Arquivos da categoria: Inflação

Inflação por faixa de renda – fevereiro de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda apontam que, na margem, houve uma aceleração da inflação, em fevereiro, para todas as classes de renda pesquisadas. Em termos absolutos, a maior taxa de inflação foi registrada no segmento de renda média alta (0,88%), refletindo, sobretudo, os reajustes das mensalidades escolares e dos combustíveis. Já a classe de renda muito baixa foi a que registrou a menor inflação no período, com taxa de 0,78%, impactada pelo aumento dos alimentos no domicílio e das tarifas de ônibus urbano e integração.

No acumulado em doze meses até fevereiro, enquanto as famílias de renda muito baixa apresentam a menor taxa de inflação (3,56%), a faixa de renda alta aponta a taxa mais elevada (5,44%).

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Dados Xls



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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – janeiro de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Tarsylla da Silva de Godoy Oliveira

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Ipea, apresentou taxa de variação de 0,69% em janeiro de 2024, situando-se 0,31 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2023, a variação foi 0,18 p.p. maior. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula variação de 1,35% nos últimos doze meses.

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Dados Xls



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Inflação por faixa de renda – janeiro/2024

Por Maria Andréia P. Lameiras

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revela que, em janeiro, à exceção das duas faixas de renda mais baixas, todas as demais classes apontaram desaceleração da inflação na margem. Em termos absolutos, as maiores taxas de inflação no mês foram registradas nos segmentos de renda muito baixa (0,66%) e renda baixa (0,59%), refletindo, sobretudo, a alta nos preços dos alimentos. Em contrapartida, o segmento de renda alta foi o que apresentou a menor taxa de inflação no período (0,04%), beneficiada especialmente pela queda dos preços das passagens aéreas.

Nota-se, entretanto, que, mesmo diante dessa maior pressão inflacionária em janeiro sobre as famílias de renda muito baixa, este grupo ainda é o que apresenta a menor taxa de inflação acumulada em doze meses (3,47%). Já a maior taxa de inflação em doze meses está no segmento de renda alta (5,67%).

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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – dezembro de 2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Tarsylla da Silva de Godoy Oliveira

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação, calculado Ipea, apresentou taxa de variação de 0,38% em dezembro de 2023, situando-se 0,7 ponto percentual acima da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2022, a variação foi 0,49 p.p. menor. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula uma variação de 1,17% nos últimos doze meses.

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Mercados e preços – soja e milho – janeiro de 2024

Por Diego Ferreira e José Ronaldo de C. Souza Jr

Soja
A semeadura está finalizada em quase todas as regiões. Há uma perspectiva de estabilidade na produção doméstica, diante da queda da produtividade e do aumento da área de plantio. Espera-se também que haja queda na participação brasileira nas exportações mundiais e manutenção de preços pressionados devido à alta da produção mundial.

Milho
A semeadura da primeira safra foi finalizada em quase todas as regiões. Já a semeadura da segunda safra deve se iniciar em meados de janeiro. Espera-se queda na produção doméstica, diante da piora da produtividade e da redução da área de plantio. A participação nas exportações mundiais também deve diminuir, reflexo da recuperação argentina e estadunidense. Espera-se valorização de preços domésticos nos próximos meses, ainda que sob contexto de baixa volatilidade.

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Inflação por faixa de renda – Dezembro/2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revela que, em dezembro, todas as classes apontaram aceleração da inflação na margem. Em termos absolutos, as maiores taxas de inflação no mês foram registradas nos segmentos de renda alta (0,62%) e renda muito baixa (0,61%), refletindo a alta dos alimentos, no primeiro caso, e o reajustes das passagens aéreas, no segundo. Já o segmento de renda média alta foi o que apresentou a menor taxa de inflação no período (0,51%). Com a incorporação desse resultado, nota-se que, embora no acumulado de 2023 todas as faixas de renda tenham apresentado desaceleração da inflação em relação à observada no ano anterior, ela foi bem mais intensa no estrato de renda muito baixa. Por certo, enquanto para as famílias de renda muito baixa a taxa de inflação acumulada no ano recuou de 6,4%, em 2022, para 3,3%, em 2023, a queda da inflação nesse período apurada no segmento de renda alta foi bem mais amena, de 6,8% para 6,2%.

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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – novembro de 2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Tarsylla da Silva de Godoy Oliveira

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Ipea, apresentou variação de 0,31% em novembro de 2023, situando-se 0,13 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2022, a variação foi 0,47 p.p. menor. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula variação de 1,66% nos últimos doze meses.

