Potencial de teletrabalho na pandemia: um retrato no Brasil e no mundo

Por Geraldo Sandoval Góes, Felipe dos Santos Martins e José Antonio Sena do Nascimento

As medidas de distanciamento social adotadas para conter a disseminação do vírus levam à necessidade da avaliação de quantos trabalhos podem ser realizados remotamente, em casa. Esta Nota Técnica classifica a viabilidade do chamado homework, ou teletrabalho, para todas as profissões da Classificação de Ocupações para Pesquisas Domiciliares (COD) – utilizada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua – e vincula essa classificação às contagens de empregos ocupacionais.

Utilizamos a metodologia desenvolvida por Dingel e Neiman (2020), de aplicação das classificações ocupacionais a 86 países, em que se mostra que as economias de baixa renda têm uma parcela menor de trabalho que podem ser realizados remotamente. Nesse estudo, o Brasil ocupou a 47ª posição, com um percentual de 25,7% de teletrabalho. Na adequação desse trabalho para o Brasil, utilizando a COD, constatamos que 22,7% dos empregos no Brasil podem ser realizados inteiramente em casa, com variações significativas entre as diferentes Unidades da Federação (UFs) e os tipos de atividades ocupacionais.

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