,1%, mas a demanda por bens da indústria de transformação avançou 1,9%.

O Indicador Ipea mensal de Consumo Aparente (CA) de bens industriais – definido como a produção industrial doméstica líquida das exportações e acrescida das importações – registrou queda de 0,3% na comparação entre janeiro e dezembro, na série com ajuste sazonal. No entanto, no trimestre móvel terminado em janeiro, o resultado continua positivo (1,8%). Entre os componentes do consumo aparente, ainda no comparativo entre janeiro deste ano e dezembro de 2017, enquanto a produção doméstica líquida de exportações recuou 0,7% em janeiro, as importações de bens industriais cresceram 5,8.

Na comparação interanual, o indicador voltou a avançar, atingindo patamar 6,8% superior ao observado em janeiro de 2017. Dessa forma, com base no resultado acumulado em 12 meses, a demanda por bens industriais segue registrando ritmo de crescimento mais intenso (4%) que o apresentado pela produção total, mensurada pela Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do IBGE (2,7%).

Com relação às classes de produção, na comparação dessazonalizada, a extrativa mineral foi o destaque negativo, recuando 14,1% em janeiro, resultado que sucedeu alta de 5% em dezembro. Já a demanda por bens da indústria de transformação avançou 1,9% na margem.

Os números de cada segmento industrial e a análise completa do indicador podem ser acessados aqui.

tabela

Gráfico_Indicador Ipea CA_jan-18

Acesse a planilha completa com os resultados



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Demanda interna por bens industriais cresce 2,4% em dezembro, encerrando o ano de 2017 com alta de 4,2%

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente (CA) de Bens Industriais – definido como a produção industrial interna líquida das exportações acrescida das importações – registrou alta de 2,4% na comparação entre dezembro e novembro, na série com ajuste sazonal. Entre os componentes do consumo aparente, a produção doméstica líquida de exportações avançou 2,1% em dezembro, no comparativo contra o período anterior, ao passo que as importações de bens industriais cresceram 2,2%. O indicador avançou ainda na comparação interanual, atingindo patamar 9,7% superior ao observado em dezembro de 2016.

Na comparação entre o quarto trimestre e o trimestre anterior, o resultado na margem também é positivo, com saldo de 2,9%. O resultado anual, por sua vez, mostra que a demanda por bens industriais terminou ao ano de 2017 com alta (de 4,2%), acima do crescimento da produção nacional mensurada pela Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do IBGE (que foi de 2,5%).

Tabela-Indicador-Ipea-Consumo Aparente_dez-17

Consumo aparente_dez-17_graf1

Com relação às classes de produção, na comparação dessazonalizada, a extrativa mineral avançou 3,8% em dezembro, resultado que sucedeu alta de 4,1% em novembro. Já a demanda por bens da indústria de transformação avançou 1,4% na margem. Ainda nessa mesma base de comparação, foi verificado um crescimento em 17 segmentos, de um total de 22, aumentando o índice de difusão (que mede a porcentagem dos segmentos da indústria de transformação com aumento em comparação ao período anterior, após ajuste sazonal) para 77%, ante 59% do período anterior. Entre aqueles com maior peso, contribuíram positivamente outros equipamentos de transporte, com alta de 40,1% na margem, e veículos automotivos, com expansão de 8,3%.

Leia a análise completa do indicador

Acesse a planilha completa com os resultados



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Demanda interna por bens industriais cresce 1,9% em novembro

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea mensal de Consumo Aparente (CA) de bens industriais – definido como a produção industrial doméstica, acrescida das importações e diminuída das exportações – registrou alta de 1,9% na comparação entre novembro e outubro, na série com ajuste sazonal. Na comparação entre o trimestre terminado em novembro e aquele terminado em agosto, o resultado na margem também é positivo, com saldo de 2% (ver tabela). O indicador avançou ainda na comparação interanual, atingindo patamar 10,1% superior ao observado em novembro de 2016. Com isso, o ritmo de crescimento da variação acumulada em 12 meses voltou a acelerar, passando de 2,5% para 3,7%. Entre os componentes do consumo aparente, enquanto a produção doméstica líquida de exportações avançou 2,8% em novembro, no comparativo contra o período anterior, as importações de bens industriais apresentaram a segunda queda consecutiva, registrando baixa de 2%.

