Arquivos da categoria: Inflação

Inflação por faixa de renda – Dezembro/2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revela que, em dezembro, todas as classes apontaram aceleração da inflação na margem. Em termos absolutos, as maiores taxas de inflação no mês foram registradas nos segmentos de renda alta (0,62%) e renda muito baixa (0,61%), refletindo a alta dos alimentos, no primeiro caso, e o reajustes das passagens aéreas, no segundo. Já o segmento de renda média alta foi o que apresentou a menor taxa de inflação no período (0,51%). Com a incorporação desse resultado, nota-se que, embora no acumulado de 2023 todas as faixas de renda tenham apresentado desaceleração da inflação em relação à observada no ano anterior, ela foi bem mais intensa no estrato de renda muito baixa. Por certo, enquanto para as famílias de renda muito baixa a taxa de inflação acumulada no ano recuou de 6,4%, em 2022, para 3,3%, em 2023, a queda da inflação nesse período apurada no segmento de renda alta foi bem mais amena, de 6,8% para 6,2%.

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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – novembro de 2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Tarsylla da Silva de Godoy Oliveira

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Ipea, apresentou variação de 0,31% em novembro de 2023, situando-se 0,13 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2022, a variação foi 0,47 p.p. menor. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula variação de 1,66% nos últimos doze meses.

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Visão Geral da Conjuntura

Por Julia de Medeiros Braga, Mônica Mora Y Araujo e Claudio Roberto Amitrano

Esta Visão Geral da Conjuntura traz uma avaliação sobre o padrão de crescimento da economia brasileira em 2023 e o cenário esperado para 2024. Ainda que resultado do PIB no terceiro trimestre de 2023 tenha revelado um processo de desaceleração, o atual cenário permite delinear um crescimento próxima a 3%.

O ano em geral, e o terceiro trimestre de 2023, em particular, foi marcado pela expansão do mercado interno acompanhada por uma contínua elevação da massa de rendimentos do trabalho ampliada por benefícios sociais, e na elevada contribuição do consumo das famílias ao PIB. O crescimento do consumo interno foi canalizado para serviços,  levando a que o setor contribuísse significativamente para o resultado do PIB.

Notórios também foram o desempenho do setor agropecuário (materializada na supersafra agrícola) e a expansão acima do esperado da produção do petróleo, que criaram as condições necessárias para o Brasil conquistar novos mercados no exterior.

Por outro lado, a indústria de transformação de forma geral apresentou quadro de contínua estagnação. A queda na produção mesmo num cenário de crescimento da demanda pode ser atribuída em parte ao vazamento ao exterior, vislumbrado no aumento da importação de bens duráveis e semi-duráveis.  Esse quadro de deterioração se reflete na dificuldade de retomada dos investimentos

Para 2024, mantivemos nosso cenário de crescimento de 2%. Essa desaceleração em relação à 2023 é justificada principalmente pela queda esperada do valor adicionado da agropecuária (-3,2%), penalizada pela adversidade climática. Porém, outras commodities como petróleo podem ainda mostrar desempenho positivo, dada a competitividade das áreas do pré-sal.

Também importante para manutenção da nossa projeção é nossa expectativa que haverá um contexto de melhora da fragilidade financeira das famílias, com medidas como a continuidade da política de valorização do salário mínimo, o programa de renegociação das dívidas das famílias de baixa renda (o Desenrola Brasil) e a queda da taxa Selic, reverberando sobre o mercado de crédito.

Avaliamos ainda um cenário de reação dos investimentos e do setor industrial. A atuação por parte do BNDES, com elevada aprovação de financiamentos em infraestrutura, os programas do governo federal e locais de obras públicas e de facilitação do crédito, com sistema de garantias, além da trajetória de queda prevista para a taxa de juros Selic e na ponta do crédito, tornam o cenário para o crescimento dos investimentos mais favorável em 2024.

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Análise e Projeções de Inflação

Por:  Maria Andréia P. Lameiras e Marcelo Lima de Moraes

Os dados mais recentes mostram que o processo de desinflação da economia brasileira segue em curso, beneficiado por um desempenho ainda mais favorável dos preços dos bens livres e por uma alta menos intensa dos preços administrados. No acumulado em doze meses, até novembro, a taxa de inflação brasileira, medida IPCA, é de 4,7%, situando-se 1,2 p.p. abaixo da observada no mesmo período do ano anterior. No ano, a variação de preços apontada pelo IPCA é de 4,0%.

