Por que os alimentos levaram o IPCA de junho de 2018 à maior alta desde 1995?

Por Ana Cecília Kreter, Jefferson Staduto e José Ronaldo de Castro S. Júnior

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, no dia 6 de julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de junho. O setor agropecuário, que vinha contribuindo fortemente para a estabilidade do IPCA, acabou sendo um dos responsáveis pela maior alta do índice desde 1995.

De fato, este setor tem assumido um papel cada vez mais estratégico na economia do país. Dada sua contribuição decisiva tanto para a oferta interna de alimentos e matérias-primas quanto para o equilíbrio na balança comercial, o setor vem impactando expressivamente no comércio exterior e no nível de atividade, com forte encadeamento para frente. Também há uma relação direta entre preço de produtos agropecuários e inflação. Representados pelo grupo “alimentos e bebidas”, estes produtos são responsáveis por 24,27% do IPCA, possuindo a maior participação percentual. Dentro deste grupo encontra-se ainda a “alimentação no domicílio”, que representa 15,61% do IPCA global.

Esta Nota Técnica tem como objetivo analisar o comportamento dos preços dos produtos agropecuários que compõem o grupo alimentos e bebidas e apresentar por que razão o impacto desses produtos foi tão alto no IPCA do mês de junho.

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