Arquivos da categoria: Atividade Econômica

Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de dezembro de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou um avanço de 2,1% na comparação entre dezembro e novembro na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em dezembro registrou expansão de 0,9% na comparação dessazonalizada – resultado já ajustado de acordo com as contas nacionais trimestrais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas comparações com os mesmos períodos de 2022, o indicador mensal apresentou quedas de 2,0% em dezembro, e de 4,4% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram uma retração de 3,0% em 2023.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram uma alta de 3,1% em dezembro, encerrando o trimestre móvel com queda de 1,4%. Quanto a seus componentes, tanto a produção nacional quanto as importações registraram avanço em dezembro, com altas de 3,0% e 5,9%, respectivamente. Já na comparação em médias móveis, enquanto a produção nacional caiu 3,7%, a importação cresceu 1,9%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos encerrou 2023 com uma retração de 9,4%.

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Desempenho do PIB no quarto trimestre de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho e Monica Mora Y Araujo

O PIB, conforme divulgado pelo IBGE, cresceu 2,9% em 2023, com um aumento de 2,1% no quarto trimestre em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior e estabilidade quando cortejado ao terceiro trimestre de 2023, na série livre de efeitos sazonais. O desempenho do PIB no quarto trimestre do ano passado deixa um carregamento estatístico (carry-over) de 0,2% para 2024, ou seja, caso os próximos quatro trimestres apresentem crescimento nulo, o resultado acumulado ao final do ano seria de 0,2%.

No âmbito da produção, o setor agropecuário cresceu 15,1% no acumulado do ano, consubstanciando uma contribuição da ordem de 0,9 ponto percentual (p.p) para o crescimento do PIB em 2023. O quarto trimestre, todavia, revelou um fraco desempenho, com queda de 5,3% na série dessazonalizada e estabilidade na comparação interanual. Já o PIB de serviços manteve o ritmo de crescimento verificado no terceiro trimestre de 2023 e avançou 0,3% na margem no último trimestre de 2023, levando a um crescimento de 2,4% no acumulado do ano e a uma contribuição da ordem de 1,4 p.p. para o resultado do PIB. Em relação ao setor industrial, seu desempenho mostrou aceleração na margem, com avanço de 1,3%, resultado que sucedeu a alta de 0,6% no período anterior. Encerrando 2023 com alta de 1,6%, a atividade da indústria contribuiu com 0,4 p.p. no PIB. É relevante ressaltar, todavia, o caráter heterogêneo entre os seus subsetores. Enquanto as indústrias extrativas, o setor de eletricidade e gás e saneamento contribuíram de forma bastante positiva para o resultado agregado em 2023, o PIB da indústria de transformação colaborou negativamente.

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Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais – dezembro de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou avanço de 1,4% na comparação entre dezembro e novembro na série com ajuste sazonal. O indicador é uma proxy da demanda interna por bens industriais – definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. Esse resultado ocorreu em razão dos aumentos de 0,5% da produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) e de 7,2% das importações de bens industriais, conforme mostra a tabela.

O bom desempenho em dezembro representou o segundo avanço consecutivo na série dessazonalizada. Com isso, o trimestre móvel encerrado em dezembro cresceu 0,6% na margem. Na comparação interanual, todavia, enquanto o indicador mensal caiu 1,9% contra dezembro de 2022, o indicador em médias móveis trimestrais recuou 1,2%. No acumulado em doze meses, a demanda por bens industriais registrou baixa de 2,3% em 2023, contrastando com o cenário de estagnação apontado pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE), como visto no gráfico.

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Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais – novembro de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou avanço de 0,9% na comparação entre novembro e outubro na série com ajuste sazonal. O indicador é uma proxy da demanda interna por bens industriais – definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. Esse resultado ocorreu em razão do aumento de 1,4% da produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) e da queda de 0,7% das importações de bens industriais, conforme mostra a tabela 1.