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Com efeito, embora o principal foco de pressão sobre a inflação em 2023 tenha origem no comportamento dos preços administrados, com variação, no ano, de 8,8%, deve-se ressaltar que, na margem, esse grupo vem apresentando uma trajetória mais benevolente, repercutindo, sobretudo, a queda do preço da gasolina, nos últimos meses, proporcionada pelo recuo das cotações internacionais do petróleo, combinado à recente apreciação cambial. Adicionalmente, a melhora no desempenho dos alimentos e dos bens industriais, especialmente dos bens de consumo duráveis, com deflações acumuladas no ano de 1,8% e 0,54%, respectivamente, explica esse quadro de maior alívio inflacionário em 2023. Deve-se registar, ainda, que, mesmo diante de uma trajetória de desaceleração, a resiliência da inflação dos serviços livres, com alta de 5,6% no ano, vem impedindo um recuo ainda mais intenso dos índices de preços correntes.

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Inflação por faixa de renda – novembro/2023

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostram que, em novembro, pelo sexto mês consecutivo, a inflação foi mais amena para as famílias de renda mais baixa. Por certo, enquanto a inflação nas três primeiras faixas de renda ficou em 0,20%, em novembro, a taxa apurada pelo segmento de renda alta foi de 0,58%. Desta forma, a variação acumulada no ano registrada pela classe de renda muito baixa (2,6%) segue bem abaixo da taxa observada no segmento de renda alta (5,6%). De modo semelhante, no acumulado em doze meses, a taxa de inflação da classe de renda muito baixa é de 3,4%, ao passo que a faixa de renda alta apresenta variação de preços de bens e serviços bem mais elevada (6,1%).

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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – outubro de 2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Tarsylla da Silva de Godoy Oliveira

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação, calculado pelo Ipea, apresentou variação de 0,18% em outubro de 2023, situando-se 0,13 ponto percentual acima da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2022, a variação foi 0,45 p.p. menor. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula variação de 2,13% nos últimos doze meses.

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Inflação por faixa de renda – Outubro de 2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras

Em outubro, os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostram que, pelo quinto mês consecutivo, a inflação foi mais amena para as famílias de renda mais baixa. De fato, mesmo diante da reversão da trajetória de deflação dos alimentos no domicílio, que muito contribuiu para o comportamento mais favorável da inflação nos segmentos de menor poder aquisitivo, a inflação de 0,13% observada em outubro nas duas faixas de renda mais baixas foi bem inferior à registrada na classe de renda alta (0,55%).

A partir desse contexto, marcado por uma inflação mais moderada nos segmentos menos abastados, a variação acumulada no ano apontada pela classe de renda muito baixa (2,4%) é menos da metade da taxa apurada no segmento de renda alta (5,0%). De modo semelhante, embora com menor discrepância, no acumulado em doze meses, enquanto a taxa de inflação da classe de renda muito baixa é de 3,5%, o estrato de renda alta registra variação de preços de bens e serviços bem mais elevada (5,8%).

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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – setembro de 2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Tarsylla da Silva de Godoy Oliveira

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Ipea, apresentou variação de 0,05% em setembro de 2023, situando-se 0,12 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2022, a variação foi 0,22 p.p. menor. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula uma variação de 2,59% nos últimos doze meses.

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Boletim de expectativas- Outubro de 2023

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este Boletim de Expectativas se baseia nas projeções do Sistema Expectativas de Mercado do Banco Central, também conhecido como Focus, para dar uma visão geral das previsões feitas pelos profissionais que contribuem com a pesquisa, abordando inflação, juros, nível de atividade, finanças públicas e setor externo. Além das médias amostrais, se utiliza também dos desvios-padrão, de maneira a mostrar intervalos de projeção ou a interpretação de três cenários. Para a meta Selic recorre-se também ao mercado de DI Futuro e para a inflação, à estrutura a termo da taxa de juros.

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Inflação por faixa de renda – setembro/2023

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostram que, em setembro, a inflação foi, novamente, mais amena para as famílias de menor poder aquisitivo. Por certo, enquanto a classe de renda muito baixa registrou deflação de 0,02%, beneficiada, especialmente, pela queda dos preços dos alimentos, a faixa de renda alta apontou taxa de 0,57%, impactada, sobretudo, pelos reajustes dos combustíveis. Nota-se ainda que, na comparação com agosto, enquanto os três segmentos de rendas mais baixas registraram desaceleração da inflação, em setembro, os três segmentos seguintes apresentaram taxas mais elevadas.

No acumulado do ano, a faixa de renda muito baixa segue apresentando a menor taxa de inflação (2,3%), ao passo que a maior variação ocorre no segmento de renda alta (4,4%). De modo semelhante, no acumulado em doze meses, enquanto a menor taxa de inflação é verificada na classe de renda muito baixa (3,9%), a mais elevada está no estrato de renda alta (6,4%).

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