Demanda interna por bens industriais cresce 2,4% em dezembro, encerrando o ano de 2017 com alta de 4,2%

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente (CA) de Bens Industriais – definido como a produção industrial interna líquida das exportações acrescida das importações – registrou alta de 2,4% na comparação entre dezembro e novembro, na série com ajuste sazonal. Entre os componentes do consumo aparente, a produção doméstica líquida de exportações avançou 2,1% em dezembro, no comparativo contra o período anterior, ao passo que as importações de bens industriais cresceram 2,2%. O indicador avançou ainda na comparação interanual, atingindo patamar 9,7% superior ao observado em dezembro de 2016.

Na comparação entre o quarto trimestre e o trimestre anterior, o resultado na margem também é positivo, com saldo de 2,9%. O resultado anual, por sua vez, mostra que a demanda por bens industriais terminou ao ano de 2017 com alta (de 4,2%), acima do crescimento da produção nacional mensurada pela Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do IBGE (que foi de 2,5%).

Tabela-Indicador-Ipea-Consumo Aparente_dez-17

Consumo aparente_dez-17_graf1

Com relação às classes de produção, na comparação dessazonalizada, a extrativa mineral avançou 3,8% em dezembro, resultado que sucedeu alta de 4,1% em novembro. Já a demanda por bens da indústria de transformação avançou 1,4% na margem. Ainda nessa mesma base de comparação, foi verificado um crescimento em 17 segmentos, de um total de 22, aumentando o índice de difusão (que mede a porcentagem dos segmentos da indústria de transformação com aumento em comparação ao período anterior, após ajuste sazonal) para 77%, ante 59% do período anterior. Entre aqueles com maior peso, contribuíram positivamente outros equipamentos de transporte, com alta de 40,1% na margem, e veículos automotivos, com expansão de 8,3%.

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