O bom desempenho em novembro compensou, em parte, a queda de 1,7% registrada em outubro. Com isso, o trimestre móvel encerrado em novembro caiu 1,0% na margem. Na comparação interanual, enquanto o indicador mensal cresceu 0,7% contra novembro de 2022, o indicador em médias móveis trimestrais recuou 1,5%. No acumulado em doze meses, a demanda por bens industriais registrou baixa de 2,3%, contrastando com o cenário de estagnação apontado pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE), como visto no gráfico 1.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de novembro de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos na construção civil e em outros ativos fixos, registrou queda de 0,5% na comparação entre novembro e outubro na série com ajuste sazonal. O resultado representou a sexta queda consecutiva na margem. Com isso, o trimestre móvel encerrado em novembro registrou retração de 3,3% na comparação dessazonalizada. Vale notar que o indicador se situa 22,9% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013.
Nas comparações com os mesmos períodos de 2022, o indicador mensal apresentou quedas de 8,4% em novembro e de 8,8% no trimestre móvel. Em relação aos primeiros onze meses de 2022, o resultado também é negativo (-3,7%). No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram retração de 3,5% em novembro.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram avanço de 0,2% em novembro, encerrando o trimestre móvel com queda de 3,8%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional caiu 0,5% em novembro, a importação cresceu 4,9% no mesmo período. Já na comparação em médias móveis, tanto a produção nacional quanto as importações registraram recuo, com quedas de 2,5% e 10,9%, respectivamente. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou retração de 8,8%.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de outubro de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma queda de 1,9% na comparação entre outubro e setembro na série com ajuste sazonal. O resultado representou a quinta queda consecutiva na margem. Com isso, o trimestre móvel encerrado em outubro registrou retração de 3,5% na comparação dessazonalizada. Vale notar que o indicador se situa 23,3% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013.

Nas comparações com os mesmos períodos de 2022, o indicador mensal apresentou quedas de 10,7% em outubro e de 8,5% no trimestre móvel. Em relação aos primeiros dez meses de 2022, o resultado também é negativo (-3,4%). No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram uma retração de 2,7% em outubro.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um recuo de 1,6% em outubro, encerrando o trimestre móvel com queda de 5,0%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional caiu 7,8% em outubro, a importação cresceu 7,9% no mesmo período, encerrando o trimestre móvel com baixa de 14,6%. Nessa mesma base de comparação, a produção nacional encerrou o período com queda de 2,4%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou uma retração de 6,8%.

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Investimento líquido e estoque de capital: atualização de dados desagregados de 2021 e agregados do terceiro trimestre de 2023

Por José Ronaldo de C. Souza Jr. e Felipe M. Cornelio 

Esta Nota atualiza as séries do Indicador Ipea de investimento líquido e estoque de capital até o terceiro trimestre de 2023. Com a divulgação dos dados anuais de 2021 do Sistema de Contas Nacionais pelo IBGE, todos os dados a partir desse ano foram revisados. No caso do estoque de capital, os dados anuais de 2021 permitem estimativas de melhor qualidade e a desagregação por componente, incluindo três categorias de construção – infraestrutura, residencial e demais estruturas. Em 2021, todos os componentes da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) apresentaram um aumento expressivo. Em particular, destaca-se o desempenho da construção de infraestrutura, que mostrou um crescimento robusto, quase 15%, mantendo a tendência de alta observada em 2020, em meio à crise da covid-19. Esse aumento notável na FBCF de 2021 resultou em um investimento líquido positivo para a economia como um todo, indicando que o estoque de capital estava em crescimento. A categoria de máquinas e equipamentos foi a única a registrar um valor negativo, embora este tenha sido menor do que no ano anterior. Nos meses mais recentes, especialmente entre junho de 2022 e maio de 2023, a trajetória de recuperação do investimento líquido anteriormente observada não se manteve. Contudo, de junho a setembro de 2023, houve uma retomada do investimento líquido positivo. Essa recuperação, no entanto, foi mais impulsionada pela redução na depreciação do que por um aumento substancial nos investimentos.