180110_tabela_consumo_aparente_de_bens_ind

Com relação às classes de produção, a extrativa mineral avançou 4,1% na comparação sazonal, resultado que sucedeu alta de 1,6% em outubro. Já a demanda por bens da indústria de transformação avançou 1,9% na margem. Foi verificado um crescimento em 12 segmentos, de um total de 22, aumentando o índice de difusão (que mede a porcentagem dos segmentos da indústria de transformação com aumento em comparação ao período anterior, após ajuste sazonal) para 55%, ante 50% do período anterior. Entre aqueles com maior peso, contribuíram positivamente a metalurgia, com alta de 7,8% na margem, e o de farmoquímicos, com expansão de 4,7%.

Na comparação interanual, o bom desempenho voltou a ser bastante disseminado, com 18 segmentos registrando variação positiva ante mesmo período de 2016. Os destaques ficaram por conta do consumo aparente de veículos automotivos (16%) e outros equipamentos de transporte, cuja forte alta de 334% registrada em novembro foi explicada por uma base de comparação muito deprimida, resultado associado à exportação de uma plataforma de petróleo naquele período. Por fim, em relação ao resultado acumulado no ano, 14 segmentos apresentaram variação positiva até o mês de novembro.

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Acesse aqui a planilha completa do Consumo Aparente (Novembro de 2017)



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Demanda interna por bens industriais recua 1,1% em outubro

Por Leonardo Mello de Carvalho

Na comparação com o outubro de 2016, houve alta de 8,1%

O Indicador Ipea mensal de Consumo Aparente (CA) de bens industriais – definido como a produção industrial doméstica, acrescida das importações e diminuída das exportações – registrou queda de 1,1% na comparação entre outubro e setembro, na série com ajuste sazonal. Apesar dessa flutuação, na comparação entre o trimestre terminado em outubro e o terminado em julho, o resultado na margem ainda é bastante positivo, com alta de 3,1% (ver tabela). Já na comparação interanual, o indicador registrou variação positiva, atingindo patamar 8,1% superior ao observado em outubro de 2016. Com isso, o ritmo de crescimento da variação acumulada em 12 meses acelerou, passando de 1,1% para 2,5%. Entre os componentes do consumo aparente, enquanto a produção doméstica líquida de exportações recuou 0,3% em outubro, no comparativo contra o período anterior, as importações de bens industriais também apresentaram pequena acomodação, registrando queda de 0,2%.

Com relação às classes de produção, a extrativa mineral avançou 1,8% na comparação sazonal, devolvendo a queda ocorrida em setembro. Já a demanda por bens da indústria de transformação recuou 0,3% na margem. Foi verificado um crescimento em 11 segmentos, de um total de 22, reduzindo o índice de difusão (que mede a porcentagem dos segmentos da indústria de transformação com aumento em comparação ao período anterior, após ajuste sazonal) para 50%, ante 59% do período anterior. Entre aqueles com maior peso, contribuíram positivamente o de farmoquímicos, com alta de 9,7% na margem, e o de vestuário, com expansão de 3,1%.

Na comparação interanual, o bom desempenho verificado em outubro foi bastante disseminado, com 18 segmentos registrando variação positiva ante mesmo período de 2016. Os destaques ficam por conta do consumo aparente de veículos automotivos e petróleo e derivados, com altas de 23,1% e 6,8%, respectivamente. Por fim, em relação ao resultado acumulado em 12 meses, 11 segmentos apresentam variação positiva até o mês de outubro.

Tabela-Indicador-Ipea-Consumo Aparente_out-17

Gráficos_Indicador Ipea CA_out-17

Acesse os dados do Indicador Ipea de Consumo Aparente



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Demanda interna por bens industriais avança 2,5% em agosto

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea mensal de Consumo Aparente (CA) de bens industriais – definido como a produção industrial doméstica, acrescida das importações e diminuída das exportações – registrou crescimento de 2,5% na comparação entre agosto e julho, na série com ajuste sazonal (ver tabela). O indicador também cresceu na comparação interanual, atingindo patamar 4,4% superior ao observado em agosto de 2016. Com isso, o ritmo de queda da variação acumulada em 12 meses voltou a arrefecer, passando de 1,6% para 0,7%. Este resultado, quando comparado à produção doméstica – medida pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) do IBGE – que permaneceu praticamente estável no mesmo período (queda de 0,1%), voltou a indicar um escoamento líquido para o setor externo. Entre os componentes do consumo aparente, enquanto a produção doméstica líquida de exportações avançou 1% em agosto, no comparativo contra o período anterior, as importações de bens industriais passaram por expressivo crescimento, com alta de 8,7% livre de efeitos sazonais, deixando perspectivas positivas para o desempenho da indústria nos próximos períodos.