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Visão Geral da Conjuntura

Por Julia de Medeiros Braga, Mônica Mora Y Araujo e Claudio Roberto Amitrano

Esta Visão Geral da Conjuntura traz uma avaliação sobre o padrão de crescimento da economia brasileira em 2023 e o cenário esperado para 2024. Ainda que resultado do PIB no terceiro trimestre de 2023 tenha revelado um processo de desaceleração, o atual cenário permite delinear um crescimento próxima a 3%.

O ano em geral, e o terceiro trimestre de 2023, em particular, foi marcado pela expansão do mercado interno acompanhada por uma contínua elevação da massa de rendimentos do trabalho ampliada por benefícios sociais, e na elevada contribuição do consumo das famílias ao PIB. O crescimento do consumo interno foi canalizado para serviços,  levando a que o setor contribuísse significativamente para o resultado do PIB.

Notórios também foram o desempenho do setor agropecuário (materializada na supersafra agrícola) e a expansão acima do esperado da produção do petróleo, que criaram as condições necessárias para o Brasil conquistar novos mercados no exterior.

Por outro lado, a indústria de transformação de forma geral apresentou quadro de contínua estagnação. A queda na produção mesmo num cenário de crescimento da demanda pode ser atribuída em parte ao vazamento ao exterior, vislumbrado no aumento da importação de bens duráveis e semi-duráveis.  Esse quadro de deterioração se reflete na dificuldade de retomada dos investimentos

Para 2024, mantivemos nosso cenário de crescimento de 2%. Essa desaceleração em relação à 2023 é justificada principalmente pela queda esperada do valor adicionado da agropecuária (-3,2%), penalizada pela adversidade climática. Porém, outras commodities como petróleo podem ainda mostrar desempenho positivo, dada a competitividade das áreas do pré-sal.

Também importante para manutenção da nossa projeção é nossa expectativa que haverá um contexto de melhora da fragilidade financeira das famílias, com medidas como a continuidade da política de valorização do salário mínimo, o programa de renegociação das dívidas das famílias de baixa renda (o Desenrola Brasil) e a queda da taxa Selic, reverberando sobre o mercado de crédito.

Avaliamos ainda um cenário de reação dos investimentos e do setor industrial. A atuação por parte do BNDES, com elevada aprovação de financiamentos em infraestrutura, os programas do governo federal e locais de obras públicas e de facilitação do crédito, com sistema de garantias, além da trajetória de queda prevista para a taxa de juros Selic e na ponta do crédito, tornam o cenário para o crescimento dos investimentos mais favorável em 2024.

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Análise e Projeções de Inflação

Por:  Maria Andréia P. Lameiras e Marcelo Lima de Moraes

Os dados mais recentes mostram que o processo de desinflação da economia brasileira segue em curso, beneficiado por um desempenho ainda mais favorável dos preços dos bens livres e por uma alta menos intensa dos preços administrados. No acumulado em doze meses, até novembro, a taxa de inflação brasileira, medida IPCA, é de 4,7%, situando-se 1,2 p.p. abaixo da observada no mesmo período do ano anterior. No ano, a variação de preços apontada pelo IPCA é de 4,0%.

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Com efeito, embora o principal foco de pressão sobre a inflação em 2023 tenha origem no comportamento dos preços administrados, com variação, no ano, de 8,8%, deve-se ressaltar que, na margem, esse grupo vem apresentando uma trajetória mais benevolente, repercutindo, sobretudo, a queda do preço da gasolina, nos últimos meses, proporcionada pelo recuo das cotações internacionais do petróleo, combinado à recente apreciação cambial. Adicionalmente, a melhora no desempenho dos alimentos e dos bens industriais, especialmente dos bens de consumo duráveis, com deflações acumuladas no ano de 1,8% e 0,54%, respectivamente, explica esse quadro de maior alívio inflacionário em 2023. Deve-se registar, ainda, que, mesmo diante de uma trajetória de desaceleração, a resiliência da inflação dos serviços livres, com alta de 5,6% no ano, vem impedindo um recuo ainda mais intenso dos índices de preços correntes.

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Inflação por faixa de renda – novembro/2023

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostram que, em novembro, pelo sexto mês consecutivo, a inflação foi mais amena para as famílias de renda mais baixa. Por certo, enquanto a inflação nas três primeiras faixas de renda ficou em 0,20%, em novembro, a taxa apurada pelo segmento de renda alta foi de 0,58%. Desta forma, a variação acumulada no ano registrada pela classe de renda muito baixa (2,6%) segue bem abaixo da taxa observada no segmento de renda alta (5,6%). De modo semelhante, no acumulado em doze meses, a taxa de inflação da classe de renda muito baixa é de 3,4%, ao passo que a faixa de renda alta apresenta variação de preços de bens e serviços bem mais elevada (6,1%).

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