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Indicadores de indústria, comércio e serviços

Por Leonardo Mello de Carvalho

A maioria dos indicadores de atividade setoriais registrou crescimento no acumulado do ano até o mês de outubro. Todavia, o desempenho ao longo dos últimos meses, na comparação em médias móveis trimestrais, indica uma desaceleração nas taxas de crescimento na margem. Entre os principais setores, o destaque negativo continua sendo a produção industrial, que, segundo a PIM-PF, encerrou o mês de outubro com crescimento nulo no acumulado no ano. Ao longo desse período, sua produção manteve um ritmo anêmico de crescimento, evidenciado por uma trajetória próxima à estagnação. O resultado em outubro deixa um carry-over ligeiramente positivo para o quarto trimestre (0,2%). Já o comércio varejista (conceito ampliado), de acordo com a PMC, registrou um desempenho mais positivo, acumulando, em termos anuais, um crescimento de 2,4% nos primeiros dez meses de 2023. Porém, na comparação dessazonalizada, sua trajetória em médias móveis exibiu comportamento negativo ao longo do terceiro trimestre, com alguma recuperação em outubro. Com isso, o carry-over para o quarto trimestre ficou em -0,2%. Vale destacar o bom desempenho do varejo no conceito restrito no mesmo período. Composto por segmentos menos dependentes de crédito, a trajetória ao longo do terceiro trimestre mostrou aceleração na margem, resultado mais próximo do crescimento exibido pelo consumo das famílias no PIB. Por fim, segundo a PMS, a receita real de serviços apresentou um crescimento de 3,1% no acumulado do ano, quando comparado ao mesmo período de 2022. Assim como os demais setores produtivos, sua trajetória em médias móveis na margem aponta para uma desaceleração. Com a queda de 1,3% na margem registrada em outubro, a terceira consecutiva nessa base de comparação, o setor inicia o quarto trimestre com um carry-over de -1,3%.

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Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais – Outubro de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou queda de 1,0% na comparação entre outubro e setembro na série com ajuste sazonal. O indicador é uma proxy da demanda interna por bens industriais – definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. Esse resultado ocorreu em razão do recuo de 0,9% da produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) e da queda de 1,6% das importações de bens industriais, conforme mostra a tabela 1.

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O fraco desempenho em outubro sucedeu um crescimento nulo registrado em setembro, implicando uma queda de 1,2% no trimestre móvel encerrado em outubro, na margem. Já na comparação interanual ocorreram recuos de 2,5% do indicador mensal contra outubro do ano passado e de 2,6% no trimestre móvel em relação ao verificado no mesmo período de 2022. No acumulado em doze meses, a demanda por bens industriais registrou baixa de 2,7%, indicando uma piora em relação ao cenário de estagnação apontado pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE), como visto no gráfico 1.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de setembro de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma queda de 1,4% na comparação entre setembro e agosto na série com ajuste sazonal. O resultado representou a quarta queda consecutiva na margem. Com isso, o trimestre móvel encerrado em setembro registrou retração de 2,5% na comparação dessazonalizada – resultado já ajustado de acordo com as contas nacionais trimestrais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale notar que o indicador se situa 21,6% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013.

Nas comparações com os mesmos períodos de 2022, o indicador mensal apresentou quedas de 9,1% em setembro, e de 6,8% no trimestre móvel. Em relação aos primeiros nove meses de 2022, o resultado também é negativo (-2,5%). No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram uma retração de 1,1% em setembro.

 Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um recuo de 0,3% em setembro, encerrando o trimestre móvel com queda de 1,7%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional cresceu 4,9% em setembro, a importação caiu 9,7% no mesmo período, encerrando o trimestre móvel com baixa de 11,3%. Nessa mesma base de comparação, a produção nacional encerrou o período com queda de 0,3%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou uma retração de 3,8%.

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