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Guia é referência para busca de ferramentas em RS e sustentabilidade

O guia "Gestão do Conhecimento - Compêndio para Sustentabilidade: Ferramentas de Gestão de Responsabilidade Socioambiental" reúne ferramentas de gestão desenvolvidas pelos setores público, privado e sociedade civil de 33 países. Idealizado e organizado por Anne Louette, do Instituto Antakarana, a publicação servirá de referência para aqueles que se interessam pelos temas Responsabilidade Socioambiental (RSA) e Sustentabilidade, pois é o primeiro a reunir experiências em um só lugar.

As informações contidas no livro ainda podem ser acessadas na internet através de um site especialmente desenvolvido para que os mentores das ferramentas de gestão as atualizem e revisem e para que novas ferramentas possam ser inseridas. O veículo também serve como canal de interlocução entre as organizações e os gestores, garantindo o intercâmbio de procedimentos de sucesso de um país para outro.

Izalco Sardenberg, superintendente do recém-criado Instituto Bovespa de Responsabilidade Social e Ambiental, ressalta a importância da iniciativa. "Anne é uma militante apaixonada pela causa da sustentabilidade. Ela teve a idéia de desenvolver esse trabalho - que preenche realmente uma lacuna importante na área -, porque existem muitas instituições, empresas com suas ferramentas e projetos, e não existia um local em que se pudessem encontrar todas juntas para se ter uma compreensão do painel da sustentabilidade no Brasil", explica. De acordo com ele, esse é o grande diferencial do documento, que traz ainda como vantagem adicional a sua versão on-line, que possibilita às instituições fazerem as suas atualizações no site e apresentar ferramentas e projetos novos.

Primeira Bolsa do mundo a se tornar signatária do Pacto Global, a Bovespa foi escolhida por Anne para o lançamento do guia, em dezembro, e tem algumas de suas ferramentas presentes no compêndio. "Fiz questão de pedir este espaço porque acho que uma Bolsa de Valores ter o trabalho e a performance que tem nessa área é de tirar o chapéu. A Bovespa está sendo copiada e procurada mundialmente para repassar tudo que ela faz aqui no Brasil. Não é por acaso que tem quase seis páginas na publicação", justifica.

Para transformar a idéia em realidade, Anne buscou apoio de grandes empresas nacionais. Ela fez questão de produzir um material de distribuição gratuita. "Tudo que eu sei sobre responsabilidade social, recebi de graça, com manuais distribuídos, palestras, fóruns, conferências. E graças à Petrobras, a Comgás e à AES Tietê, a gente pode distribuir essa publicação. Quero agradecer especialmente a Comgás, que está com a gente desde 2006."

Angélica Pinto, da Comgás, explica que a empresa apoiou o projeto por acreditar na importância da profissionalização na área. "O tema está crescendo, atraindo pessoas que, mesmo não trabalhando com sustentabilidade, acreditam nisso. Parece uma coisa que qualquer um pega e fala que está fazendo, mas a área demanda muito preparo. Você tem que empreender esforço de forma persistente, vai lidar com vários paradigmas e vai precisar de muito diálogo, o que exige vocação e preparo. E, assim como a Anne, aprendi na prática e com aquilo que me foi dado de graça", comenta.

De acordo com Wilson Magalhães, da Petrobrás, é tardia a atuação do brasileiro em relação ao tema. "Já se falava em responsabilidade no século XIX, e  somente  nas duas últimas décadas nos demos conta de que participamos do mundo. Os empresários conscientes começaram a agir. Acho que esse compêndio é um divisor de águas. Com ele passamos a ter um manual. Podemos ou não segui-lo, mas pelo menos é um início."

Roteiro da sustentabilidade

No desenvolvimento do guia, Anne procurou manter a integridade das informações e respeitar a apresentação feita pelos mentores das ferramentas, para trazer ao leitor um retrato fiel de como elas foram concebidas e para que são utilizadas. Para começar, Anne, com uma equipe de vinte pessoas, procurou uma ONG que pudesse abrigar o projeto. "Por várias razões escolhi a Willis Harman House. Já era apaixonada por uma ferramenta chamada The Natural Step, que instigava a minha curiosidade porque eu sabia que o rei da Suécia tinha feito uma cópia para cada escola do país e eu achava isso incomensurável", conta.

Para ela, a organização tem um diferencial em relação aos demais parceiros, patrocinadores e apoiadores do projeto. "A Willis tem uma interlocução não só com empresários, mas também com cientistas, artistas e consultores. Em termos de movimento de responsabilidade social no Brasil ela é diferente."

Simone Ramounoulou, da Willis Harman House, explica o acolhimento que a organização deu ao trabalho. "É importante pensar o que significa para cada um de nós ter este compêndio em mãos. Esse movimento só é feito a partir de uma mudança e de um comprometimento individuais."

O guia

O primeiro capítulo do guia é sobre responsabilidade social na Europa e na América, depois sobre redes de responsabilidade social. "Lamento a gente não ter trabalhado a Ásia e a África. Imagino que os movimentos e ferramentas que eles têm são muito interessantes. Vamos continuar o trabalho, e incluiremos no site", diz Anne. Ela destaca que a publicação fala de instrumentos desenvolvidos nos três setores.

Organismos internacionais, ferramentas setoriais, ferramentas organizacionais (não apenas de empresas), normas e selos ecológicos são algumas das iniciativas apresentadas no compêndio. E o capítulo preferido da organizadora é o último, que fala de valores. "Não adianta a gente trazer um monte de ferramentas para o gestor sem o seu olhar, ou seja, mostrar os valores que ele tem para trabalhar a temática", explica Anne. 

Fonte:  Setor 3 (www.setor3.com.br )


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