Boletim de expectativas

Por Estêvão Kopschitz X. Bastos

Este boletim apresenta uma compilação de expectativas para diversas variáveis econômicas, coletadas de diferentes fontes. A recente desvalorização do real, neste mês de novembro, não afetou as expectativas para o câmbio nos anos seguintes, que continuam indicando virtual estabilidade em torno de R$ 4,00. Ao longo dos últimos doze meses, as projeções para o PIB de 2020 têm passado por flutuações no intervalo entre 2,0% e 2,8%. O movimento recente tem sido de alta, estando a mediana das projeções, atualmente, em 2,2%. Quanto à Selic, segundo a mediana da pesquisa Focus/BCB, o mercado acredita que, além do corte de 0,5 ponto de porcentagem (p.p.) na próxima reunião do Copom, em dezembro, haveria mais um de 0,25 p.p. na primeira reunião de 2020, e que o nível de 4,25% permaneceria por todo o ano que vem. Os juros reais esperados também vêm se reduzindo: para os títulos públicos de prazo de cinco anos, estão em 2,3%. As expectativas de inflação para este ano têm subindo um pouco, mas a taxa esperada continua bem abaixo da meta. Para 2020, a inflação projetada continua caindo. As de 2021 e 2022 estão perfeitamente ancoradas nas respectivas metas, 3,75% e 3,50%. Por fim, são apresentadas projeções para o resultado primário e para a dívida pública recentemente divulgadas pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e pela Instituição Fiscal Independente (IFI), cotejadas com os cenários regularmente coletados junto ao mercado pelo Focus/BCB e pelo Prisma Fiscal/STN. Embora com algumas diferenças, a mensagem comum é de recuperação do resultado primário e de estabilização e queda da dívida.

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