Tabela-Indicador-Ipea-Consumo Aparente_ago-17

Ao se considerar o consumo aparente por grandes categorias econômicas, com exceção dos bens intermediários – que recuaram 2,2% entre os meses de agosto e julho –, todas as demais registraram alta na comparação dessazonalizada. Entre elas, o destaque positivo voltou a ser a categoria bens de consumo duráveis, com alta de 6% na margem. Na comparação contra o mesmo período do ano anterior, o crescimento também foi disseminado. Novamente a categoria de bens intermediários foi a única a registrar variação negativa sobre agosto de 2016.

Com relação às classes de produção, a extrativa mineral registrou o segundo avanço seguido na comparação com ajuste sazonal, com alta de 3,5% em agosto. A demanda por bens da indústria de transformação também acelerou o ritmo de crescimento, avançando 2,8% na margem. Ainda foi verificado um crescimento em 15 segmentos, de um total de 22, elevando o índice de difusão (que mede a porcentagem dos segmentos da indústria de transformação com aumento em comparação ao período anterior, após ajuste sazonal) para 68%, ante 59% em julho e 50% em agosto do ano passado. Entre aqueles com maior peso, contribuíram positivamente o de veículos automotivos, com alta de 6,9% na margem, e o de farmoquímicos, com expansão de 5,7%.

Na comparação interanual, 16 segmentos registraram variação positiva ante agosto de 2016, com destaque também para o consumo aparente de veículos automotivos (+26,2%). Por fim, em relação ao resultado acumulado em 12 meses, 11 segmentos já apresentaram variação positiva até o mês de agosto.

Gráficos_Indicador Ipea CA_ago-17

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Demanda interna por bens industriais avança 1,1% em junho

Por Leonardo Mello de Carvalho e José Ronaldo de Castro Souza Júnior

Segundo trimestre fecha com alta de 0,4%

O Indicador Ipea de Consumo Aparente (CA) da Indústria – definido como produção industrial doméstica, acrescida das importações e diminuída das exportações – registrou alta de 1,1% na comparação entre junho e maio, na série com ajuste sazonal (ver tabela). Com isso, o resultado do segundo trimestre de 2017 ficou 0,4% acima do verificado nos primeiros três meses do ano. Na comparação interanual, o indicador atingiu patamar 3,5% inferior ao observado em junho de 2016. O resultado trimestral também foi negativo, com queda de 1,9%. Por sua vez, a variação acumulada em 12 meses repetiu o resultado do período anterior, recuando 3,1%. Quando comparado à produção doméstica – medida pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), cuja retração nos últimos 12 meses ficou em 1,9% – este resultado voltou a indicar um escoamento líquido para o setor externo. Nessa mesma base de comparação, enquanto as exportações acumularam alta de 2,1% nos 12 meses terminados em junho de 2017, o volume importado de bens industriais aumentou 0,9%, segunda variação positiva após 33 meses.

Tabela-Indicador-Ipea-Consumo Aparente_jun-17

Considerando-se o consumo aparente por grandes categorias econômicas, o maior destaque positivo ficou por conta do setor bens de capital, que registrou crescimento de 4,1% entre os meses de junho e maio, na série dessazonalizada. Por outro lado, a categoria bens de consumo duráveis recuou 7,8% na margem, devolvendo parte do forte crescimento registrado no mês anterior. Ainda assim, encerrou o segundo trimestre com avanço de 1,5%. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a queda foi generalizada. Com exceção do setor de bens de consumo duráveis, todas as demais categorias registraram variação negativa sobre junho de 2016.

Entre os segmentos, verificou-se crescimento em nove de um total de 22, o que levou o índice de difusão para 41%. Entre segmentos com maior peso, contribuíram positivamente o de produtos alimentícios, com alta de 5,2% na margem, e o de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, que registrou expansão de 3,6%. Assim como na comparação dessazonalizada, nove segmentos registraram variação positiva ante junho de 2016. Por fim, em relação ao resultado acumulado em 12 meses, dez segmentos já apresentam variação positiva até o mês de junho, principalmente o de produtos alimentícios e veículos automotores, reboques e carrocerias, que registraram crescimento de 3,5% e 2,5%, respectivamente.

Gráficos_Indicador Ipea CA_jun-17

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