Inflação

Por Maria Andréia P. Lameiras e Marcelo L. de Moraes

A crise provocada pela pandemia da Covid-19 está tendo um significativo impacto deflacionário, especialmente nos setores mais afetados pelo isolamento social – serviços e bens de consumo duráveis. As fortes deflações registradas pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em abril e maio já dão indícios de que a taxa de inflação projetada para 2020 ficará abaixo da esperada no trimestre anterior. Adicionalmente, a expectativa de uma retomada gradual da demanda, aliada à capacidade ociosa presente na maioria dos setores produtivos e à redução dos custos de mão de obra e aluguéis, deve manter uma trajetória bem comportada para os preços dos serviços e bens livres. Dentro desse contexto, a projeção do Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea é de a inflação (medida pelo IPCA) encerrando o ano em 1,8%, o que representa uma redução de 1,1 ponto percentual (p.p.) em relação à última taxa projetada (2,90%) na visão geral da Carta de Conjuntura de março deste ano.

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